Em suposta delação premiada, Delcídio acusa Lula de comprar silêncio de Cerveró

 
Jornal GGN – Em suposto acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) teria acusado o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva de comprar o silêncio de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras e também delator da Lava Jato, e de outras testemunhas.
 
Segundo a revista IstoÉ, a delação do senador tem mais de 400 páginas e também teria acusado a presidente Dilma Rousseff de usar sua influência para evitar a punição de empreiteiros investigados na operação. A delação ainda terá de ser homologada por Teori Zavascki, ministro do Supremo Tribunal Federal.
 
De acordo com a matéria sobre esta possível delação, Dilma tentou interferir na Lava Jato com a ajuda do então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. A nomeação de Marcelo Navarro para o Superior Tribunal de Justiça seria uma das tentativas de interferir na operação e “tentar promover a soltura de réus presos da referida operação”.
 
Delcídio teria citado outros senadores e deputados, tanto da base aliada quanto da oposição. O senador ficou quase três meses preso, após ser gravado por um filho de Cerveró tramando a fuga do ex-diretor da Petrobras. Ele foi solto no último dia 19.
 
Da Istoé
 
 
Débora Bergamasco, de Curitiba
 
Pouco antes de deixar a prisão, no dia 19 de fevereiro, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) fez um acordo de delação premiada com a força-tarefa da Lava Jato. ISTOÉ teve acesso às revelações feitas pelo senador. Ocupam cerca de 400 páginas e formam o mais explosivo relato até agora revelado sobre o maior esquema de corrupção no Brasil – e outros escândalos que abalaram a República, como o mensalão. 

 
Com extraordinária riqueza de detalhes, o senador descreveu a ação decisiva da presidente Dilma Rousseff para manter na estatal os diretores comprometidos com o esquema do Petrolão e demonstrou que, do Palácio do Planalto, a presidente usou seu poder para evitar a punição de corruptos e corruptores, nomeando para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) um ministro que se comprometeu a votar pela soltura de empreiteiros já denunciados pela Lava Jato. 
 
O senador Delcídio também afirmou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha pleno conhecimento do propinoduto instalado na Petrobras e agiu direta e pessoalmente para barrar as investigações – inclusive sendo o mandante do pagamento de dinheiro para tentar comprar o silêncio de testemunhas. O relato de Delcídio é devastador e complica de vez Dilma e Lula, pois trata-se de uma narrativa de quem não só testemunhou e esteve presente nas reuniões em que decisões nada republicanas foram tomadas, como participou ativamente de ilegalidades ali combinadas –a mando de Dilma e Lula, segundo ele. 
 
Nos próximos dias, o ministro Teori Zavascki decidirá se homologa ou não a delação. O acordo só não foi sacramentado até agora por conta de uma cláusula de confidencialidade de seis meses exigida por Delcídio. Apesar de avalizada por procuradores da Lava Jato, a condição imposta pelo petista não foi aceita por Zavascki, que devolveu o processo à Procuradoria-Geral da República e concedeu um prazo até a próxima semana para exclusão da exigência. Para o senador, os seis meses eram o tempo necessário para ele conseguir escapar de um processo de cassação no Conselho de Ética do Senado. Agora, seus planos parecem comprometidos. 
 
As preocupações de Delcídio fazem sentido. Sobretudo porque suas revelações implicaram colegas de Senado, deputados, até da oposição, e têm potencial para apressar o processo de impeachment de Dilma no Congresso. O que ele revelou sobre a presidente é gravíssimo. Segundo Delcídio, Dilma tentou por três ocasiões interferir na Lava Jato, com a ajuda do ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. “É indiscutível e inegável a movimentação sistemática do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e da própria presidente Dilma Rousseff no sentido de promover a soltura de réus presos na operação”, afirmou Delcídio na delação. 
 
A terceira investida da presidente contou com o envolvimento pessoal do senador petista. No primeiro anexo da delação, Delcídio disse que, diante do fracasso das duas manobras anteriores, uma das quais a famosa reunião em Portugal com o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, “a solução” passava pela nomeação do desembargador Marcelo Navarro para o STJ. “Tal nomeação seria relevante para o governo”, pois o nomeado cuidaria dos “habeas corpus e recursos da Lava Jato no STJ”. Na semana da definição da estratégia, Delcídio contou que esteve com Dilma no Palácio da Alvorada para uma conversa privada. 
 
