Semana foi marcada pelo julgamento de policiais que tentaram dar um golpe na Turquia

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

]

Do Opera Mundi

Começaram nesta terça-feira (27/12) em Istambul os primeiros julgamentos de policiais supostamente envolvidos na tentativa de golpe de Estado de 15 de julho na Turquia.

Os 29 policiais julgados nesta terça-feira na 22ª Alta Corte Penal são acusados de uma série de crimes relacionados à tentativa fracassada de golpe em julho, que resultou na morte de 248 pessoas e cerca de 2.200 feridos, segundo a agência de notícias local Anadolu.

Entre os 29 acusados, 25 policiais foram detidos por desobedecer ordens de resistir ao golpe. Eles também são acusados de tentar convencer seus colegas e cidadãos a não se juntarem ao movimento contrário ao golpe em julho, quando dissidentes das Forças Armadas assumiram o controle de várias instituições em Istambul e Ancara mas foram detidos por cidadãos turcos que tomaram as ruas para impedir as unidades do exército de entrarem em prédios governamentais.

Segundo o requisitório, 21 dos réus enfrentam sentenças de prisão perpétua por “tentativa de derrubar a ordem constitucional e o governo”, enquanto os outros oito policiais devem receber sentenças de 7,5 a 15 anos por “associação à organização terrorista armada”. De acordo com a Anadolu, as primeiras audiências durarão quatro dias.

Os supostos líderes do golpe devem ser julgados em Ancara, provavelmente no próximo ano. O governo disse no início deste ano que um novo tribunal seria construído na cidade, pois não havia nenhum grande o suficiente para lidar com um número tão grande de réus.

Desde a tentativa de derrubada do presidente Recep Tayyip Erdogan, cerca de 40.000 pessoas foram presas no país e mais de 100.000 pessoas, entre militares, policiais, funcionários públicos e do setor privado, foram suspensas ou demitidas.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador