Politização na final da Copa: a Croácia colaborou com os nazistas?, por Sergio da Motta e Albuquerque

Politização na final da Copa: a Croácia colaborou com os nazistas?

por Sergio da Motta e Albuquerque

Depois das acusações aos croatas de colaboradores do nazismo, após a classificação deste país para a final da Copa do Mundo de futebol de 2018, é muito bom sabermos qual foi a real situação dos povos da antiga Iugoslávia com relação à cooperações com o regime de Hitler. Como reagiram sérvios, croatas e bósnios, à invasão e domínio nazista durante a Segunda Grande Guerra?

A resposta a este questionamento é decepcionante: entre os três povos ,o número de colaboradores com nazistas foi grande. A diferença principal reside na forma em que se deu esta colaboração, porque a razão para ela foi a mesma: conseguir apoio alemão para defender interessares locais na disputa entre bósnios muçulmanos, croatas católicos ligados ao Ocidente, e sérvios ortodoxos, apoiados por seus primos eslavos, os russos. Sérvios, Croatas e Bósnios colaboraram com os nazistas. Mas nem toda a população da antiga Iugoslávia cooperou com os alemães.

A Croácia, notificou a página oficial deste país na web, com o governo fantoche de Ante Pavelić, introduziu leis raciais, perseguiu sérvios, judeus e inimigos do regime. Tinha apoio de alemães e italianos, e surgiu depois do assassinato do rei da Iugoslávia. Foi um regime infame, que introduziu cedo a construção de campos de extermínio não só de judeus, mas sérvios ortodoxos e outros grupos não-católicos. O Estado Independente da Croácia forçava a conversão forçada ao catolicismo de todos grupos que não professassem a religião católica romana. Que apoiou o infame regime colaboracionista de Pavelić.

Nem todos os croatas, entretanto, apoiaram alianças com a Alemanha. Antes da invasão alemã à Iugoslávia em 1941, durante o antigo regime do rei, o líder croata Vladko Maček havia recusado a formação de um país independente sob proteção germânica. Durante a guerra, o principal líder da guerrilha partisan na região veio da esquerda anti-nazista croata. Seu nome era Josip Broz (mais conhecido com Tito), e ele seria o futuro refundador da Iugoslávia, desta vez como república socialista, ao final da Segunda Grande Guerra.

O sérvios cooperaram com os nazis. Perseguiram judeus, muçulmanos bósnios e croatas. Mas também lutaram contra os nazistas com muita garra. A Servia liderou a resistência local até o levante de 1941, quando o massacre punitivo alemão transferiu a sede da luta anti-fascista para a Bósnia-Herzegovina e Croácia. O site “Holocaustonline.org” iafirmou que os sérvios cooperaram bastante com o regime de Berlim:

A opressão de judeus na Sérvia começou antes da chegada das forças de ocupação de Hitler. Seis meses antes da invasão nazi à Iugoslávia, a Sérvia voluntariamente passou legislação restringindo a participação de judeus na economia, educação e emprego. Um ano depois, em 22 de outubro de 1941, a anti-semita “Grande Mostra Anti-Maçônica” foi aberta na capital da Sérvia, Belgrado. Nazi-fascistas sérvios trabalharam próximos a oficiais nazistas para tornar Belgrado a primeira cidade livre de judeus (“judenfrei”) da Europa. O líder sérvio Milan Nedic fez uma visita oficial a Adolf Hitler em 19 de setembro de 1943, procedendo a ideia que a Sérvia não era lugar para judeus e agradecendo ao “Führer” por sua decisão de exterminar nosso povo na Europa. Através de toda a guerra, o movimento sérvio “Chetnick” permaneceu quase completamente inativo contra as forças de ocupação, e progressivamente colaborou com o Eixo, perdendo reconhecimento internacional como força iugoslava de resistência”.

A colaboração dos bósnios muçulmanos foi a que hoje mais choca o Ocidente. Convencidos, graças à “inspiração” do amigo de Hitler Amin al-Husayni, (o “Grande Mufti” de Jerusalém), os muçulmanos bósnios acabaram recrutados em uma unidade local da SS nazista, a “Waffen-Gebirgs-Division der SS “Handschar.