Os dois conversavam enquanto caminhavam pelos jardins do Alvorada, quando Dilma solicitou que Delcídio, na condição de líder do governo, “conversasse como o desembargador Marcelo Navarro, a fim de que ele confirmasse o compromisso de soltura de Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo”, da Andrade Gutierrez. Conforme acertado com a presidente, Delcídio se encontrou com Navarro “no próprio Palácio do Planalto, no andar térreo, em uma pequena sala de espera”, o que, segundo o senador, pode ser atestado pelas câmeras de segurança. Na reunião, de acordo com Delcídio, Navarro “ratificou seu compromisso, alegando inclusive que o dr. Falcão (presidente do STJ, Francisco Falcão) já o havia alertado sobre o assunto”. 
 
O acerto foi cumprido à risca. Em recente julgamento dos habeas corpus impetrados no STJ, Navarro, na condição de relator, votou pela soltura dos dois executivos. O problema, para o governo, é que o relator foi voto vencido. No placar: 4×1 pela manutenção da prisão.
A ação de uma presidente da República no sentido de nomear de um ministro para um tribunal superior em troca do seu compromisso de votar pela soltura de presos envolvidos num esquema de corrupção é inacreditável pela ousadia e presunção da impunidade. E joga por terra todo seu discurso de “liberdade de atuação da Lava Jato”, repetido como um mantra na campanha eleitoral. Só essa atitude tem potencial para ensejar um novo processo de impeachment contra ela por crime de responsabilidade. 
 
Segundo juristas ouvidos por ISTOÉ, a lei 1.079 que define os crimes de responsabilidade diz no artigo nono, itens 6 e 7, que atenta contra a probidade administrativa – e é passível de perda de mandato – usar de suborno ou qualquer outra forma de corrupção para levar um funcionário público a proceder ilegalmente ou agir de forma incompatível com a dignidade, a honra e o decoro. O que também poderá trazer problemas para Dilma é o trecho da delação de Delcídio a respeito da compra da refinaria de Pasadena, no Texas, considerada um dos negócios mais desastrosos da Petrobras e que foi firmado em 2006 com um superfaturamento de US$ 792 milhões, quando Dilma presidia o Conselho de Administração da estatal. 
 
A versão da presidente era de que ela e os conselheiros do colegiado não tinham conhecimento de cláusulas desfavoráveis a Petrobras, mas Delcídio no anexo 17 da delação é taxativo: “Dilma tinha pleno conhecimento de todo o processo de aquisição da refinaria”. “A aquisição foi feita com conhecimento de todos. Sem exceção”, reforçou o senador. Não seria a primeira vez que Delcídio desmentiria Dilma na delação. No anexo 03, o senador garante que ela teve participação efetiva na nomeação de Nestor Cerveró para a diretoria da BR Distribuidora, contrariando o que ela havia afirmado anteriormente. 
 
No relato aos procuradores, Delcídio disse que “tem conhecimento desta ingerência (de Dilma), tendo em vista que, no dia da aprovação pelo Conselho, estava na Bahia e recebeu ligações de Dilma”. Ex-diretor internacional da Petrobras, Cerveró foi preso em janeiro de 2015, acusado de receber propina em contratos da estatal com empreiteiras. Até então, a indicação de Cerveró era atribuída a Lula e José Eduardo Dutra, ex-presidente da BR Distribuidora, falecido no ano passado. Mas segundo Delcídio, a atuação de Dilma foi “decisiva”. A presidente ligou para ele duas vezes. 
 
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Teor explosivo: Depoimento prestado no STF por Delcídio do Amaral (PT-MS) aguarda a homologação. 
Na parte inferior, o termo de acordo e os principais tópicos da delação  
 
Na primeira, a presidente telefonou “perguntando se o Nestor já havia sido convidado para ocupar a diretoria financeira da BR Distribuidora”. “Depois, ligou novamente, confirmando a nomeação de Nestor para o referido cargo”, o que se concretizou no dia 3 de março de 2008. Cerveró foi o pivô da prisão de Delcídio. Em 25 de novembro do ano passado, pela primeira vez desde 1985, o Supremo mandava prender um senador no exercício do mandato. Um dos motivos apontados pelo ministro Teori Zavascki foi a oferta de uma mesada de R$ 50 mil para que Cerveró não celebrasse um acordo de delação premiada. 
 
