da Revista Fórum
Dona de casa vai à Justiça pedir 1 mil dólares de auxílio emergencial citado por Bolsonaro
por Luisa Fragão
Após o presidente Jair Bolsonaro afirmar na abertura de 75ª Assembleia Geral da ONU que está pagando R$ 1 mil dólares de auxílio emergencial no Brasil, uma dona de casa do Rio de Janeiro entrou com processo na Justiça para ter acesso à diferença de valor. Assim como outros beneficiados, ela recebeu apenas R$ 2,4 mil de auxílio em quatro parcelas de R$ 600.
Ao contrário do que foi defendido pelo presidente no discurso, o benefício soma R$ 4.200 ao longo do ano, equivalentes a US$ 772, segundo a cotação do dólar no dia 21 de setembro (R$ 5,44). O valor, portanto, não chega perto de 1 mil dólares.
Na petição da dona de casa, as advogadas Leila Loureiro e Noemy Titan escrevem que, na atual cotação do dólar, o valor total do auxílio deveria ter sido de R$ 5.540. Elas afirmam ainda que o valor recebido não foi o suficiente para gastos com saúde, educação e moradia, e pedem dano moral. Ao todo, a causa soma R$ 9.420.
“Dados os fatos acima, busca a presente pretensão o pagamento da diferença entre o valor recebido e o valor declarado pelo Presidente, de modo a materializar fielmente o benefício financeiro que foi destinado aos brasileiros, segundo expressamente proclamado pelo Chefe maior do estado”, argumentam. A informação é do G1.
Em publicação compartilhada pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) nas redes sociais na última semana, a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) utilizou como argumento para justificar os 1 mil dólares o pagamento realizado às mães solteiras e chefes de família, que receberam o dobro do valor do auxílio.
Na primeira fase do programa, cada mãe tinha direito a R$ 1.200; na segunda, a R$ 600. Contudo, as mães representam uma minoria entre os beneficiários totais do programa – cerca de 20%.
No entanto, ainda não é correto afirmar que 65 milhões de brasileiros receberam 1 mil dólares do benefício, pois apenas as mães teriam atingido esse valor ao longo do ano. Além disso, o governo considera que todos brasileiros cadastrados no programa receberam todas as parcelas do benefício, o que, mais uma vez, não é verdade. Há pessoas que passaram a receber as parcelas depois de abril, mês em que o auxílio começou a ser pago.
Este post foi modificado pela última vez em 26 set 2020 – 10:39 10:39
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Este (des)presidente, eleito por eleitores da era da (des)informação, é useiro e vezeiro em mentir publicamente.
Ocorre que este é um costume que não deve poder ser aceito por um presidente da república, que tem a RESPONSABILIDADE de bem dirigir e informar sua nação.
Um engano aqui ou uma mentira ali (que seja desmentidos) ainda vá lá, mesmo considerando que há uma enorme assessoria de informações e fontes públicas e privadas para a presidência.
Mas mentir descaradamente, promover farsas e negar a realidade cinica e cretinamente quase que diariamente é INACEITÁVEL e criminoso.
O problema é que o braZileiro naturaliza tudo bovinamente, de mentiras à mortes e autoritarismos (parece que até gosta…).
Repito “repetidamente” aqui:
Entender o “mito” é fácil (e abominável).
O GRANDE problema é entender e esclarecer seus ELEITORES e apoiadores
Este é o real desafio!
Uma mentira mais mentirosa ainda é declarar (vergonhosamente) perante o mundo que “foi o maior ou um dos maiores auxílios” dados.
Se considerarmos os gastos como percentual do PIB, o braZil não aparece nem nos 20 primeiros (BBC)
Se considerarmos o auxílio em si, até a Costa Rica deu mais do que o capetão amilicianado bravateia.
Dezenas de países liberaram mais POR MÊS dos que os farsescos “mil” acumulados em 8 meses.g
Alguns, além dos desempregados, complementaram salários dos empregados entre 75 %e 100, como Reino Unido (até > R$ 16 mil), França, Holanda, Hong Kong. Outros ainda deram prêmios adicionais à todos por uma vez, como Hong Kong (~R$ 6.500).
O “sucesso” do mentiroso, que levou a fama do auxílio, que saiu graças ao Congresso (seu governo propunha míseros R$ 200 UMA VEZ. Após a liberação de 500mensais, ele espertamente o aumentou em 100 reais.
Algo que poucos se dão conta é que quando veio o INESCAPÁVEL auxílio, ele foi um alívio não só para os que perderam o emprego, mas para os já cerca de 12 milhões de desempregados ANTES da pandemia.
Outra observação é que a distribuição efetiva foi operacionalizada “nascôxa”, com atrasos, dezenas de milhares de militares, funcionários e não elegíveis recebendo e elegíveis não recebendo ou recebendo “aqui”, mas não “ali”.
Continua sem fazer nada além de vergonha e confusão, enquanto as coisas acontecem à sua volta.
Como as pontes, estradas, aeroportos, transposições e outras obras até estaduais que pega carona eleitoralmente.
Ou do “país que mais protege(ia) o ambiente” que pegou de outros e agora quer (e está conseguindo) destruir.
Mas como estamos na ERA DA DESINFORMAÇÂO, o mitosco consegue subir sua aprovação de 28% para 40% por essas barbaridades que sequer planejou.
Com (des)presidente, tem sido um bom surfista.
É que todos deveriam fazer, talvez uma ação coletiva.
A questão de quanto a pessoa ganhou até agora é irrelevante porque o discurso se referia ao total. A média entre a minoria que vai ganhar no total 8.400 e a maioria que ficará com 4.200 dá realmente quase mil dólares. E Bolsonaro falou em “aproximadamente” mil dólares, termo que o artigo omite e é decisivo, pois até mesmo os menos de 800 do menor auxílio podem atender a esse critério subjetivo. No fundo, trata-se de litigância de má-fé.
Ajoelhou tem que rezar! A mentira alem de ter pernas curtas, também gera um custo alto para o mentiroso, que no caso é o governo, que foi representado por ELE NUNCA MAIS.
Ele nem sabe quanto é MIL dólares.