Esta tropa foi criada para atuação local nos Bálcans. Notaram as cores croatas na farda? O famoso xadrez vermelho e branco? Eram as cores do regime fantoche da Croácia, também. Que não discriminava muçulmanos recrutados pela SS de Himmler. Grande parte dela desertou em rebelião aberta quando soube que seria enviada à frente russa. Oficiais alemães foram executados no levante que levou à deserção da maior parte dos soldados da fracassada SS da Bósnia. Finalmente, os alemães desistiram deles. Alguns foram enviados a campos de trabalhos forçados.

Por a culpa da cooperação com nazistas na Iugoslávia durante a II Grande Guerra apenas na Croácia é ignorar a História. Não podemos esquecer que a França também colaborou com a Alemanha nazista, através da infame República de Vichy – outro regime cliente da Alemanha nazista. Hoje ninguém parece lembrar do fato. Afinal, mesmo com a ascensão da direita em todo o planeta, a Copa do Mundo que trouxe bons jogos. Boa diversão. Ninguém pode dizer que os russos não sabem organizar um espetáculo de massas. Mas esquecer o passado é perigoso. Houve colaboração com nazistas, entre os povos balcânicos. E não apenas dos croatas. Sérvios e bósnios também ajudaram os nazistas. Mais que isto: a simpatia pela direita e o pelo autoritarismo foram uma característica dos anos de 1930 não apenas na Europa, mas em quase todo o mundo.

Os croatas, nesta copa, devem ser julgados pelo futebol que jogaram. Não conseguiram empolgar o público, mas foram valentes e combativos. Jogam um belo futebol de toques de bola, evitam o jogo físico e deixam o adversário jogar. Mais uma vez , em 2018 o peso da tradição teve força na final da Copa. E o sonho croata veio abaixo.

A França parece ter aprendido o segredo sul-americano do jogo bonito: o domínio da bola em pequenos espaços do campo. Com ele, e o talento de seus jogadores, os franceses destruíram o sonho croata. Com muita categoria, temos que reconhecer. Parabéns aos novos bicampeões. Mas chega dessa conversa de “multiculturalismo”, para explicar a segunda conquista mundial do futebol francês. A França não é a campeã porque sua equipe tem muitos africanos, árabes ou outros indivíduos de grupos minoritários. Não há mais espaço para sonhos pueris, surpresas ou mágicas ocultas no futebol globalizado: Europa (e França) compraram sua atual hegemonia no futebol mundial com a força de seu dinheiro.

 
Redação

23 Comentários

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  1. Se nao me engano, não foi lá

    Se nao me engano, não foi lá de longe, da Segunda Guerra, que veio a ligação entre nazismo e seleção croata. Esse rodeio é irrelevante. Pelo que sei, uma porção de jogadores dessa equipe fizeram manifestacoes nazis, cantaram cançoes nazistas. Nesta copa, não em 1940. Não é o passado. Quanto ao fato da Europa comprar talento africano com dinheiro, sem dúvida. Alias, compram brasileiros também, alguns mudam de nacionalidade. Basta olhar na cor da pele de numerosos jogadores da Inglaterra, da Bélgica, da França. Mas é também inegável que, não por acaso, muitos dos melhores jogadores dessas equipes eram os tais africanos ou afro-descendentes. A Croácia também teria dinheiro para comprar africanos, aparentemente. Mas é duvidoso que conseguisse faze-los viver no ambiente de sua concentração. Preferiu comprar Rakitic, que é suiço. Como a Suiça comprou dois albaneses, a bom preço.

    1. A seleção francesa não

      A seleção francesa não comprou jogadores estrangeiros!

      Dos 23 convocados, 20 nasceram na França metropolitana, 2 vieram para a França com a família quando crianças, muito antes de jogarem futebol e um nasceu em guadalupe, que é um Departamento de Ultramar da França, com cidadania francesa nata.

      Não façamos como os racistas franceses, que só consideram franceses os brancos! Todos o que nasceram na França são cidadãos franceses natos! E aqueles que se naturalizaram franceses, que optaram pela cidadania francesa, também são franceses!

      Ninguém diz que o goleiro Alisson Becker é alemão, porque ele descende de alemães! Ninguiém nunca disse que Tafarel é italiano, porque descende de italianos! Ninguém diria a besteira que Pelé é um jogador africano! Porque dizer isso de cidadãos franceses de pele negra?

