Acordo de leniência só é possível se empresas cooperarem, reforça ministro da CGU

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Simão, aproveitou um seminário em São Paulo sobre corrupção, para reforçar seu entendimento de que um acordo de leniência só é possível se as empresas “também manifestam interesse em cooperar”. 
 
Simão fez referência à discussão em voga dos acordos de leniência para as empresas investigadas de envolvimento em corrupção na Petrobras. Elas teriam a pena diminuída caso fechassem acordos de leniência. Por outro lado, o ministro da CGU lembrou que a leniência é baseada na Lei Anticorrupção, o que não impede a aplicação de multas às empresas, punições que devem estar submetidas à legislação atual. 
 
No encontro desta quinta-feira (07), Valdir Simão ressaltou a importância do aperfeiçoamento da gestão pública no combate à corrupção. 
 
“A gestão pública, quando tem mecanismos de controle, diminui a possibilidade da prática de atos de corrupção, pois eleva a percepção de risco de quem quer praticar ato lesivo. E as pessoas acabam percebendo que não vale a pena, pois serão identificadas e punidas”, disse o ministro.
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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