Antes de Fachin, Barroso não foi cobrado por ser procurador e advogado

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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A Sabatina com o indicado pela presidente Dilma ao STF, Luiz Fachin, será decisiva para um posicionamento mais claro do Senado
 
 
Jornal GGN – O movimento de obstrução para a entrada de Luiz Fachin, indicado pela presidente Dilma Rousseff ao Supremo Tribunal Federal (STF), faz o jornal Folha de S. Paulo dedicar sua edição desta terça (12) quase exclusivamente ao tema. A sabatina que ocorre logo mais será decisiva para o posicionamento mais claro do Senado, que demonstra, por vezes a aceitação, e por outras, a rejeição. Um dos pontos negativos levados à cabo na Casa para a entrada de Fachin seria a sua dupla atividade, exercida como Procurador do Estado no Paraná e a advocacia. 
 
Voltando a 2013, no entanto, outro indicado por Dilma à Suprema Corte poderia se enquadrar nessa dupla atividade, o que não foi motivo para impedir sua entrada ou de argumentações no Senado. Luís Roberto Barroso, então Procurador do Estado do Rio de Janeiro, também era reconhecido por ser “um dos mais conceituados advogados constitucionalistas do país”, publicou, à época, nota do governo do Rio de Janeiro. 
 
Professor de Direito Constitucional na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Barroso mirou por algum tempo na lista dos mais cotados para o STF. Quando anunciado por Dilma, o nome do então procurador e advogado foi recebido com boas vindas pela comunidade jurídica.
 
A surpresa pela indicação Barroso, em 2013, veio porque o futuro ministro não tinha um grande padrinho político. Em seu lugar, o meio jurídico esperava a indicação de Luis Fachin. A escolha de Dilma foi elogiada pelo presidente da OAB, Marcos Vinícius Furtado, pelo então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e inclusive pelo então presidente do STF, Joaquim Barbosa.
 
Leia mais: O histórico de indicações independentes de Dilma ao STF
 

Luiz Fachin é a quarta indicação da presidente. Enquanto os jornais mobilizam-se para dar publicidade à negativismos – somente a Folha trouxe quatro reportagens, associando Fachin com oposição no Senado -, o Procurador tenta a blindagem da imprensa, que passa o bastão das interrogações para a Sabatina do Senado.
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

12 Comentários

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  1. É um assunto irrelevante.

    É um assunto irrelevante. Depende da opção funcionl ou não pelo regime de tempo integral.  Tive dois tios Procuradores do Estado (o que é diferente de Procurador de Justiça) que advogavam particularmente porque não optaram por tempo integral, os de tempo integral ganhavam mais. Não sei se ainda é assim mas esse era o sistema. Se Fachin não é Procurador de tempo integral pode advogar desde que não seja contra o Estado. O mesmo com Barroso. É uma questão simples, não sei de onde vem a confusão ou pode ou não pode advogar, depende do regime funcional, basta verificar.

    Os pontos negativos sobre Facchin são outros:

    1.Está faznedo camapnha fora de tom para ser escolhido, parece uma obsessão, está em campanha há naos, visitando cada Senador, é algo de certo modo vulgar, a escolha precisa ser natural e consensual, não é uma disputa eleitoral.

    2.Tem teses ruins nas areas de familia e especialmente na reforma agraria, incompativeis com Ministros do STF que não podem ser porta-bandeiras de causas ideologicas, na reforma agraria está à esquerda do Stedile, isso é um horror.

     

    1. 1. campanha todos fazem,

      1. campanha todos fazem, barroso e fux foram os que mais chamaram atenção quando indicados, desconsiderando o beija-mão de toffoli, que não pode ser tratado por jurista, então não tinha alternativa;

      2. para ser do stf, aparentemente, deve ter posição política de extrema-direita, apelidada de posição “moderada”, em contradição à posição política de esquerda, apelidada, seja qual for o grau de entusiasmo, de posição “radical”.

      sobre a questão do procurador do estado advogar ou não, é uma filigrana jurídica, a depender da legislação estadual. moralmente, não há nada que desabone o acúmulo de funções, que é permitida é vários estados da federação.

      mas o cabelo em ovo rende manchetes e munição para os hidrófobos antipetistas.