       

       

      1. Meu caro Morales, defensor do Imperialismo francês.

        Verifique com cuidado quais são os níveis de renda, de emprego, de serviços sociais que tem o que os franceses chamam CÍNICAMENTE seus atuais territórios COLONIAIS de Departamentos Ultramarinhos.

        Realmente é um deboche colocar a imagem do grande Lenin, como imagem de um defensor do COLONIALISMO e IMPERIALISMO.

        Leia, se tiver coragem, A confusão política da esquerda caviar na Copa da Rússia.

    2. De resto, concordo com você

      De resto, concordo com você que o problema não é que uma parte dos croatas foram fascistas na II Guerra. O problema são os JOGADORES croatas que se manifestam a favor do fascismo HOJE!

  2. Sim, mas sem os imigrantes, a

    Sim, mas sem os imigrantes, a França não teria a copa de 98 e nem essa. Não é forçar ideologia, mas o segredo do futuebol é ter um time o mais diversificado possível. Vários tipos de caraterísticas fisiológicas que se adaptam às várias funções que o esporte exige. O MPeppé é um Usain Bolt com técnica futebolísitca. Isso é mortal

    Essa era a “receita” do Brasil, que assombou o mundo a partir de 58. A França é a atual seleção que mais aproveita essa lição. 

    Inclusive podemos pegar o exemplo oposto. Os times africanos apesar de um futebol vistoso, alegre e habilidoso nunca ganha nada. Assim como os escandinavos e os asiáticos. 

    Ok, futebol é futebol e política é política. Mas viva a miscigenação! Nunca é demais lembrar

  3. Mas quem está condenando o

    Mas quem está condenando o POVO croata?

    A condenação foi a de JOGADORES croatas que postaram vídeos cantando músicas de um cantor apologista do grupo fascista croata da II Guerra – a Ustasha – com a saudação fascista ‘za dom spremni”. A condenação foi ao JOGADOR croata Domagoj Vida, que, após a vitória contra a Rússia, fez uma provocativa saudação à Ucrania (“slava Ukraina), cujo governo é apoiado por milícias fascistas (Esquadrão Azov, Svoboda, Pravy Sektor). A condenação foi ao mesmo JOGADOR croata Domagoj Vida, que postou outro vídeo, dizendo: “Que Belgrado queime!” A condenção é ao silêncio dos outros jogadores croatas (se, em um mesa, temos um nazista e nove outras pessoas confortáveis com esse fato, temos 10 nazistas). A condenação é a muitos da TORCIDA croata, que comemoram vitórias com saudações nazistas. Há uma grande tolerância ao fascismo no meio futebolístico oficial croata.

    Em contraste, o autor pode citar alguma manifestação semelhante da seleção sérvia?

    A burguesia francesa colaborou com o nazismo no regime de Vichy, é verdade! Mas algum dos jogadores franceses, dessa seleção de filhos de imigrantes, alguma vez saudou o regime colaboracionista de Vichy? Apoiou celebridades fascistas? Fez gestos fascistas?

    Então, essa passada de pano pra fascista croata por falsa simetria é completamente despropositada!

     

     

    1. Só um detalhe, o país colonialista que matou milhões de……

      africanos, asiáticos e mata até os dias de hoje é a França e não a Croácia.

      Só na Guerra da Argélia, onde o presidente de honra do segundo maior partido político em votos para presidência da república francesa, Jean-Marie le Pen, ajudou a torturar argelinos, ele era paraquedista.

    2. Meu caro, não conspurque a imagem do homem que ……

      Meu caro, não conspurque a imagem do homem que escreveu “O Imperialismo, Fase Superior do Capitalismo” com discursos IMPERIALISTAS, coloque uma fotinho do MACRON.

  4. Caro Sergio
    Adorei sua

    Caro Sergio

    Adorei sua montagem Histórica.

    Mas o time, se não todo, apoia ou é nazista.

    Assim como o futebol brasileiro, nem todos, mas apoiaram ou apoiam o golpe.

