Defesa prova que filho de Lula não recebeu dinheiro da Odebrecht

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – É destaque na coluna da jornalista Mônica Bergamo, nesta segunda (10), que a defesa de Luís Cláudio, filho do ex-presidente Lula, apresentou provas de que ele não recebeu dinheiro da Odebrecht para contratação de uma empresa de marketing, ao contrário do que afirmam os delatores da empreiteira.
 
Segundo Bergamo, os advogados de Luís Cláudio apresentaram “recibos que mostram que ele pagou pela contratação da Concept”, o que “esvaziaria as declarações” de Alexandrino Alencar, um dos executivos da Odebrecht que assinaram acordo de colaboração com a Lava Jato.
 
Alencar afirmou, em seu depoimento, que Lula pediu ajuda da Odebrecht para lançar a “carreira empresarial” de Luis Cláudio. Segundo o delator, a empreiteira pagou um orientador para ajudar ao filho do ex-presidente a colocar a empresa Touchdown Promoções e Eventos Esportivos em pé.
 
“A Odebrecht teria contratado também a empresa Concept para trabalhar no marketing da liga de futebol americano que o filho do ex-presidente queria criar no Brasil.”
 
Segundo Bergamo, além dos documentos de Luís Cláudio que desmontam a tese da Lava Jato, a Odebrecht, por meio da defesa de Marcelo Odebrecht, também anexou “novos e-mails ao processo sobre a relação da empreiteira com Luís Cláudio Lula da Silva, o caçula” de Lula. “O conteúdo dos documentos reforça o que já foi delatado” por Marcelo, acrescentou a jornalista.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. ônus da prova de ponta-cabeça

    Quem deve apresentar provas é o acusador, mas em nossa peculiar república policial-jurídico-religiosa é o contrário. O defensor deve apresentar provas, que o juiz aceita ou não, porque “não vêm ao caso”.

  2. ônus da prova de ponta-cabeça

    Quem deve apresentar provas é o acusador, mas em nossa peculiar república policial-jurídico-religiosa é o contrário. O defensor deve apresentar provas, que o juiz aceita ou não, porque “não vêm ao caso”.

  3. Mais do mesmo, e Bergamo sempre dúbia.

    Emilio Oderbrecht relatou que, em conversa  informal,  pediu a Lula para conversar com Marcelo, que para Emilio era muito estouvado,  e Lula falou de seu filho que estava entrando numa área empresarial e que talvez precisasse de uma “orientação”. Entre dois empresários ou entre empresários e um juiz, ou entre amigos , isto seria apenas uma conversa com troca de gentilezas. Mas a narrativa quer demonstrar que entre um empresário e um operário, não pode haver uma conversa normal. Segundo a narrativa, será sempre um crime.  Gostaria de saber quantas conversas deste tipo levaram o filho de FHC a ser um sucesso empresarial, assim como a filha de Serra. Mas como conta a narrativa, fazer um jantar no Palácio, para solicitar fundos para o seu Instituto, foi ato chique  sob o qual não há questões éticas a se discutir. A imprensa até falou dos pratos dos vinhso e da elegância. Mas nada disto foi um crime.

    Emilio se comprometeu assim como Lula disse que conversaria com Marcelo. Tudo isto seria uma conversa entre amigos, mas tudo foi transformado em propina, tudo foi criminalizado. Este é o tal pacto de sangue de Pallocci, e as manobras delatórias da lava a jato que  fizeram então tudo percorrer o caminho do dinheiro num  suposto e jamais demonstrado Departamento de Propinas, com listas e arquivos  na memoria de algum computador no mundo que se perdeu  Um servidor cujos arquivos  não resistiram a uma pericia, pois demonstraria a fragilidade da narrativa. Por isto Tacla Duran, é considerado testemunha não grata e Palloci, uma testemunha humilhada bem grata. E agora se gasta o dinheiro publico tentando a todo custo transformar cada ato da família Lula em crime.  Discutir as provas e os email, é uma mera discussão sobre como construir a narrativa que querem

    Bergamo sabe muito bem o que estou falando, tem inclusive muito mais informações, mas diz que os emails corroboram a delação. O que ela quer dizer com isto, já que não nos dá acesso aos e-mails, e também não esclarece, mas obviamente sabe que dá margem a ilações e ao reforço da narrativa.  Isto é uma vergonha.!!!!

  4. submissos

    No lado direito, da rua direita e escondida pelo direito, a verdade de Lula está coagida. Porém, vez em quando uma porção dela escapa causando estragos e constrangimentos em paus mandados, que humilhados e desnorteados tapam suas vergonhas com estúpidas e covardes divagações. 

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