  2. Se e somente se

    Joaquim Barbosa pediu as contas dia 31.07.2014. Se no dia, digamos 15 de agosto de 2014, Dilma encaminhasse ao Senado Federal a indicação do Fachin estaria acontecendo isso? 

    Se um presidente é bem assessorado, tem guardado na última gaveta da sua mesa de trabalho no mínimo 5 dossiês de possíveis ministros do STF, devido a sua previsibilidade, e certamente a nomeação mais importante da República, mais do que qualquer ministro de Estado. Os fatos estão aí, ululantes. 

    Se o Senado barrar o Fachin, como é que fica? Mais 9 meses de espera? 

  3. Se a lei estadual no RJ não

    Se a lei estadual no RJ não barra a dupla atuação,  então é óbvio que isso não era um problema. A situação é outra agora com a lei estadual proibindo essa dupla atuação. 

     

  4. Desimportante

    Querem dar ao assunto maior importancia que ele tem.

    A guerra da midia tem como objetivo mostrar do que ele, pig, é capaz e tentar mantê-lo sob domínio. pronto.

    Se não for aceito é só inidcar outro. E nomear josé e ter depois um joão tem sido a norma.

    O stf é tudo menos operante. HC, esquece, só para os tais. Uns três ministros já era muito.

  5. Chupado do Blog do Miro

    A campanha sórdida contra Fachin

     Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:
    Nesta terça-feira 12, o professor Luiz Edson Fachin, indicado pela presidenta Dilma Rousseff para o cargo de ministro do Supremo Tribunal (STF) na vaga do ex-ministro Joaquim Barbosa, será sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Fachin é titular de Direito Civil da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e do curso de pós-graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

    Arriscaria a dizer que nunca a vida pessoal e profissional de um candidato a esse cargo foi tão devassada pela grande imprensa quanto a dele.

    Uma campanha sórdida, na qual grassam má-fé, deturpações, mentiras, a serviço do atraso, do preconceito, do obscurantismo, do reacionarismo.

    Merval Pereira, colunista de O Globo, tem feito mil malabarismos para se “destacar”.

    Em 9 de maio, sob o título O lado errado, Merval publicou em seu blog no O Globo:

    Quando o jurista Luis Edson Fachin foi indicado pela presidente Dilma para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria precoce do ministro Joaquim Barbosa, estranhei que ele tenha se anunciado partícipe de um grupo de “juristas que têm lado” na campanha presidencial de 2010, em apoio a eleição de Dilma.

    Juristas “que têm lado” não deveriam estar no Supremo, aleguei então, inclusive por que Fachin notabilizou-se por defender politicamente as ações do MST, o que seria, na minha opinião, uma influência negativa nos seus julgamentos no Supremo.

    Gilmar Mendes é um dos ministros do STF que gozam da simpatia do jornalista de O Globo.

    Em 2010, Gilmar e familiares votaram no tucano José Serra para presidência da República. No Supremo, ele frequentemente se manifesta a favor das demandas dos produtores rurais em detrimento de comunidades indígenas, por exemplo.

    Se isso não é ter lado, o que é ter lado? Será que só é negativo, errado, quando a pessoa não reza pela mesma cartilha que você, Merval?

    Considerando que Gilmar também tem lado, isso não influenciaria negativamente o voto dele? Você colocaria sob suspeição o voto de Gilmar por ele defender politicamente o lado que também é o seu, Merval? E acharia injusto questionarem o voto de Gilmar?

    Mesmo com todo esse esforço do jornalista global, a Folha de S. Paulo, que colocou os seus veículos de distribuição de jornais a serviço da ditadura para transportar presos políticos, tem se “destacado”.

    Em 27 de abril, manchetou no alto da página 6 do caderno A: Indicado para o STF atuou no tribunal em que a mulher é juíza.