    Saudações

  5. Croacia França e o Nazismo.

    Em tempos onde o nazismo  reacende na Europa, é bom que não se esqueçam do governo de Vichy. Uma parte da França também colaborou, também participou do envio de judeus aos campos de concentração. A França colonial foi cruel não apenas na Argélia. E a França de hoje, tão multietnica, não  apagou completamente seu chauvinismo e racismo. Se bateram palma para Zidane, quando a França perdeu a copa e foi desclassificada na primeira fase, as acusações  surgiram contra Evra e outros  ditos na época, como não franceses. Foi uma manifestação clara  desta postura que reacende das cinzas a cada vinte anos na Europa. A cada vinte anos os ovos de serpente eclodem e geram um banho de sangue. Não faz muito tempo na antiga Iugoslávia.

    Croácia e França tem passados condenáveis mas o futuro vai depender crucialmente da diversidade que agora luta para tomar conta da Europa. Mas sem dúvida, quanto a diversidade, a França sai na frente ao menos no futebol. Mas foi bonita a festa pá, e os croatas fizeram bonito no campo de futebol.

  6. Jogadores da atual seleção

    Jogadores da atual seleção Croácia entoaram cânticos da Ustasha, partido nacionalista croata posto no poder em 1941 para servir de governo fantoche aos nazistas. O jogador Vida foi o mais nótorio deles. Além de tudo ofereceu a vitória à Ucrânia, cujo regime atual (Partido Slobovoda) é nazi-fascista. Até a atual presidente croata, festejada muito na nossa mídia e redes sociais, é conservadora e apoiada pela extrema direita croata. Não se trata de associar a Croácia como um todo, mas sim a seleção croata. Gostei muito da vitória francesa nesse caso. 

  7. Só quem não acompanha futebol

    Só quem não acompanha futebol acha que que esta mistura de descendencias  é uma novidade . Não é, existe há mais de 20 anos, basta lembrar a seleção de 1998 com Zidane, Lizarazu, Henry, Thezeghet e Karembeu. É verdade também na Inglaterra, na Bélgica, na Holanda a até certo ponto na Alemanha.

    O problema é o tratamento que se dá aos imigrantes em geral, que vamos combinar é muito ruim em todos os paises, um pouco menos na Alemanha, mas vai piorar uma vez que Merkel vai ter que fazer acordos à direita para governar

  8. O time da Croácia não evita o
    O time da Croácia não evita o contato físico mais bruto. No jogo contra a Argentina, por exemplo, os jogadores croatas foram mais ríspidos do que os jogadores do time sul americano.

    1. Aí que horror!

      Então os Uriguaios e Argentinos e demais sul-americanos deveriam ser afastado do futebol por não serem lá muito adeptos do fair-play.

      1. Eu simplesmente escrevi que,
        Eu simplesmente escrevi que, ao contrário do que está escrito no artigo,o time croata não joga evitando o contato físico. Apenas isso.

  9. Uma discussão inútil que foge da realidade.

    Quantas tropas croatas (francesas) estão na África reprimindo os africanos?

    Qual são as grandes empresas croatas (francesas) que exploram o terceiro mundo?

    Quantos massacres coloniais a Croácia (França) produziu no meio século passado?

    Quantas colônias possuiu a Croácia (França)?

    A moeda croata (francesa) é imposta a algum país africano?

    Talvez estas sejam perguntas objetivas que retiram do subjetivismo coisas forem feitas e respondidas a Croácia estará ausentes em todas elas e a França presente, porém para a maior parte dos MAU INFORMADOS e INGÊNUOS comentaristas deste texto o importante é dizer que croatas foram colaboradores dos nazistas há 71 anos.

    Na Europa o colaboracionismo era evidente mesmo nas forças armadas dos diversos países. Eu mesmo, escutei de um oficial do exército francês em 1972 que ele se arrependia em ter lutado contra os alemães. Sim, um oficial do exército mais forte de toda a Europa, mais forte que o próprio exército alemão, que se entregou ainda com força de resistir ao exército alemão! Houve resistência tanto na Iugoslávia como um todo, porém na França foi na verdade uma verdadeira PIADA em relação ao tamanho e a capacidade do país. Temos que chamar a atenção, que os alemães adotavam a política de represália em que para cada soldado alemão morto eram mortos 100 civis aleatoriamente, e para cada soldado ferido 10 civis. E ninguém falou isto contra a seleção alemã. Por que? Eles são mais bonitinhos?

