Criminalista José Roberto Batochio vai ao Supremo e afirma que versões que envolvem ex-ministro em suposto repasse de R$ 2 milhões para a campanha de Dilma Rousseff, em 2010, ‘foram construídas no mundo das sombras do cárcere’
A defesa do ex-ministro Antonio Palocci Filho (Governos Lula e Dilma) vai requerer ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogação da homologação das delações premiadas do doleiro Alberto Youssef – peça central da Operação Lava Jato – e do lobista Fernando ‘Falcão’ Soares, o Fernando Baiano, apontado como operador de propinas do PMDB no esquema de corrupção na Petrobrás.
A informação foi divulgada pelo criminalista José Roberto Batochio, defensor do ex-ministro. O advogado ampara sua iniciativa na acareação promovida pela Polícia Federal na última quinta-feira, 5, entre Baiano e o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa (Abastecimento). Frente a frente, Paulo Roberto Costa desmentiu Baiano, que alegou ter se reunido com o ex-diretor da estatal petrolífera no comitê eleitoral de Dilma Rousseff, em 2010, para discutir detalhes de suposto repasse de R$ 2 milhões para a campanha da petista.
“O pedido de revogação está sendo elaborado porque, em primeiro lugar, antes de haver a delação premiada, o sr. Alberto Youssef já anunciou que, em razão de um conluio de cela, um ajuste de xadrez, estavam construindo uma nova delação para justificar a contradição que havia entre os relatos do doleiro e Paulo Roberto Costa”, declarou Batochio.
O criminalista destaca que o próprio Paulo Roberto Costa, quando acareado com Fernando Baiano, na quinta-feira, 5, na Polícia Federal lembrou que o doleiro foi à CPI da Petrobrás e disse ‘olha, vai haver uma delação premiada e um novo delator vai esclarecer o episódio Palocci’.
“Quer dizer que essas delações são construídas no mundo das sombras do cárcere?”, protesta Batochio. “O que estamos verificando é exatamente que essas contradições ficam cada vez piores. Fazem essas articulações para consertar uma contradição que não pode ser consertada nunca.
Porque o que eles disseram é uma grande mentira. O sr. Youssef ajudou a construir essa versão, segundo o próprio termo de acareação (entre Baiano e Paulo Roberto Costa).”
O criminalista aponta para um trecho da acareação realizada na PF em Curitiba, base da Operação Lava Jato, em que Fernando Baiano se confundiu sobre o hotel em que teria se hospedado em Brasília na época do suposto encontro entre ele, Paulo Roberto Costa e Palocci no comitê de campanha de Dilma Rousseff, em 2010. “Essa história de Fernando Baiano dizer, primeiro, que se hospedou no hotel Meliá e depois dizer que pode ter sido no hotel Naum é um dado objetivo, concreto, não é interpretação. Isso mostra que a história é absolutamente mentirosa. Quem é mentiroso não pode receber o benefício da delação premiada. Por isso, vamos pedir ao ministro (Teori Zavascki, do STF) que revogue os benefícios. A Justiça não pode se compadecer com mentiras.”
Para Batochio, ‘a Justiça é a verdade em ação, não pode aceitar uma delação que pode levar ao descrédito absoluto (da Operação Lava Jato)’.
“Independentemente da anulação integral das delações o fato é que alguém precisa denunciar essas mentiras. A Justiça precisa tomar atitude em relação a essas mentiras. O próprio delegado (que promoveu a acareação) ficou muito mal impressionado. O delegado advertiu o sr. Fernando Baiano sobre o risco de ele perder os benefícios da delação premiada. Não se pode dar crédito à utilização inescrupulosa da delação para envolver pessoas inocentes e honestas como é o caso do ministro Palocci, que nunca esteve, nunca recebeu e nunca tratou de qualquer assunto de contribuição de campanha com o sr. Fernando Baiano. A mentira é flagrantemente manifesta. Houve uma conversa prévia no xadrez da Polícia Federal entre Alberto Youssef e Fernando Baiano.”
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GUANTANAMO PARANAENSE
NA CUSTODIA DA PF DO PARANA VALE TUDO…. LITERALMENTE.
Tem que partir pra cima pra frear essa criminosa montagem de
agentes do Estado a serviço da política canhestra de parte de uma elite e de uma oposição que não aceita a vontade do povo e que sempe manipulou os tentáculos do Estado a seu serviço.
Depois de 500 anos isso tem que parar ou vai haver , graças a Deus, uma reaçao dos cidadãos que esperimentaram a inclusão , o resgate de sua cidadania e a mudança das ações do Estado que começa a trabalhar a seu favor,
Que combatamos o ódio daqueles que acostumaram, ao longo de 500 anos, a ter 100 por cento da Bolsa Elite e também que implantaram o terrorismo rentista dos juros escorchantes que sangra todos os nossos recursos e toda a perpectiva de um futuro melhor.
Esse Juiz
O Sérgio Moro, foi esclhido à dedo, tanto no caso Banestado, como agora na Lava Jato. Terá ele dinheiro no exterior tb ?