Jornal GGN – O governo da Bolívia anunciou que está investigando Brasil e Chile sobre uma possível participação na repressão dos atos que levaram o país a uma convulsão em 2019.
Segundo o jornal O Globo, os episódios mencionados pelo presidente Luis Arce ocorreram entre outubro e novembro daquele ano, após a renúncia de Evo Morales e os primeiros dias de governo da então presidente Jeanine Áñez.
O governo atual, que é aliado de Morales, diz que os equipamentos foram utilizados em dois massacres que vitimaram mais de 20 apoiadores de Evo. Ocorridos nos distritos de Sacaba e Senkata, os eventos foram apontados como massacres pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.
As declarações foram feitas em meio às recentes acusações de que o Equador e, principalmente, a Argentina, enviaram munição para o país no período – e a citação à Macri geraram tensões na Argentina, atualmente governada por Alberto Fernández, que levou o presidente anterior à Justiça pela suspeita de ter permitido o contrabando de material para as tropas de choque bolivianas.
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