A trajetória de Amauri Mascaro Nascimento no direito trabalhista

Da Folha

Amauri Mascaro Nascimento (1932-2014)
 
Um dos precursores do direito trabalhista

ANDRESSA TAFFAREL

DE SÃO PAULO

Amauri Mascaro Nascimento dedicou grande parte de sua vida ao direito trabalhista. No começo, como juiz do Trabalho; depois, por meio de seu escritório e das aulas que ministrou em faculdades.

Foi um dos primeiros estudiosos a criar conceitos e princípios para a área, da qual era considerado um “papa”.

Tornou-se presidente honorário da Academia Nacional de Direito do Trabalho e recebeu a Comenda da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho. Fez parte de diversas entidades e comissões nacionais e internacionais da profissão.

Adorava escrever e pesquisar. Escreveu 36 livros e foi membro da Academia Brasileira de Letras Jurídicas.

Docente emérito da USP, era chamado de “professor paizão” pelos estudantes.

Dividia o direito com outra grande paixão: o futebol. Torcia para o Guarani, de Campinas (SP), sua terra natal, mas podia passar 90 minutos vendo qualquer jogo.

As primeiras partidas da Copa ele acompanhou do hospital. Não estava muito contente com a seleção brasileira –dizia que faltava tática.

Dos gramados, aliás, vinha uma das passagens de sua vida de que mais gostava. Contava ter sido o primeiro a entrevistar Pelé, quando o jogador nem era conhecido e ele trabalhava para uma rádio.

Tinha câncer de próstata. Morreu ontem (24/6), aos 82. Deixa Neuza, sua companheira havia 52 anos, os filhos, Sônia e Marcelo, também advogados, e três netos.

O velório será realizado até o meio-dia de hoje (25/6), na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, centro de São Paulo. A pedido de Amauri, seu corpo será cremado.

Redação

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