    Transformou em escândalo o fato de Fachin ter atuado, desde 2013, em 57 processos abertos no Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), onde sua mulher, Rosana Amara Girardi Fachin, é desembargadora desde 1999.

    Primeiro: nada impede que um advogado atue num tribunal onde um parente é juiz.

    Segundo: se a esposa de Fachin tivesse atuado em processos de Fachin, teria sentido a matéria. Só que isso não aconteceu.

    Desde seu ingresso no Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), em 1999, a desembargadora Rosana sempre estabeleceu seu impedimento prévio a qualquer ação em que figurava Luiz Fachin como advogado.

    Após abertura do escritório Fachin Advogados Associados, do qual participa também Melissa, filha do casal,Rosana oficiou a distribuição do TJPR para anotar formalmente o impedimento prévio.

    Nos poucos recursos em que o escritório atuava na Câmara em que a desembargadora estava, ela sempre se retirou da sessão de julgamento.

    Ou seja, a atitude preventiva e proativa da desembargadora sempre foi além do que determinam o Conselho Nacional de Justiça (CN) e o Código do Processo Penal (CPC).

    Em nota encaminhada à Folha e publicada parcialmente, a assessoria de Fachin informou:

    O Prof. Fachin atua há mais de 30 anos como consultor e advogado. A Des. Rosana Fachin tomou a iniciativa de não só se declarar impedida, mas também deixar determinação formal no setor de distribuição do Tribunal para que não fosse distribuído ao gabinete dela qualquer processo envolvendo o Dr. Fachin ou qualquer advogado vinculado a ele.

    Os clientes do escritório estão claramente identificados nos processos, que são públicos.

    Se a Folha fosse um jornal sério, realmente de rabo preso com o leitor, como diz o seu surrado slogan, essa informação por si só derrubaria a matéria. Mas como a Folha tem rabo preso com a oposição e integra a linha de frente do golpismo midiático, ela bancou a matéria, na tentativa de ser uma bomba contra Fachin. Não passou de um traque. E a Folha pariu mais um rato.

    A Folha, aliás, tem um peso e duas medidas. Por e-mail, um leitor nos questionou:

    – E a mulher do juiz Sérgio Moro? Ela atua em 54 processos no TRF da 4ª Região, tribunal em que o maridão é estrela absoluta.

    Se a Folha fosse usar para a esposa de Moro a mesma régua que empregou para a mulher de Fachin, poderia vislumbrar aí um escândalo.

    Moro é juiz de primeira instância, na Justiça Federal. Ele não atua no TJPR.

    O nome da esposa de Moro também começa com R, como a de Fachin. É a advogada Rosângela Maria Wolf de Quadros Moro, inscrita na OAB, seção Paraná, sob o nº 24.715

    Assim como o caso de Fachin e esposa, não há conflito de interesse no caso Moro e esposa. Primeiro, porque ele atua na área criminal, ela, cível. Segundo, ainda que ela atuasse no criminal, ele jamais julgaria os seus processos, porque por lei estaria impedido.

    Veja a íntegra da resposta de Rosângela Moro ao Viomundo:

    O dr. Sérgio Moro é membro do TRF-4 lotado desde 2003 na 13ª Vara Criminal de Curitiba, que antes, chamava-se 2 Vara Federal Criminal. Ele não atua no Tribunal.

    Além disso, eu não atuo na área criminal, seja na 13ª de Curitiba ou qualquer outra. Deste modo, impossível que ele atue como juiz em qualquer um dos meus processos, seja na primeira ou na segunda instancia. Logo, não há conflito de interesse qualquer, porque os processos que atuo não serão jamais julgados por ele.

    Ainda que eu atuasse na área criminal, o que repito, não faço, ainda assim ele não julgaria jamais os meus processos, porque por lei ele estaria impedido.

    Logo, não há qualquer conflito de interesses.

    Em 30 de abril, a Folha atacou de novo: Fachin pode ser barrado no Senado, avaliam peemedebistas.