Na delação, Delcídio não só forneceu detalhes do pagamento como fez uma revelação bombástica: disse que o mandante dos pagamentos à família Cerveró foi o ex-presidente Lula. O senador petista trata do tema no anexo 02 da delação. Segundo Delcídio, Lula pediu “expressamente” para que ele ajudasse o amigo e pecuarista José Carlos Bumlai, porque ele estaria implicado nas delações de Fernando Baiano e Nestor Cerveró. Bumlai, segundo o senador, gozava de “total intimidade” e exercia o papel de “consigliere” da família Lula – expressão usada pela máfia italiana e consagrada no filme “O Poderoso Chefão” para designar o conselheiro que detinha uma posição de liderança e representava o chefe em reuniões importantes. 
 
A transcrição da delação pelos procuradores diz no que consistia a ajuda exigida por Lula a Bumlai: “No caso, Delcídio intermediaria o pagamento de valores à família de Cerveró”. Na conversa com o ex-presidente, de acordo com outro trecho da delação, Delcídio diz que “aceitou intermediar a operação”, mas lhe explicou que “com José Carlos Bumlai seria difícil falar, mas que conversaria com o filho, Maurício Bumlai, com quem mantinha boa relação”. O acerto foi sacramentado. Depois de receber a quantia de Maurício Bumlai, a primeira remessa de R$ 50 mil foi entregue em mãos pelo próprio Delcídio ao advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, também preso pela Lava Jato. 
 
Os repasses de dinheiro se repetiram em outras oportunidades, de acordo com Delcídio, por meio do assessor Diogo Ferreira. O total recebido foi de R$ 250 mil. Para os procuradores que tomaram o depoimento de Delcídio, a revelação é de extrema gravidade e pode justificar a prisão do ex-presidente Lula. Integrantes da Lava Jato elaboram o seguinte raciocínio: se o que embasou a detenção de Delcídio, preventivamente, foi a tentativa do senador de obstruir as investigações, atestada pela descoberta do pagamento a Cerveró, o mesmo se aplicaria a Lula, o mandante de toda a artimanha.
 
Não seria a primeira vez que, durante a delação aos integrantes da Lava Jato, Delcídio envolveria Lula na compra do silêncio de testemunhas. De acordo com o senador, Lula e o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil, Antonio Palocci, em meados de 2006, articularam o pagamento a Marcos Valério para que ele se calasse sobre o mensalão. O dinheiro, um total de R$ 220 milhões destinados a sanar uma dívida, segundo Delcídio, foi prometido por Paulo Okamotto. Aos procuradores, o senador relatou uma conversa com Lula em que ele o alerta: “Acabei de sair do gabinete daquele que o senhor enviou a Belo Horizonte (Okamotto). Corra, Presidente, senão as coisas ficarão piores do que já estão”. 
 
Na sequência, Palocci ligou para Delcídio dizendo que o Lula estava “injuriado” em razão do teor da conversa, mas que ele (Palocci), a partir daquele momento, “estaria assumindo a responsabilidade pelo pagamento da dívida”. Valério, de acordo com o senador petista, não recebeu a quantia integral pretendida. De todo o modo, diz o trecho da delação, “a história mostrou a contrapartida: Marcos Valério silenciou”. Ainda sobre o mensalão, Delcídio – ex-presidente da CPI dos Correios – disse ter testemunhado na madrugada do dia 5 de abril de 2006 as “tratativas ilícitas para retirada do relatório (final da CPI) dos nomes de Lula e do filho Fábio Luís Lula da Silva em um acordão com a oposição”. Assim, segundo o anexo 21 da delação, Lula se salvou do impeachment. 
 
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Implicações: Juiz Sérgio Moro ganha novos elementos contra Lula
 
O senador ainda lembrou aos procuradores uma frase do ex-ministro José Dirceu: “Pode checar quem ia à Granja do Torto aos domingos. Te garanto que não era eu”. Sem dúvida, afirmou Delcídio, tratava-se de uma referência a Delúbio Soares e Marcos Valério. Hoje, de acordo com Delcídio, um dos temas que “mais aflige” o ex-presidente Lula é a CPI do Carf. O colegiado apura a compra de MPs durante o governo do petista para favorecer montadoras e o envolvimento do seu filho, Luis Claudio, no esquema. Segundo o senador petista, “por várias vezes Lula solicitou a ele que agisse para evitar a convocação do casal Mauro Marcondes e Cristina Mautoni para depor”. 
 
