Com doleiros, Lava Jato do Rio quer ressuscitar Satiagraha e Castelo de Areia

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
 
Jornal GGN – A Lava Jato no Rio de Janeiro teria a intenção de ressuscitar processos que foram arquivadas, como a Satiagraha e a Castelo de Areia, com a operação Câmbio, Desligo, que levou dezenas de doleiros à prisão na última semana. Segundo o Painel da Folha deste sábado (5), o Ministério Público Federal “vê possibilidade de retomar investigações” produzindo provas novas com eventuais delações desses doleiros.
 
Juntos, os mais de 30 doleiros presos usavam uma rede de lavagem de dinheiro internacional que já movimentou bilhões de dólares. Antes da operação, havia a expectativa de que a Lava Jato mirasse em empresas e políticos que foram clientes de uma primeira leva de doleiros presa no ano passado.
 
De acordo com o Painel, apenas “acusações que estejam prescritas ficariam fora do alcance dos procuradores” se novas provas fossem produzidas e pudessem reabrir as investigações.
 
“Autoridades que atuaram nas operações que foram anuladas especulam que, além de empreiteiras e de políticos, possíveis novas delações de doleiros implicariam também bancas de advocacia”, acrescentou o jornal.
 
Tanto a Satiagraha como a Castelo de Areia foram anuladas porque a Justiça considerou que provas apresentadas no processo foram colhidas de maneira irregular. 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

5 Comentários

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  1. Com….

    Então descobrimos que as cifras da Operação BANESTAQDO chegam a mais de 100 bilhões de dólares? ( Só Banestado, depois vieram ainda outras dezenas até Mensalões, Trensalões e Petrolões. Além das Privatarias) E que isto tudo foi jogado para debaixo do tapete? E “Progressistas’ ainda vem com este discurso que o problema do Brasil é Pobreza? E que estão enfiando nas cadeias, gente honesta e inocente? Operações da PF e Justiça que foram implodidas durante Governos redemocratas e Socializantes? E querem dizer que o problema do Brasil após a Anistia de 1979 é que Esquerdopatas ainda não tiveram tempo de concluir suas promessas e realizações? É muita conversa de Lunáticos. 

  2. Querem achar mais um processo

    Querem achar mais um processo contra o LULA?

    Contra o PT?

    Só se for, por que as chances de vitória da esquerda só crescem e afinal de contas os penduricalhos têm que continuar…

    Por que o PSDB esse está fora, banqueiros nem pensar, os grandes ricaços, ah! esses são os patrocinadores de eventos jurídicos e agora com o fim do Foro privilegiado, as raposas serão julgadas em seus galinheiros de origem, ai é festa total!

    Só os políticos pouco articulados, com cacife baixo servirão de exemplo de desempenho…

    Não acabaram com o Foro privilegiado, acabaram foi com a humilhação do tipo da que  foi imposta pelo Aécio ao STF…

    Por que afinal de contas quando criaram o tal foro previlegiado, uma das alegações era de que eram raras as condenações de politicos em seus estados e que em Brasilia as chances seriam maiores…

    Agora as coisas acontecerão sem mídia…

  3. Não sei se Marcio Thomas

    Não sei se Marcio Thomas Bastos era bom advogado.

    Mas a influência que tinha em cortes superiores era gigantesca.

     Se ressuscitarem essas duas operações em questão, cai o S T J.

    Não parece que o intuito seja esse.

       Então, vai ficar por isso mesmo.

    1. MP defendendo ilegalidades

      Cara Layla,

      Muito interessante esse vídeo que você postou. Particularmente escandalosa é a citada defesa que o Ministério Público faz das ilegalidades, as quais, nas palavras do palestrante, por se conbstituirem em crimes contra o estado, teriam levado os responsáveis, em países cuja “inteligência” é eficiente, à prisão perpétua ou à pena capital. No Brasil, entretanto, nem inquéritos foram abertos.

       

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