    A matéria diz respeito à suposta incompatibilidade entre o cargo de procurador do Estado do Paraná, que Fachin ocupou por 16 anos, e advocacia privada.

    Uma falsa polêmica levantada pelo senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES).

    O site do Movimento ‪#‎FachinSim, criado na internet pelos apoiadores do candidato a ministro do STF, rebate:

    É um argumento que, infelizmente, ainda sobrevive às investidas do bom senso, embora tenha um erro de origem: somente lei federal pode condicionar restrições ao exercício da atividade profissional, aí incluída a de advogado. Logo, a acusação primordial, de que a atividade de Fachin esteve em conflito com a Constituição do Estado do Paraná, de 1989, não tem onde se apegar.

    O Estatuto da Advocacia é, justamente, essa lei federal. Ele não estabelece qualquer incompatibilidade ou vedação ao exercício da advocacia privada pelos procuradores de Estado. Limita-se a lei a definir apenas o impedimento ao exercício da advocacia contra o próprio ente público que remunera o procurador, por óbvio.

    Não bastasse isso, ao ser revisado, em 2000, o texto constitucional estadual deixou clara a permissão para que os procuradores paranaenses pudessem, mesmo em atividade no cargo, exercer livremente a advocacia privada, guardadas as restrições habituais.

    Além disso, e a fim de dirimir quaisquer dúvidas a respeito do tema, Luiz Fachin ainda tomou o cuidado de buscar o aval do Conselho da Ordem dos Advogados (Seção do Paraná) antes de tomar qualquer atitude profissional conflitante com as regras da PGE. O que, aliás, foi registrado formalmente em sua carteira de advogado da OAB.

    Tanto que a Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal (Anape), em nota, saiu em defesa de Fachin. Assim como a Associação dos Procuradores do Estado do Paraná (Apep). Ambas demonstrando que não há qualquer irregularidade no exercício profissional de Fachin.

    O professor Fachin foi além. Gravou o vídeo no qual ele mesmo explica essa questão.

    Fachin conseguiu algumas proezas. Uma delas: unir os parlamentares do Paraná de todos os partidos, inclusive PSDB e PT, em apoio ao seu nome.

    Outra: ter o apoio maciço da comunidade jurídica e acadêmica.

    De juristas conservadores, como Miguel Reali Jr., e progressistas, como Celso Antônio Bandeira de Mello.

    Do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinícius Furtado Coelho, para quem Fachin é “digno, ético e leal aos valores constitucionais”.

    Assim como do Colégio de Presidentes da OAB, em razão da grande contribuição que a sua integridade e conhecimento jurídico garantirão ao aprimoramento da mais alta Corte de Justiça do País.

    A trajetória jurídica do professor Fachin sempre foi pautada pela defesa intransigente da garantia dos direitos fundamentais.

    Agora, a dura campanha para o STF mostra também que Fachin não tem medo nem foge do debate. Defensor intransigente da transparência e da liberdade de expressão, ele, por veio de vídeos, está indo a público, diretamente, colocar em pratos limpos as mentiras que a mídia tem disseminando.

    O que publicamos acima é um deles. Já há outros três, postados na página do Movimento #‎FachinSim no Facebook. Vale a pena vê-los também para que não pairem quaisquer dúvidas sobre a sua trajetória pessoal e profissional e o que pensa.

    PS do Viomundo: Começou a circular hoje uma nova denúncia. A de que o site FachinSim não seria de apoiadores, mas do PT. Ele teria sido registrado em nome de Renato Rojas, da equipe de redes sociais de Dilma e do PT e Agência PT de Notícias.

    Eu, Conceição Lemes, fui apurar essas informações. O site é, sim, de apoiadores.

    A assessoria do professor Fachin esclarece:

    O Webdesigner Renato Rojas foi contratado para criar uma página eletrônica (site), de apresentação do professor Luiz Edson Fachin. A página em questão não é um portal, não tem produção de conteúdo, nem compartilha conteúdos alheios de qualquer espécie e procedência.

