Cade processa 21 empresas acusadas de cartel na Petrobras

Jornal GGN – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou ontem, terça-feira (23), um processo administrativo contra 21 empresas e 59 pessoas acusadas de participar de um cartel que fraudava licitações da Petrobras.

De acordo com indícios obtidos no âmbito da Operação Lava-Jato, o grupo estaria atuando desde 1998, em licitações que somam pelo menos R$ 35 bilhões.

“O suposto cartel teria se organizado de maneira dinâmica, adaptando­-se às diversas mudanças ocorridas no mercado e no ambiente institucional, de forma a garantir que os certames licitatórios conduzidos pela Petrobrás contemplassem os interesses de todas as empresas envolvidas”, disse o Cade em nota.

Do Valor Econômico

Cade instaura processo contra suposto cartel na Petrobras

Por Lucas Marchesini

Brasilia – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou nesta terça­feira um processo administrativo contra 21 empresas e 59 pessoas acusadas de participar de um suposto cartel que fraudava licitações da Petrobras. O processo reúne indícios colhidos na Operação Lava­Jato.

A estimativa é que o grupo tenha atuado em licitações que, juntas, somam pelo menos R$ 35 bilhões a partir de 1998, “ganhando força especialmente a partir de 2003”, conforme informado pela assessoria de imprensa do órgão antritruste.

“O suposto cartel teria se organizado de maneira dinâmica, adaptando­se às diversas mudanças ocorridas no mercado e no ambiente institucional, de forma a garantir que os certames licitatórios conduzidos pela Petrobrás contemplassem os interesses de todas as empresas envolvidas”, continuou o texto.

Entre as obras potencialmente atingidas pelo grupo estão as da Refinaria Henrique Lage (Revap), Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), Refinaria Paulínia (Replan), Refinaria do Nordeste (Rnest ou Refinaria Abreu e Lima) e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Agora, explicou o Cade, “os acusados serão notificados para apresentarem suas defesas e exercerem suas garantias de contraditório e ampla defesa”. A assessoria de imprensa da autarquia lembrou também que “durante a instrução processual, tanto os acusados quanto a Superintendência­Geral podem produzir novos elementos de prova” .

Redação

4 Comentários

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  1. O trivial demotucano, o mesmo modus operandi de sempre

    Se começarem a desenrolar esse novelo, verão que esse tipo de prática é padrão de se operar há mais de 30 anos em qualquer governo demotucano e começou na ditadura. Essa corja da máfia demotucana enriqueceu vários políticos dessa forma. Bando de picaretas hipócritas! Que consigamos dessa forma chegar na origem e nos grandes gangsters do crime, os que comandam a direita e atualmete são oposição ao atual governo.

  2. Mas eu nao falei isso ha

    Mas eu nao falei isso ha poucos dias atraz?  Moro em acao…

    Vao fazer o possivel e o impossivel pra essas companias sumirem do mapa.

  3. Isso é sacanagem do Moro!

    E daí se as empresas combinaram preço? Pelo menos são empresas brasileiras, dão emprego a brasileiros. Elas precisam se proteger contra a competição desleal que vem de fora. A função da Petrobras é ajudar o Brasil e as empresas brasileiras, não as estrangeiras. Esse juizinho de meia tigela quer acabar com as empresas nacionais só pra ajudar as rivais no exterior, deve estar levando o seu tamém!

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