O consultor Mauro Marcondes, amigo de Lula desde os tempos do ABC, e sua mulher foram presos na Operação Zelotes, da PF, acusado de intermediar a compra de MPs. Documentos integrantes da Operação mostram que a LFT, uma empresa de marketing esportivo pertencente a Luis Claudio Lula da Silva, recebeu R$ 1,5 milhão na mesma época em que lobistas foram remunerados por empresas interessadas na renovação da medida provisória. Afirmou Delcídio aos procuradores da Lava Jato: “Lula estava preocupado com as implicações à sua própria família, especialmente os filhos Fábio Luís e Luis Cláudio”, fato confirmado a ele por Maurício Bumlai. 
 
Outra CPI, desta vez a dos Bingos (encerrada em 2006), segundo Delcídio, teria agido para proteger a presidente Dilma. A declaração vem no bojo de uma revelação que compromete a campanha da presidente em 2010. No anexo 29 da delação, o senador petista afirmou que “uma das maiores operações de caixa 2 para a campanha de Dilma em 2010 foi feita através do empresário Adir Assad”, condenado no fim de 2015 por ser um dos operadores do esquema do Petrolão. 
 
“Orientados pelo tesoureiro de campanha de Dilma, José Di Filippi, os empresários faziam contratos de serviços com as empresas de Assad, que repassava recursos para as campanhas eleitorais”. De acordo com Delcídio, o encerramento prematuro e sem relatório final da CPI dos Bingos deveu-se exclusivamente a esse fato. “Quando o governo percebeu que as várias quebras de sigilo levariam à campanha Dilma 2010, determinaram o encerramento dos trabalhos”, afirmou. Parte dos depoimentos de Delcídio foi tomado dentro do próprio Supremo Tribunal Federal. 
 
Segundo informou à ISTOÉ um dos procuradores responsáveis pelo acordo de delação, para que Delcídio conseguisse deixar a carceragem, em Brasília, sem ser notado, foi montada uma verdadeira operação de guerra envolvendo dezenas de policiais. Desde o início das tratativas a preocupação maior de Delcídio foi justamente com o vazamento prematuro do acordo. Por isso, as insistentes negativas de seus advogados. Até livrar sua pele no Senado, ele preferia o sigilo. Com o novo cenário, de altíssima octanagem, Brasília estremece. Pior para Delcídio. Melhor para os fatos.
 
 
Dilma interferiu na lava jato
 
No anexo 01 da delação, o senador Delcídio do Amaral revela que em três ocasiões a presidente Dilma Rousseff, no exercício do mandato, e o ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tentaram interferir na Lava Jato. Nomeação do ministro Marcelo Navarro para o STJ fez parte de acordo para soltura de executivos presos.
 
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1 – A Primeira Investida do Planalto
 
A despeito dos discursos do governo com relação à sua isenção nos rumos da operação Lava jato, é indiscutível e inegável a movimentação sistemática do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da própria presidente Dilma Rousseff no sentido de tentar promover a soltura de réus presos no curso da referida operação. Faz parte dessa articulação o advogado Sigmaringa Seixas, figura influente quando se trata, no governo, de indicações para os tribunais superiores. Nas conversas com José Eduardo Cardozo, Dilma se refere a Sigmaringa como ‘the old man’.
 
A primeira investida do Planalto para tentar alterar os rumos da Lava Jato salta aos olhos pela ousadia: o encontro realizado em 07/07/2015 (18 dias após a prisão de Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo) entre Dilma, José Eduardo e o presidente do STF, Ricardo Levandowski, numa escala em Porto (Portugal) para supostamente falar sobre o reajuste de verbas do Poder Judiciário. A razão apontada pela Presidência é absolutamente injustificável… …A razão principal do encontro, em verdade, foi a mudança nos rumos da Lava Jato. Contudo, a reunião foi uma fracasso, em função do posicionamento retilíneo do ministro Lavandowski, ao afirmar que não se envolveria.
 
