Aras irá convocar sessão extra que pode decidir Lava Jato de Curitiba

Destino da Lava Jato de Curitiba está nas mãos do Conselho Superior do MPF, que deverá discutir a prorrogação em sessão extra antes do dia 10

Foto: Divulgação / Montagem: Brasil247

Jornal GGN – O destino da força-tarefa da Lava Jato de Curitiba está nas mãos do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF), que deverá discutir a prorrogação do grupo em uma sessão extraordinária. Presidido pelo procurador-geral da República, Augusto Aras afirmou nesta terça (01) que irá convocar uma sessão extra.

Apesar de não haver data prevista para a decisão, a data limite para a força-tarefa de Curitiba ser prorrogada por mais um ano é o dia 10 de setembro. Na reunião do CFMPF, na manhã de hoje, uma conselheira citou nominalmente o caso da Lava Jato como uma das pendências, após o PGR ter afirmado que uma sessão extra será convocada para analisar as pautas pendentes.

Para ser mantido, o grupo precisa da autorização de prorrogação pelo chefe maior do Ministério Público Federal (MPF). Segundo reportagem da Reuters, as pressões são para que a força-tarefa acabe, sem necessariamente afetar as investigações em curso.

Ao todo são 400 inquéritos que ainda estão em andamento pela força-tarefa de Curitiba, o berço da Lava Jato. São casos diretamente relacionados às empreiteiras e empresas contratadas pela Petrobras, ou desdobramentos destas primeiras investigações que começaram há 6 anos.

A Lava Jato de Curitiba ainda conta com 14 procuradores exclusivos atuando para os casos e mais 45 servidores em auxílio, desde o dia 15 de março, de forma remota.

Do lado de Aras, contudo, não há confirmações sobre a necessidade de se manter este pessoal. Isso porque há o conjunto de forças-tarefas no país e superior às unidades do MPF, com procuradores nos 20 estados. Além disso, há custos elevados para manter uma força-tarefa.

As irregularidades nas formas de investigação da Lava Jato também são temas de preocupação do procurador-geral, que já indicou que há apurações internas em curso contra estes casos.

 

Redação

4 Comentários

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  1. Essa “operação farsa jato” foi a estratégia criada pelos sionistas khazarians dos USA Inc., para corrigir o rumo da política economica brasileira, que se afastou da linha neoliberal imposta pelo “irmão do norte” via golpe militar de 1964, principalmente visando a impedir o surgimento de uma potência economica na América do Sul, contando (como sempre) com o apoio das elites escravocratas locais, os parlamentares, a mídia escrota e submissa e, principalmente, com o suporte do poder judiciário, para legitimar o golpe. Lastreada na mentira e na intensa publicização da operação, e principalmente na imbecilização do eleitor brasileiro, montou uma série de operações falaciosas, com ampla repercussão nos meios de comunicação, demonizando a administração dos governos petistas, e promovendo a eleição de um imbecil subserviente, que se propôs seguir suas políticas de dominação. Foi o modelo adotado no Brasil. Nos outros países da região, que haviam adotado políticas contrárias ao consenso de Washington, as mudanças ocorreram de acordo com as características locais, alterando-se o “modus faciendi” porém com objetivos iguais – afastar os partidos de tendências esquerdistas do poder, utilizando-se quaisquer meios, sempre com o apoio das elites locais – financeiras, judiciárias e parlamentares, inclusive as sempre servis forças militares “patriotas”

  2. Entendeu como funciona Cardozo e Dilma?
    Deveriam ter agido sobre o desequilibrado do Janot como bozo e séquito agem sobre aras.
    Claro que tenho ciência da fragilidade do executivo no momento ante a emboscada juridica/parlamentar/militar armada, mas precisariam tentar reagir.
    Os atores das sombras são os mesmos que sempre manipularam a República brasileira, e só jogando luz sobre eles seria possivel vence-los. Mas Dilma aceitou placidamente as sombras onde canalhas se homiziaram e destruíram o país, e quando tentou a unica opção para enfrenta-los Gilmar Mendes e Lava-jato, com apoio da Globo, FSP e Estadão, impediram.
    Levaremos décadas para recuperar tudo o que se perdeu de 2014 para cá, e ainda corremos o risco de uma outra idade média por todo todo este maldito fundamentalismo religioso que como um câncer corrói o Brasil.

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