Desrespeito de Moro à ordem para libertar Lula é “inconcebível”, diz PT

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Do Partido dos Trabalhadores (PT)

Depois de 92 dias de prisão ilegal e injusta, finalmente hoje (8/7) foi reconhecido do direito do companheiro Lula defender-se em liberdade da sentença arbitrária e disputar a presidência da República em igualdade de condições com os demais candidatos.

A decisão do desembargador Rogerio Favreto, do TRF-4, restabelece o estado de direito, tantas vezes violado por Sergio Moro e pela 8a. Turma daquele tribunal.  É o reconhecimento de que Lula não poderia ter sido preso sem crime nem provas, pela simples vontade de juízes parciais como aconteceu.

É simplesmente inconcebível que a ordem de um desembargador de Tribunal Regional Federal seja desrespeitada, como quer Sergio Moro, que é de instância inferior. E é também inconcebível que a decisão do desembargador Favreto seja desconsiderada no âmbito do TRF-4 por meio de grosseiras chicanas conduzidas por Moro e seus parceiros.

Estas manobras são a prova concreta de que parte do sistema judicial está a serviço de interesses políticos e econômicos, no Brasil e em outros países, que não toleram o projeto de desenvolvimento com justiça e inclusão social que Lula representa. Querem mantê-lo preso à força.

O povo brasileiro sabe que Lula é inocente de todas as acusações feitas contra ele pela Lava Jato. Nunca foi dono do tal tríplex, nunca pediu nem recebeu propinas, nunca participou de desvios na Petrobrás, nunca fez nada fora da lei, antes durante ou depois de ser presidente.

O povo brasileiro sabe que Lula foi preso por motivações exclusivamente políticas, para impedi-lo de ser candidato e, pelo voto democrático, livrar o povo brasileiro de todo o sofrimento imposto pelo governo golpista e seus apoiadores, tendo à frente a rede de mentiras da TV Globo.

Por meio da decisão do desembargador Favreto, o sistema judicial, que tantas vezes foi manipulado para perseguir Lula e privá-lo da liberdade, reconhece agora que ele tem direito a se defender em liberdade nas instâncias superiores, como a Constituição garante a todos.

E decide, principalmente, que a sociedade tem o direito de saber, pela voz do próprio Lula, suas propostas para tirar o Brasil dessa imensa crise, para retomar o caminho da democracia, da justiça social e da construção da igualdade.

É dever de todos os democratas defender essa decisão contra as pressões da Globo e dos golpistas para que a lei, o direito e a Constituição sejam violadas por meio de novas manobras processuais.

A liberdade de Lula é o restabelecimento do estado de direito, é a liberdade do Brasil.

Basta de injustiças contra Lula!

Basta de golpes contra a democracia e contra o direito do povo escolher quem o representa!

Lula livre!

Lula presidente!

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

13 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Seria tão fácil….

    Ao invés de criar todo esse constrangimento para a justiça, bastava ao Moro seguir o conselho do Lula e apresentar em forma explícita o crime e a prova da culpa do Lula. Apenas isso.

    Mas, parece que não há prova alguma, não é?

    1. Acho que é bem pior que isso.

      Acho que é bem pior que isso. Seja lá que pacto com o diabo que Moro fez, ele já foi longe demais. Não tem mais a oportunidade de reverter os erros que cometeu.

      Mesmo que signifique sua destruição futura, Moro vai levar essa farsa até o fim.

  2. Gebran reconhece Moro como autoridade coadora

    Gera reconhece na sua decisão que a prisão penalantes do terá sito em julgado êh apenas uma possibilidade, contaria do recente jurisprudência do Trf4′ e deter i a do que a autoridade coadora se abstenha de libertar o Lula

      1. Em última instância, claro, mas vai valer a decisao de Gebran?

        Mesmo sendo flagrantemente ilegal? Eles nao vao nem disfarçar? Nao vao esperar um recurso do MPF aceito pelo TR4 dar um verniz de legalidade à coisa?

  3. Imagino a primeira aula de um curso de direito no Brasil:

    – Todos trouxeram a Constituição Federal de 1988?

    – SIM, PROFESSOR!!

    – Então dirijam-se ao cesto de lixo e joguem-na lá!

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador