Zona do euro apresenta deflação técnica em dezembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A taxa de inflação na zona do euro foi negativa em -0,2% durante o mês de dezembro, segundo dados divulgados pela agência de estatísticas Eurostat. Com o resultado, os países que adotaram a moeda única registraram inflação negativa pela primeira vez desde outubro de 2009. Em novembro, a inflação estava positiva, em 0,3%.

Em dezembro de 2013, a taxa anual de inflação era de 0,8%. De acordo com os dados divulgados, a taxa negativa registrada em dezembro foi o resultado de uma queda nos preços da energia (6,3% frente a queda de 2,6% em novembro). A única evolução em alta diz respeito aos serviços (1,2%, estável em comparação a novembro).

Para economistas, caso o ritmo persista, a zona do euro pode cair em um período de deflação, caracterizado pela queda prolongada e generalizada de preços e salários, que também afeta o consumo e a atividade econômica.

Para evitar esse cenário, o Banco Central Europeu (BCE), que tem como uma de suas bases manter no médio prazo uma taxa de inflação inferior, mas próxima dos 2%, poderá introduzir novas medidas conforme o modelo adotado pelo Federal Reserve (Fed, banco central) americano nos últimos anos, o “quantitative easing” ou expansão quantitativa consistente em injetar liquidez ao sistema financeiro para estimular a atividade.

 

(com AFP e EFE)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Batendo palmas

    Nassif,

    QE é tudo o que a banca européia deseja, já deve estar batendo palmas e abrindo a champanha.

    Assim co ocorreu em Tio Sam, não se financiará ninguém, não se incentivará a indústra, não haverá empréstimos para coisa nenhuma, a $$ toda direto prás bolsas e mercados de derivativos.

    QE fez a alegria de muita gente graúda, muitos U$ bilhões foram devidamente drenados para o bolso de uns afortunados.

    Sem pretender dar uma de bom samaritano, a grana do QE poderia ter eliminado uma expressiva parte da fome deste mundo.

     

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