Supremo aprova pedido de Trump e proíbe militares transgênero no Exército

Ana Gabriela Sales
Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.
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Foto: Shealah Craighead/White house

do Público

Supremo aprova pedido de Trump e proíbe militares transgénero no Exército

por Liliana Borges

Em meados de 2017, o Presidente norte-americano anunciou a intenção de proibir militares transgénero de se candidatarem ou permanecerem nas forças armadas do país. A directiva foi aprovada esta terça-feira

O Supremo Tribunal norte-americano aprovou esta terça-feira a ordem do Presidente dos EUA de proibir os cidadãos transgénero de se candidatarem ou permanecerem nas forças armadas do país. A proposta de Donald Trump tinha sido rejeitada por uma juíza federal no final de 2017, mas o Supremo Tribunal dá agora razão ao líder norte-americano.

O anúncio de Donald Trump feito em 2017 veio reverter uma directiva do ex-Presidente Barack Obama, que em 2016 havia instruído os três ramos das forças armadas a acolherem pessoas que não se identifiquem com o género que lhes foi atribuído à nascença.

 

Até 2016, a identificação de uma identidade de género diferente da atribuída à nascença tinha de ser mantida em segredo, sob pena de os militares não serem aceites ou serem afastados do serviço.

O passo dado pela Administração Obama, dado em Junho de 2016, dava um ano às forças armadas para se adaptarem à nova realidade, mas acabava de imediato com a discriminação. No entanto, foi travado justamente quando cumpriria um ano desde a sua aplicação.

Quando ainda era candidato à Presidência Donald Trump afirmou numa entrevista ao programa Today, da NBC, que as pessoas transgénero deveriam poder usar a casa de banho em que se sentissem mais confortáveis. Mas desde que tomou posse, que Donald Trump adoptou uma postura mais radical.

Em Outubro de 2018, o New York Times teve acesso a um memorando da Administração Trump que revelava a intenção de definir que o “género” deveria ser determinado “com uma base biológica que seja clara, fundamentada na ciência, objectiva e administrável”, propondo que a definição entre masculino ou feminino se mantenha inalterável depois de ter sido determinada com base na genitália de cada indivíduo à nascença.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o “género” é definido com base nas “características socialmente construídas de mulheres e homens”, tais como as “normas, papéis e relações de e entre grupos de mulheres e homens”. É algo que varia de sociedade para sociedade, e pode sofrer alterações. “É importante ser sensível às várias identidades que não encaixam necessariamente nas categorias sexuais binárias de masculino ou feminino.” 

Ana Gabriela Sales

Repórter do GGN há 8 anos. Graduada em Jornalismo pela Universidade de Santo Amaro. Especializada em produção de conteúdo para as redes sociais.

2 Comentários

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  1. Complexo de inferioridade ao cubo

    Gunter:

    Eu te disse ou nao disse que as traicoes escorpionicas iam acontecer ha 5 anos atraz?  Foi ou nao foi o que eu disse que ia acontecer quando voce celebrou (!!!!!) a entrada official dos gays americanos pra dentro dos militares?

    Hei, eh so passar a decisao pra outro corpus:  viu como foi facil?

  2. O título do post está errado.
    O título do post está errado. A Suprema Corte não aprovou pedido muito menos proibiu trangeneros nas forças armadas. A corte apenas decidiu não suspender medida tomada por Trump até se debruçarem sobre a questão e chegarem a uma decisão definitiva. Tudo é ainda provisório

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