Ameaças de Paulo Preto deixaram testemunhas aos prantos, diz jornal

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
 
Jornal GGN – Solto duas vezes pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, Paulo Vieira Souza, mais conhecido como Paulo Preto, ex-diretor da Dersa, comparecer à Justiça de São Paulo na quinta (14) para prestar depoimento.
 
Segundo o jornal O Globo, pesa contra o operador do PSDB, além de denúncias de desvio de recursos envolvendo as obras do Rodoanel, em São Paulo, uma série de relatos do Ministério Público sobre tentativa de obstruir a Justiça.
 
Paulo Preto estaria dando um jeito de ameaçar as testemunhas de seu processo. Quando ele foi preso pela primeira vez, em abril, a imprensa divulgou que pelo menos 2 testemunhas próximas à sua família teriam mudado de depoimento depois que elas receberam um advogado indicado pela filha do operador, Tatiana – que também é investigada.
 
Quando divulgou a denúncia, a Lava Jato em São Paulo escondeu o nome de duas mulheres que figuram entre os réus do processo. Uma delas seria subordinada de um departamento abaixo do comandado por Paulo Preto, e teria participado dos desvios fazendo cadastro falsos de laranjas que receberiam os recursos de programas de habitação e indenizações. A outra seria sua irmã, que ajudou a fazer saques em espécie.
 
Além desses episódios, agora O Globo relata que procuradores receberam telefones de testemunhas “as prantos, com muito medo de retaliação”. O juízo da causa adotou como providência mandar Paulo Preto sair das salas de audiência quando testemunhas vão depor, para evitar contato visual.
 
É com base nessas ameaças que o Minitéiro Público insistiu para que Paulo Preto continuasse preso enquanto o processo tramita, mas Gilmar Mendes discordou e concedeu habeas corpus.
 
Além de comandar esquema na Dersa, Paulo Preto é acusdo de operar propina à campanha de José Serra e de manter contas secretas no exterior por onde teriam transitado mais de 30 milhões de francos suíços.
 
Por causa do envolvimento do senador tucano, a defesa de Paulo Preto tenta remeter os processos para o Supremo Tribunal Federal.
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. Alguém acredita no judiciário ?

    Isso tudo vai dar em NADA.

    O judiciário está acumpliciado com os políticos do PSDB em algo muito maior: o golpe !

    Aécio Neves, Serra, FHC, Aloísio Nunes, Alckmin, Paulo Preto… Provas materiais abundam e nada acontece e nem vai acontecer.

    1. Paulo Preto que abra o olho.
      Paulo Preto que abra o olho. O que parece é que estão preparando a cama onde ele vai deitar
      Transformar ele em um montro ameaçador fará o pessoal do psdb e judiciario de sp darem graças a deus se algo acontecer com ele e a parte manipulavel da esquerda comemorar o sumiço do “monstro”

  2. Quem vota em candidato do

    Quem vota em candidato do PSDB, do DEM e qualquer um da “direita” correlata já sabe que é lixo assim que está pondo para tomar conta dos poderes públicos, econômico e político… Corrupção na certa. Quanto mais privatista se infiltra em assunto estatal, mais corrupção acontece. E quem paga a conta?

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