E Gilmar responde a Janot: ‘recomendo que procure ajuda psiquiátrica’

O ministro alfinetou Janot dizendo que jamais esperaria por isso, achava estar exposto somente a petições mal redigidas e indigência de fundamentação técnica. Surpreso está ao saber que também corria o risco de morrer.

Ministro Gilmar Mendes / Crédito: Fellipe Sampaio/SCO/STF

Jornal GGN – Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal, um dia jurado de morte pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot, se disse surpreso com as declarações do ex-procurador. Para Gilmar, o melhor seria tratamento psiquiátrico a Janot. O ministro enviou à coluna de Mônica Bergamo, na Folha, sua resposta.

E Gilmar não poupou Janot. Lamenta o comportamento de Janot e seus impulsos homicidas, quiçá suicidas. E aponta que, até isso, o coloca na seara do oportunismo e covardia. Um ato tresloucado seguido de outro para livramento de pena.

Reafirmou o caráter ilícito da Lava Jato, que foi cooptada por fanáticos com um projeto de poder e que ele, como ministro do STF, tentou evidenciar. E vai continuar a fazer exatamente isso, pelo bem da Constituição e do devido processo legal.

O ministro alfinetou Janot dizendo que jamais esperaria por isso, achava estar exposto somente a petições mal redigidas e indigência de fundamentação técnica. Surpreso está ao saber que também corria o risco de morrer.

Por fim, Gilmar recomenda que Janot procure ajuda psiquiátrica, pois o STF vai continuar a cumprir seu papel.

Leia a íntegra da mensagem de Gilmar:

“Dadas as palavras de um ex-procurador-geral da República, nada mais me resta além de lamentar o fato de que, por um bom tempo, uma parte do devido processo legal no país ficou refém de quem confessa ter impulsos homicidas, destacando que a eventual intenção suicida, no caso, buscava apenas o livramento da pena que adviria do gesto tresloucado. Até o ato contra si mesmo seria motivado por oportunismo e covardia.

O combate à corrupção no Brasil — justo, necessário e urgente — tornou-se refém de fanáticos que nunca esconderam que também tinham um projeto de poder. Dentro do que é cabível a um ministro do STF, procurei evidenciar tais desvios. E continuarei a fazê-lo em defesa da Constituição e do devido processo legal.

Confesso que estou algo surpreso. Sempre acreditei que, na relação profissional com tão notória figura, estava exposto, no máximo, a petições mal redigidas, em que a pobreza da língua concorria com a indigência da fundamentação técnica. Agora ele revela que eu corria também risco de morrer.

Se a divergência com um ministro do Supremo o expôs a tais tentações tresloucadas, imagino como conduziu ações penais de pessoas que ministros do Supremo não eram. Afinal, certamente não tem medo de assassinar reputações quem confessa a intenção de assassinar um membro da Corte Constitucional do País.

Recomendo que procure ajuda psiquiátrica. Continuaremos a defender a Constituição e o devido processo legal.”

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Redação

8 Comentários

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  1. Não briguem, Senhores, isso é feio. Briga não pega bem para altas otoridades. Portanto, se matem logo.

    Gilmar escapou de uma bala na cara por um triz.

    Ouvi dizer que aquela procuradora que o Moro chamou de fraquinha também foi armada para uma audiência, tendo premeditado dar 3 tiros na cara do $érgio Moro. Na hora h, ela deu uma de Madalena Arrependida.

  2. Reitero comentário que fiz em post anterior.”Um desqualificado que concedeu a entrevista embriagado.Um idiota,imbecil,analfabeto funcional.Mais uma vez o detrito sólido de maré baixa é usada como escada para patrocinar uma molecagem.Dos dois,não se sabe qual o mais vagabundo,se o entrevistado ou entrevistador.Fala nos botecos onde Janô é frequentador contumaz,que caneco de bêbado não tem dono.Tem sim e querem saber o motivo?Por que o valentão não quis atirar em Collor que o chamou de filho da puta da tribuna do Senado Federal para o Brasil todo ouvir?Ele deve ter analisado,raramente sóbrio,a arvore genealógica dos Collor de Melo e concluiu:Filho de peixe,peixinho é e pediu ao garçom que lhe servisse mais uma dose de Pitú.
    Vixe,ia me esquecendo:Vai vender mais livro do que Mario Sabino.

  3. “O ministro alfinetou Janot dizendo que jamais esperaria por isso, achava estar exposto somente a petições mal redigidas e indigência de fundamentação técnica. Surpreso está ao saber que também corria o risco de morrer.”

    Hehehe, a lingua ferina foi a única coisa certa que Janot disse sobre Gilmar, tambem conhecido como Gilmau.

  4. Acho que o Janot se encantou com os filmes do gênero Western e como mora no Centro-Oeste, pronto, ia dar uma de “João de Santo Cristo”, pegar sua colt 45, entrar no Supremão e dar um tiro no Gil a caminho do plenario e em seguida daria adeus à esse mundo cruel, cheio de esquerdistas sem moral e de gente que não o compreende. Oh vida, oh azar!

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