    Pois bem, se é para apelar ao passado ou mesmo para o presente a França tem um passado e principalmente um PRESENTE colonial muito mais desonroso do que QUALQUER país da Europa.

    Não sei se estes brilhantes comentaristas sabem que até os dias atuais o FRANCO, moeda que saiu de uso com o Euro na França ainda é a moeda em vários países africanos.

    Camarões, República Centro-africana, República do Congo, Gabão, Guin é Equatorial e Tchad adotam o adotam o chamado Franco CFA (CEMAC), e Benin, Burkina Faso, Mali, Níger, Senegal e Togo adotam o Franco da CFA (UEMOA), isto ocorreu desde 1945.

    Qual a vantagem destes CFA’s? As empresas francesas tem facilidade de converter seus lucros em Euros e mandar para a Europa, a burguesia associada ao capitalismo francês pode converter a sua moeda em Euros e colocar em contas privadas na Europa.

    Agora quais são as desvantagens? Estes países tem uma moeda atrelada a Euro perdendo por completo a capacidade de subvalorizar a sua moeda e aumentar suas exportações e diminuir suas importações, além disto a política monetária de todos estes países africanos é regida pelo Banco Central Francês, que inclusive guarda na França 10% ou mais, destas moedas para “manter a estabilidade” das moedas.

    Se levarmos em conta que estas limitações simplesmente eliminam a capacidade de industrialização destes países, ou mesmo de uma agricultura competitiva em relação a Europa, que além da moeda tem uma série de tratados de “livre comércio” com a matriz que impedem a colocação de taxas aduaneiras para proteger qualquer tipo de atividade, por exemplo, os batatas (batatas mesmo, este produto originário da Europa ???), holandeses produzidos naquele imenso país agrícola com extensas áreas agriculturáveis da Holanda (como os leitores podem ser meio toscos, isto é uma ironia!), para ver como o “livre comércio” destrói a África sugiro que assistam o sincericídio feito pela DW alemão chamado “Juego sin límites – La mentira del libre comercio” onde a partir dos 42 minutos o caso da África é mostrado com detalhes.

    Ou seja, pelo que eu saiba a França, explorou no passado, explora no presente e continuará explorando no futuro a miséria da África e dos outras regiões, como a América Latina, mas um jogador croata cantarolou um hino que era utilizados pelos fascistas croatas há 75 anos, isto que é o importante.

    Por favor, caros colegas comentaristas e que gostam de escrever artigos, não sejam IMBECIS e IDIOTAS e caiam nas conversas das Redes Globos internacionais.

  10. Politização do Final da Copa

    O final da Copa, futebolísticamente considerado, aconteceu no dia 06 de julho com a derrota do Brasil para a Bélgica que consagrou a França campeã antecipada, pois junto com o Brasil, apesar dos ‘inhos’ e das vaciladas da CT, eram disparadamente as duas únicas seleções estruturadas para vencerem a Copa, sem ajuda do imponderável em forma de exceção.

    Como o imponderável, após eliminar todos os favoritos do outro lado, não compareceu, feito exceção, nas semifinais e finais, a França cumpriu o roteiro lógico e em jogo treino com a Croácia, como poderia ter sido com a Russia, Suécia ou Inglaterra, sacramentou a conquista, sem precisar decidir contra o Brasil, também antecipadamente, em 10 de julho, quando apenas cumpriu tabela e venceu lógicamente, a exceção que derrotou o Brasil nas quartas de final.

    Quanto a politização de quem é mais fascista, colonialista, colaboracionista, sionista, islamista ou adventista do sétimo dia, deixemos para o Qatar em 2022 sem, Gavião, Arnaldo e Ronalducho. 

    Que beleeeeeeeeza, né, Milkon Leite? 

  11. Apologia (hoje) ao nazismo

    Parece que há uma confusão temporal que atrapalha a compreensão. É verdade que França e Croácia colaboraram com os nazistas. Mas isso foi em 1940…

    A repulsa feita à Croácia foi porque alguns jogadores e assessor fizeram HOJE (2018) apologia ao nazismo. 

    1. Meu caro, alguns jogadores fizeram apologia ao …..

      Meu caro, alguns jogadores fizeram apologia ao Nazismo HOJE, a França faz atos que GUERRA IMPERIALISTA MATANDO PESSOAS HOJE.

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