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2- A Segunda Investida do Planalto
 
Em virtude da falta de êxito na primeira investida, mudou-se a estratégia, que se voltou, então, para o STJ, José Eduardo esteve em Florianópolis em agenda institucional… … A ideia era indicar para uma das vagas no STJ o presidente do TJ de Santa Catarina, Nelson Schaefer. Em contrapartida, o ministro convocado, Dr. Trisotto, votaria pela libertação dos acusados Marcelo Odebrecht e Otavio Azevedo. A investida foi em vão porque Trisotto se negou a assumir tal responsabilidade espúria. Mais um fracasso de José Eduardo em conseguir uma nomeação”.
 
3- Terceira Investida do Planalto
 
Após os dois fracassos anteriores, rapidamente desenhou-se uma nova solução que passava pela nomeação de Marcelo Navarro, desembargador do TRF da 5ª Região, muito ligado ao ministro e presidente do STJ, Dr. Francisco Falcão. Tal nomeação seria relevante para o governo, pois o nomeado entraria na vaga detentora de prevenção para o julgamento de todos os Habeas Corpus e recursos da Lava Jato no STJ. Na semana da definição da nova estratégia, Delcídio do Amaral esteve com a presidente Dilma no Palácio da Alvorada para uma conversa privada. Conversaram enquanto caminhavam pelos jardins do Palácio e Dilma solicitou que Delcídio conversasse com o desembargador Marcelo Navarro a fim de que ele confirmasse o compromisso de soltura de Marcelo e de Otavio… 
 
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… Conforme o combinado, Delcídio do Amaral se encontrou com o desembargador Marcelo Navarrro no próprio Palácio do Planalto, no andar térreo, em uma pequena sala de espera, o que poderá ser atestado pelas câmeras do Palácio. Nessa reunião, muito rápida pela gravidade do tema, o Dr. Marcelo ratificou seu compromisso, alegando inclusive que o Dr. Falcão já o havia alertado sobre o assunto. Dito e feito. A sabatina do Dr. Marcelo pelo senado e correspondente aprovação ocorreram em tempo recorde. Em recente julgamento dos habeas Corpus impetrados no STJ, confirmando o compromisso assumido, o Dr. Marcelo Navarro, na condição de relator, votou favoravelmente pela soltura dos dois executivos (Marcelo e Otavio). Entretanto, obteve um revés de 4X1 contra seu posicionamento, vez que as prisões foram mantidas pelos outros ministros da 5ª turma do STJ.”
 
 
Dilma sabia de tudo do acerto de Pasadena
 
O senador conta que como presidente do Conselho de Administração da Petrobras, Dilma Rousseff, sabia que por trás da compra da Refinaria de Pasadena havia um esquema de superfaturamento para desviar recursos da estatal. Ela poderia ter barrado as negociações, mas os contratos foram aprovados pelo Conselho de Administração em tempo recorde e a Petrobras teve um prejuízo de US$ 792 milhões, como foi comprovado pela Lava Jato e pelo TCU.
 
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“Dilma Rousseff, como então presidente do Conselho de Administração da Petrobras, tinha pleno conhecimento de todo o processo de aquisição da Refinaria de Pasadena e de tudo o que esse encerrava. A alegação de Dilma de que ignorava o expediente habitualmente utilizado em contratos desse tipo, alegando desconhecimento de cláusula como put option, absolutamente convencional, é, no mínimo, questionável. Da mesma forma, discutir um revamp de refinaria que nunca ocorreu, é inadmissível. A tramitação do processo de aquisição de Pasadena durou um dia entre a reunião da Diretoria Executiva e o Conselho de Administração. Delcídio esclarece que a aquisição de Pasadena foi feita com o conhecimento de todos. Sem exceção”.
 
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Dilma queria Cerveró na Petrobrás
 
O senador revela como, em 2008, Dilma Rousseff atuou de forma decisiva para que Nestor Cerveró fosse mantido na direção da Petrobras. Na ocasião, Cerveró perdeu o cargo de diretor Internacional por pressão do PMDB, mas Dilma conseguiu coloca-lo na Diretoria Financeira da BR Distribuidora.
 
