Barroso manda PF enviar a Temer perguntas sobre corrupção no setor portuário

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – O ministro do Supremo Tribunal Federal Luis Roberto Barroso determinou que a Polícia Federal envie para a defesa de Michel Temer as perguntas referentes à investigação sobre corrupção envolvendo um decreto que beneficiou a empresa do setor de portos Rodrimar. A decisão, de quarta (25), foi decorrente do aviso dos advogados indicando que Temer não iria depor pessoalmente.

Em outubro, a procuradora-geral Raquel Dodge pediu autorização ao Supremo para tomar o depoimento de Temer e de outras oito pessoas na investigação. Entre elas, Rodrigo Rocha Loures, Antônio Grecco (dono da Rodrimar), Ricardo Mesquita (executivo da Rodrimar), João Batista Lima Filho (coronel aposentado da Polícia Militar de São Paulo, sócio da Argeplan), Gustavo Do Vale Rocha (subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência), José Yunes (ex-assessor de Temer), Ricardo Saud (ex-executivo da JBS, atualmente preso) e Edgar Safdie (dono de empresas, muitas vinculadas ao setor imobiliário).

Barroso autorizou em setembro a abertura do inquérito para apurar pagamento de propina aTemer pelo decreto de 2017 que estendeu benefícios a empresas do setor portuário. 

“Ocorre que a autoridade policial ainda não apresentou nos autos as perguntas que serão formuladas a Sua Excelência, o senhor presidente da República”, escreveu Barroso.
 
“Deste modo, intime-se a autoridade policial federal para que formule as perguntas, após o que determinarei a intimação do Excelentíssimo Senhor Presidente da República, e de seus patronos, para que apresente sua manifestação no prazo a ser fixado nessa oportunidade”, acrescentou.
 
HISTÓRICO
 
A Rodrimar e Temer já foram investigados no Supremo. O presidente, à época deputado estadual em São Paulo, foi acusado de receber mais de R$ 1 milhão em propinas em esquema de fraude no porto de Santos.
 
Em maio de 2011, o ministro Marco Aurélio Mello determinou que Temer fosse excluído do inquérito. Ele atendeu a pedido da PGR, que disse não ter encontrado provas suficientes contra o peemedebista.

Barroso autorizou em setembro a abertura de um inquérito para investigar suposto esquema que teria beneficiado a empresa Rodrimar, que atua no porto de Santos.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

1 Comentário

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  1. O que que há, agora o barroso

    O que que há, agora o barroso resolveu cantar de galo? Este cara é um multifacial. Uma cara em cada evento. Antes, um defensor inconteste da legalidade, Agora um m… capacho da lava jato. Agora mandou essa aí contra o temer. É claro, o golpe esta consumado, o país está a deriva e não existe perigo de ser confundido com pstistas. chutar cachorro morto qualquer um chuta. 

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