Após decisão do STF, processo de Aécio pode ir para 1ª instância

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
 
Jornal GGN – É possível que o inquérito contra o senador Aécio Neves (PSDB) seja enviado para a primeira instância, após o julgamento do Supremo Tribunal Federal que restringiu o foro privilegiado.
 
Pela decisão da Corte, senadores e deputados federais só podem manter seus casos na última instância se eles estiverem relacionados com ações praticadas em seus mandatos.
 
Uma das investigações contra Aécio, por outro lado, trata de tentativa de maquiar dados da CPMI dos Correio para esconder a relação entre o Mensalão Mineiro e o Banco Rural. Os fatos são da época em que o tucano era governador de Minas Gerais e a CPMI, de 2005. Gilmar Mendes é o relator do caso no Supremo.
 
Além de Aécio, o inqúerito que tramita contra o senador Fernando Bezerra (MDB) também pode cair instâncias abaixo. Ele estaria envolvido em um esquema de desvios na Petrobras que teriam gerado R$ 41 milhões das empreiteiras Queiroz Galvão, OAS e Camargo Corrêa para a campanha de reeleição de Eduardo Campos ao governo de Pernambuco, em 2010.
 
O Estadão divulgou levantamento, nesta semana, indicando que a mudança de foro privilegiado deve ter impacto sobre pelo menos 48 políticos com mandato. São 12 senadores e 36 deputados, a maioria investigada por caixa 2 e corrupção em suas tentativas de reeleição.
 
Parte de investigações nesse sentido nasceram da chamada Lista de Janot.
 
Nesta semana, a mídia também divulgou que Aécio teria sido aconselhado a abrir mão do mandato para se defender das acusações da JBS.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

9 Comentários

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  1. A “justissa” mineira ta
    A “justissa” mineira ta dominada
    E nem precisa renunciar como fez Azeredo pra ir pra 1a instancia
    Sendo do PT ta ferrado

    1. Não existe Justiça no Brasil

      Aécio não virou um menino malcriado depois que foi pro Senado. Sempre foi um gângster e que teve proteção de membros do judiciário mineiro que fazem parte da Maçonaria Mineira.

      Para os que não acreditam nisso, conheçam o que fizeram com o jornalista Marco Aurélio Carone, que quase morreu na prisão sem ter cometido qualquer crime. Foi solto depois que Aécio perdeu as eleições pra Dilma.

  2. Um cheiro de pizza azeda inunda o ar viciado desse Bananistão

    Crime de rico a lei encobre

    O estado esmaga o oprimido

    Não há direito para o pobre

    Ao rico tudo é permitido.

     

    A impunidade dos ricos só vai acabar quando o Morro descer e não for Carnaval.

  3. Mais um “jeitinho” jurídico

    Mais um “jeitinho” jurídico com ares de justiça para levar tudo para o “Curral Jurídico” das raposas em questão protagonizado pelo STF…

    Até o STF quer dar um fim, sair do foco agora que o PT e o LULA foram condenados…

    No mensalão do PT pessoas condenadas e que tinham foro…

    É hora de saborear os champanhes…

    Dar um fim nisso…

  4. Fácil, fácil

    O STF vai dizer que o ato foi praticado durante o mandato de governador, e por isso deve ir pro STJ. Se o STF não disser isso, o próprio STJ dirá, e conflito de competência envolvendo o STJ é resolvido pelo STF, fica tudo em casa.

    O STJ vai levar 10 anos pra julgar, e depois os recursos ao STF vão levar mais 10 anos. Quando chegarem a uma decisão final terá prescrito.

    Simples assim.

  5. Só não pediu isso a Deus
    Só não pediu isso a Deus porque não é disso. Agora poderá ficar engavetado por 20 anos. Vide o Azeredo.

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