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“Diferentemente do que afirmou Dilma Rousseff em outras oportunidades, a indicação de Nestor Cerveró para a Diretoria Financeira da BR Distribuidora contou efetivamente com a sua participação. Delcídio do Amaral tem conhecimento dessa ingerência tendo em vista que, no dia da aprovação pelo Conselho, estava na Bahia e recebeu ligações de Dilma… 
 
…Não é correta a informação de que a Diretoria Financeira da BR Distribuidora tenha sido produto de entendimento exclusivo de Lula e Dutra (José Eduardo). Dilma Rousseff teve atuação decisiva, comprovada através das ligações mencionadas, quando da sua chegada ao Rio de Janeiro para a reunião do Conselho de Administração da Petrobras. Dilma Rousseff ligou para Delcídio perguntando se o Nestor já havia sido convidado para ocupar a Diretoria Financeira da BR Distribuidora. Depois, ligou novamente confirmando a nomeação de Nestor para o referido cargo, o que restou concretizado na segunda-feira, 03/03/2008, quando da posse de Nestor na BR Distribuidora e de Jorge Zelada na área internacional da Petrobras”.
 
 
CPI dos bingos protegeu Dilma
 
No anexo 29 da delação premiada, o senador Delcídio do Amaral descreve aos membros da Lava Jato uma operação de caixa dois na campanha de Dilma em 2010 feita pelo doleiro Adir Assad. Segundo Delcidio, o esquema seria descoberto pela CPI dos Bingos, mas o governo usou a base de apoio no Congresso para barrar a investigação dos parlamentares.
 
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“Uma das maiores operações de caixa dois da campanha de Dilma em 2010 foi feita através de Adir Assad. Orientados pelo tesoureiro da campanha, José Filippi, os empresários faziam contratos de serviços com as empresas de Assad, que repassava os recursos para as campanhas eleitorais. Esse expediente foi largamente utilizado e o encerramento prematuro e sem relatório final da CPI dos Bingos deveu-se exclusivamente a esse fato. Quando o governo percebeu que as várias quebras de sigilo levariam à campanha de Dilma, determinou o encerramento imediato dos trabalhos”.
 
 
Lula mandou pagar Cerveró
 
Um dos relatos mais explosivos feitos pelo senador Delcídio do Amaral à operação Lava Jato está no anexo 2. O senador revela aos procuradores que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comandou o esquema do pagamento de uma mesada a Cerveró para tentar evitar sua delação premiada. Foi por intermediar esses pagamentos que Delcídio acabou na cadeia. Lula não queria que o ex-diretor da Petrobras mencionasse o esquema do pecuarista José Carlos Bumlai na compra de sondas superfaturadas feitas pela estatal.
 
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“Lula pediu expressamente a Delcídio do Amaral para ajudar o Bumlai porque supostamente ele estaria implicado nas delações de Fernando Soares e Nestor Cerveró. No caso, Delcídio intermediaria o pagamento de valores à família de Cerveró com recursos fornecidos por Bumlai. Delcídio explicou a Lula que com José Carlos Bumlai seria difícil falar, mas que conversaria com o filho, Maurício Bumlai, com quem mantinha uma boa relação. Delcidio, vendo a oportunidade de ajudar a família de Nestor, aceitou intermediar a operação. 
 
A primeira remessa de R$ 50.000,00 foi entregue pelo próprio Delcidio do Amaral em mãos do advogado Edson Ribeiro, após receber a quantia de Mauricio Bumlai, em um almoço na churrascaria Rodeio do Iguatemi, em 22/05/2015 (em anexo existe base documental para isso). As entregas de valores à família de Nestor Cerveró se repetiram em outras oportunidades. Nessas outras oportunidades quem fez a entrega foi o assessor Diogo Ferreira (em anexo existe base documental disso). O total recebido pela família de Nestor foi de R$ 250.000,00. O próprio Bernardo (filho de Nestor Cerveró) recebeu em espécie do Diogo. 
 
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Lula comprou o silêncio de Marcos Valério
 
O ex-presidente cedeu às chantagens do publicitário Marcos Valério que exigiu R$ 220 milhões para se calar na CPI dos Correios sobre os meandros do Mensalão. Em seu depoimento, Delcídio afirma que ele e Paulo Okamotto (presidente do Instituto Lula) tentaram negociar o pagamento, mas que foi o ex-ministro Antônio Palocci quem assumiu essa tarefa.
 
“Em 14/02/2006 foi conversado sobre o pagamento de uma dívida prometida por Paulo Okamotto em Belo Horizonte, a fim de que Marcos Valério silenciasse em relação às questões do mensalão. Nos dois dias seguintes, Delcidio do Amaral se reuniu sucessivamente: primeiro com Paulo Okamoto, a fim de que ele cumprisse com o prometido em Belo Horizonte (de acordo com Marcos Valério o valor seria de R$ 220 milhões); segundo com o ex-presidente Lula, sendo que na conversa Delcidio disse expressamente ao presidente: ‘acabei de sair do gabinete daquele que o senhor enviou à Belo Horizonte. Corra presidente, senão as coisas ficarão piores do que já estão’.
 
No dia seguinte, Delcidio recebeu uma ligação do então ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, na qual este disse: ‘parece que sua reunião com o Lula foi muito boa, né?’. A resposta de Delcidio foi a seguinte: ‘não sei se foi boa para ele’. Na sequência, o ministro da Fazenda, Palocci, ligou para Delcidio dizendo que Lula estava ‘injuriado’ com ele em razão do teor da conversa. Contudo, Palocci disse que estaria, a partir daquele momento, assumindo a responsabilidade pelo pagamento da dívida. Marcos Valério recebeu, mas não a quantia integral pretendida. De todo modo, a história mostrou a contrapartida: Marcos Valério silenciou.” 
 
 
“Exclusão de Lula e Lulinha da CPI dos correios evitou o impeachment”
 
No anexo 21 da delação, Delcídio relata a forte atuação de Lula e aliados sobre os parlamentares da CPI dos Correios. O senador, que presidiu a CPI, afirma que a votação do relatório que poupou o ex-presidente foi duvidosa.
 
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“Lula se salvou de um impeachment com a exclusão de seu nome e de seu filho Fábio Lula da Silva (o Lulinha) na madrugada do dia 05/04/2006 do relatório final da CPI dos Correios, que foi aprovado em votação polêmica e duvidosa naquele mesmo dia”.
 
 
Lula pressiona CPI do CARF para proteger a família
 
Delcidio afirmou aos procuradores da Lava Jato que, como líder do governo, foi pressionado por Lula para que Mauro Marcondes e Cristina Mautoni não fossem depor na CPI que apura a venda de Medidas Provisórias. Ele revelou que o ex-presidente temia que o casal pudesse implicar seus filhos no escândalo.
 
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“Delcidio do Amaral tem conhecimento de que um dos temas que mais aflige o presidente Lula é a CPI do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais). A preocupação do ex- presidente foi elevada especialmente quando da convocação de Mauro Marcondes e sua esposa Cristina Mautoni. Por várias vezes o próprio Lula solicitou a Delcidio que agisse para evitar a convocação do casal para depor perante a CPI. Lula alegava que estava muito preocupado com eles.
 
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 Mas, em verdade, Lula estava preocupado com implicações à sua própria família, especialmente com os filhos Fábio Luiz Lula da Silva e Luiz Claudio Lula da Silva. Esse fato foi confirmado a Delcídio por Maurício Bumlai, que conhece muito bem a relação dos familiares de Lula com a casal. Em resposta a insistência de Lula, Delcídio, como líder do governo no Senado, mobilizou a base do governo para derrubar os requerimentos de convocação do casal na reunião ocorrida em 05/11/2015, onde logrou êxito”.
 
 
Bumlai é o consigliere da família Lula
 
No anexo 6 de sua delação premiada, Delcidio descreve as relações de Bumlai com o ex-presidente e sua família. Fala sobre os negócios escusos envolvendo o pecuarista e a Petrobras e cita as obras no sítio de Atibaia.
 
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“Ao contrário do que afirma o ex-presidente Lula, José Carlos Bumlai goza de total intimidade com ele, representando de certa maneira o papel de ‘consigliere’ da família Lula…. 
 
De todas as ações ilícitas de Bumlai, uma das mais relevantes é a aquisição/operação, pela Petrobras, da sonda Vitória 10.000, cujos desdobramentos políticos e financeiros são muito maiores do que os divulgados. O negócio foi feito com a finalidade de quitar uma dívida de Bumlai com o Banco Schahim, divida essa de R$ 12 milhões. O contrato girou em torno de US$ 16 milhões… A realidade é que o contrato não só quitou a dívida de Bumlai como pagou dívidas da campanha presidencial de Lula em 2006…
 
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Bumlai foi o principal responsável pela implementação do Instituto Lula, disponibilizando de todo o aparato logístico e financeiro. Foi também a pessoa que ficou responsável, em um primeiro momento, pelas obras do sítio de Atibaia, do ex-presidente Lula. Delcidio tem conhecimento de que Bumlai já tinha contratado arquiteto e engenheiro para a realização das obras, o que foi abortadopor Léo Pinheiro, outro grande amigo do presidente, que pessoalmente se dispôs a fazer o serviço através da OAS em um curto espaço de tempo”.
 
