Ao TSE, Guido Mantega diz que delação de Marcelo Odebrecht é falsa

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
Jornal GGN – O ex-ministro Guido Mantega disse ao Tribunal Superior Eleitoral, na quinta (6), que a delação de Marcelo Odebrecht sobre as doações feitas à campanha de Dilma Rousseff é uma “peça de ficção”. A informação foi cedida à Folha pelo advogado da ex-presidente, Flávio Caetano. “Guido Mantega foi bastante enfático dizendo que as afirmações de Marcelo Odebrecht são todas mentirosas”, disse.
 
Segundo Caetano, Mantega também rechaçou a informação de que teria se encontrado com Mônica Moura, esposa do marqueteiro João Santana, para discutir pagamentos em contas no exterior. Ele admite que teve reuniões com o casal durante a disputa eleitoral, mas afirmou que a pauta era a “preparação de debates” e conteúdo de propagandas.
 
Mantega foi convocado a depor no TSE a pedido da defesa de Dilma. Além dele, Mônica Moura e Santana também serão ouvidos nos próximos dias. Isso porque o vice-procurador geral eleitoral Nicolao Dino revelou que o Supremo Tribunal Federal já havia recebido a delação premiada do casal.
 
Dino, em seu parecer sobre a ação de cassação da chapa Dilma-Temer no TSE, disse que a campanha vitoriosa em 2012 usou R$ 112 milhões em caixa 2, tudo pago pela Odebrecht. A base de cálculo de Dino são as declarações de executivos da Odebrecht ao TSE.
 
O interesse do vice-procurador, para reforçar seu pedido de punição à Dilma e isenção a Temer, é acrescentar a delação de João Santana e Mônica Moura, centrada no PT.
 
A ex-presidente também disse, em entrevista à Folha, que a delação de Marcelo Odebrecht é mentirosa e que ele afirmou tudo o que disse porque foi coagido na Lava Jato. Caso contrário, não teria acordo de delação premiada.
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

2 Comentários

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  1. Ninguém acreditaria que esse

    Ninguém acreditaria que esse vice-procurador é irmão do governador Flávio Dino do Maranhão. Que pelo menos seja ou aja com impacialidade. É o mínimo.

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