Advogados que atuam na defesa de Lula lançam “Lawfare Institute” em Londres

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Divulgação

Jornal GGN – Os advogados Cristiano Zanin e Valeska Martins, que atuam na defesa de Lula na Lava Jato, em conjunto com o professor Rafael Valim, lançaram na Universidade de Londres, nesta terça (5), o “Lawfare Institute”. Segundo mensagem divulgada por Zanin nas redes sociais, o objetivo do instituto é “analisar, debater e formular propostas para casos de ‘lawfare’ em todo o mundo.”

O Conselho da instituição será composto por advogados, juristas e professores da Europa, Estados Unidos e da América Latina.

O termo lawfare é usado pela defesa de Lula em situações em que os procuradores de Curitiba ou o juiz Sergio Moro, da Lava Jato, tomam medidas que configuram o uso dos meios jurídicos para fins de perseguição política.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

7 Comentários

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  1. “lawfare é usado pela defesa

    “lawfare é usado pela defesa de Lula em situações em que os procuradores de Curitiba ou o juiz Sergio Moro, da Lava Jato, tomam medidas que configuram o uso dos meios jurídicos para fins de perseguição política”:

    Vai incluir os casos de pedidos de propina de varios milhoes de dolares por “amigos” de juizes?

  2. Boa iniciativa. Mas o

    Boa iniciativa. Mas o problema não está nas leis.

    “Deixem-me controlar o dinheiro de uma nação e não me importo com quem é que faz suas leis”.

    (Mayer Amschel Rothschild)

    O Direito é apenas um dos braços de atuação do capital. Estados nacionais e suas instituições públicas – como as forças armadas – como o dos EUA, outro desses braços. Mas o monstro tem outros braços sendo o mais perigoso – a meu ver – a propaganda comercial e ideológica, que turva consciências e ilude e confunde valores, corações e mentes. Não à toa vivemos a mais profunda desigualdade de poder econômico da História, os tais dos 1% que agora deve ser 0,01%. É mister que o poder político se erga contra tal concentração. Pessoas no poder público que exerçam o poder com objetivos públicos. O resto é corrupção.

    1. Dinheiro, bah!

      O caso de Lula e de Dilma são gravíssimos. Mas pior proporcionalmente, na minha opinião, foi o que fizeram os juízes do Paraná com um jornalista, obrigando-o a estar em mais de um fórum ao mesmo tempo, obrigando-o a viajar sem ter dinheiro para isso… a máfia desse Direito de Lawfare precisa ser caçada e cassada, e isso só acontecerá através do Legislativo e do Executivo por causa do corporativismo do Judiciário. Mas qual foi o “crime” do jornalista e que relação tem isso com o capital? O jornalista denunciou os salários absurdos de juízes e promotores…

  3. Os anti-lulistas

    Os anti-lulistas e anti-trabalhistas viscerais recorreram a todas as modalidades do falso moralismo, estilo “metralhadora giratória”, para incriminar o Partido dos Trabalhadores e seu governo, no intuito de aplicar o golpe legislativo.

    Esperavam ficar por aí. Mas, a coisa saiu do controle e acabou por descortinar a forma como esta República sempre foi governada pelas Elites escravocratas. Sempre foi assim. O governo defensor dos trabalhadores, recém – alçado ao poder, pouco poderia ter feito para mudar práticas centenárias. Dilma tentou. Ficou politicamente isolada.

    “Não vem ao caso”. Precisavam retomar o que sempre “pertenceu” às elites. O poder. Tomaram todos os cuidados para ficarem o mais próximo possível da “legalidade de fachada” para evitar o repúdio internacional, embora tenham cometido vários atropelos jurídicos que dificilmente serão esquecidos pela História, mesmo quando esta for contada pelos vencedores.

    Desmontaram um período próspero, mesmo com todas as práticas “proprineiras”, e enterraram o país numa desenfreada caça às bruxas, afundaram todas as empresas que distribuíam trabalho, criavam desenvolvimento e traziam divisas. Colocaram no poder um desmoralizado “quadrilhão”, que mesmo comprando votos dificilmente permanecerá no poder se este for submetido ao voto popular.

    Passaram a administrar o país como se fosse um banco usurário, uma colônia acessível a todas as rapinas de estrangeiros. Ficam de pires na mão esperando do “mercado” os investimentos, depois de alijarem da economia os cidadãos brasileiros.

    E, como qualquer idiota pode perceber, o crescimento com os trabalhadores brasileiros excluídos, não veio e não virá.

    Devo estar ficando louco, mas vou afirmar que era melhor conviver com o “rouba, mas faz”. A instituição nacional da propina, mola propulsora dos administradores públicos e fornecedores de serviços capaz de fazer o país crescer, do que está mixórdia que aí está.

    Um “quadrilhão” entreguista, que continua voraz por atender seus interesses, incapaz de perceber que o crescimento do pais não existe e não poderá existir sem a inclusão da população trabalhadora brasileira. Que as estatais são instrumentos da distribuição igualitária das riquezas nacionais e não podem ser tratadas como “empresas de mercado” que aumentam os preços ao sabor dos ditames do “mercado internacional”. Que não podem ser vendidas como se fossem bananas maduras na xepa do final da feira.

    Um bando de pseudo-jurisconsultos incapazes de entender o que seja a soberania de um país, sedentos por aparecerem nos meios de comunicações como Indiana Jones em busca da arca perdida e de receberem honrarias de capciosas entidades estrangeiras.

    O tempo passa o tempo voa e o abismo só aumenta sob os nossos incrédulos olhos. Até quando?

  4. Lawfare não faz parte do meu

    Lawfare não faz parte do meu vocabulário, nem da minha realidade. No entanto, tenho notado coisas estranhas saindo do Judiciário.

    Esta semana fui obrigado a interpor Embargos de Declaração contra a SEGUNDA sentença terminativa de mérito proferida nos autos do mesmo processo. A primeira sentença terminativa de mérito foi procedente, ela condenou os adversários da minha cliente a pagar honorários de sucumbência e a levantar a quantia consignada em pagamento. Esta sentença foi confirmada quando dos julgamento dos Embargos de Declaração interpostos pela parte contrária. A SEGUNDA sentença terminativa de mérito – proferida sem qualquer necessidade processual ou embasamento legal para o ato – também foi procedente, mas excluiu meus honorários de sucumbência.

    Nos casos mais comuns não há Lawfare, o que há é uma puta zorra do caralho produzida por juízes que parecem estar trabalhando sob o efeito de narcóticos.

  5. Parabéns aos advogados

    O vídeo ficou muito bonito e deveria correr o mundo, quanto maior a divulgação do que está acontecendo agora no Brasil, maior e mais real a possibilidade de derrotarmos os inimigos do nosso País.

    Por aqui, principalmente por esse caminho, retomamos o Brasil.

    Vida longa ao Lula e ao PT!

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