    O profissional, contratado em regime de “freelancer”, se propôs a prestar o serviço porque está de férias na empresa onde mantém vínculo empregatício. A página foi registrada pelo próprio Renato Rojas, com endereço, contato e telefone pessoais, o que demonstra a absoluta transparência do processo.

    A administração do site está sob a coordenação do Advogado e Professor Universitário Marcos Alberto Rocha Gonçalves, casado com a filha do Professor Luiz Edson Fachin. A iniciativa conta com a colaboração voluntária de familiares e amigos, sem qualquer tipo de vinculação partidária ou empresarial. O pagamento pela prestação dos serviços do webdesigner será realizado diretamente pelo escritório do Dr. Marcos Gonçalves.

     

  6. Beto Richa ir à Brasília apoiar Fachin é piada
    Olha o absurdo. Beto Richa vai à Brasília apoiar Fachin. Será que Richa não sabe que Fachin é professor?

    1. Como tambem o apoia com

      Como tambem o apoia com fervor Alvaro Dias. Considerando que Fachin desfila teses de esquerda radical a impressão que dá é tratar-se um discurso oportunista, alguem ai não é sincero nas suas ideias. Na Era PT apareceram muitos apoiadores falsos, na onda para ter futuro precisa se mostrar de esquerda, mas é jogo para estar na moda.

      O conjunto me parece bem equivoco, falta uma certa coluna mestra de equilibrio e ideias solidas.

  7. A oposição brasileira no

    A oposição brasileira no senado e no congresso, além de não apresentar líderes com passado decente ou ilibado, parece ser tomada por surtos psicóticos. Um dia é favor, outro dia deixa prá lá, outro dia é contra. Hoje estão querendo IBOPE para essa sabatina, abrindo espaços para perguntas da população. Por quê não abrem espaço para a população naquelas CPIs perseguidoras de um só ponto de vista? Nessas eu participaria. Aliás, esse é um precedente interessante. A sabatina terá dois dias de espetáculo. Também isso não é novidade na mídia nacional, acabei de ler uma coisa curiosa no meu laptop, Chamadas para as Tendências do momento: a novela Babillônia, Operação Lava jato e outra baboseira sem nenhuma conexão com as outras duas. Ou seja, a realidade brasileira é representada como fashion. Qualquer coisa é fashion. Ou tendência. Então, vou fazer algo mais interessante do que ver a mediocridade se expressando na tela.

  8. O consórcio oposição

    O consórcio oposição desvairada-mídia partidarizada não tem nada contra o advogado Fachin e tudo contra a presidente Dilma. O que desejam é entornar ainda mais o caldo da conjuntura política. 

    Consórcio hipócrita e cínico elevado à enésima primeira potência cujo cabotinismo é tão fragrante que só uma opinião pública intoxicada pelo ódio inoculado por ele – consórcio – é capaz de não apreender os baixíssimos interesses envolvidos. Nada a ver com a excelência técnica nem com pruridos morais do indicado; apenas mais uma ação politiqueira para conturbar a vida nacional. 

    É isto. Sem tirar nem por.

  9. Ouvi-o hoje pela primeira

    Ouvi-o hoje pela primeira vez. Estou impressionado pela serenidade e pela aparente (*)competência técnica. Certamente uma ótima escolha da presidente que certamente será ratificada pelo Senado. 

    Noto uma certa inquietude no senador Caiado. Boa coisa não virá quando for sua vez de inquirir. Ficarei deveras decepcionado se o distinto não baixar a inquirição ao nível de diferencial de sapo. Algo do tipo: “Vossa excelência já defendeu o PT e a presidente Dilma. Fará a mesma coisa se chegar ao STF? É a favor ou contra processar o Lula”? 

    Pode não se exatamente isso, mas se aproximará. 

    (*)Aparente porque não sou especialista em Direito. 

  10.  
    Na verdade, os Procuradores

     

    Na verdade, os Procuradores do Estado do RJ podem advogar até hoje. Nunca houve norma que os impedisse, o que, para mim, é um enorme conflito de interesses, pois se atua em dualidade no público e no privado.

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