 
Pedágio na CPI da Petrobras
 
Delcído diz que os senadores Gim Argello (PTB-DF) e Vital do Rego (PMDB-PB) e os deputados Marco Maia (PT-RS) e Fernando Francischini (SD-PR) cobravam de empreiteiros para não serem convocados na CPI da Petrobras.
 
“Delcidio do Amaral sabe de ilicitudes envolvendo o desfecho da CPI que apurava os crimes no âmbito da Petrobras. A CPI obrigava Léo Pinheiro, Júlio Camargo e Ricardo Pessoa a jantarem todas as segundas-feiras em Brasília. O objetivo desses jantares era evitar que os empresários fossem convocados para depor na CPI. Os senadores Gim Argello, Vital do Rego e os deputados Marco Maia e Francischini cobravam pedágio para não convocar e evitar maiores investigações contra Léo Pinheiro, Júlio Camargo e Ricardo Pessoa.” 
 
Redação

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  1. “ISTOÉ teve acesso às

    “ISTOÉ teve acesso às revelações feitas pelo senador.”

    De que maneira teve acesso? Taí uma boa oportunidade para o novo ministro da justiça mostrar a que veio.

  2. Fim

    Há cerca de um ano acabava o tempo regulamentar do governo Dilma. Por obra dela.

    Hoje começa a acabar a prorrogação. Pelo conjunto da obra.

     

    1. Daqui um ano você vai estar dizendo que o governo está acabando

      Daqui um ano você vai estar dizendo que o governo está acabando…

      E em 2018 vai dizer que o PT já perdeu a eleição.

      E em 2019 vai dizer que a eleição do Lula vai ser impugnada.

      E em 2020 vai dizer que o governo Lula acabaou…

      Previsível, muito previsível…

      Que bando de babacas!

  3. Texto preciso, detalhado e

    Texto preciso, detalhado e isento, como a gravidade pede… Parabéns ao autor, pois desta vez mesmo com a orientação clara do site, deu uma aula de jornalismo sério… 

  4. Incrível!!!

    Alguns dias após a troca do Ministro da Justiça !!!!!

    A Presidente é citada e eles imediatamente teriam de levar aos Superiores e obter autorização do Supremo para continuar a investigação que deveria seguir sobre segredo se justiça…..TÁ TUDO ERRADO e ninguém dessas antas do PT fazem NADA.

    Olha como se diz nas ruas já deu proces…..

    1. Se o delator mentir, cmplica

      Se o delator mentir, cmplica a vida dele mais ainda. Mentir não faz sentido. Além denao mentir, ele deve ser capaz de PROVAR o que diz.

  5. Resumo da Ópera

    O Min. Teori não e o Dr. Moro.

    O Min. Teori não homologou o disse-me-disse do Senador Delcídio, retornou para os procuradores e para o Delator Delcídio. Então, o advogado – aqule que é o mesmo que trabalhou na delação do Youssef – vazou para para a imprensa – no caso, a Istpo É pois a Veja, o Estadão e O Globo estavam sendo monitorados – com o intiuito de constranger o STF a aceitar a delação nos termos em que foi dada em “minuta”.

    A delação como vongança.

    Simples assim.

    1. Sobrou alguma vergonha na cara da oposição?

      Sobrou alguma vergonha na cara da oposição?

      Inventam mentiras, azem intrigas e neste post está evidente  que a exasperação é dos oposicionistas que estão feitouns desesperados dizendo que o governo acabou, que o PT acabou… Já estão até querendo marcar a posse do Aécio.

      Parece que quem não tem mais nada a oferecer para o Brasil é a oposição, só conseguem viver de intrigas e falsas esperanças de que o poder lhes vá ser entregue de mão beijada pelo Moro e o Gilmar.

      Que bando de babacas!

  6. Isso parece mais uma peça

    de delírio. Difícil acreditar nessas estórias.

    Ainda mais por tudo que o Governo está passando a mais de 2 anos e só se ferrou.

    Nesses 2 anos o governo já demonstrou que não tem força nenhuma para interferir em qualquer assunto sobre a lava jato.

    Tem que ser muito besta para acreditar nessa estória.

  7. O desespero dos golpistas
    O desespero dos golpistas tucanos e da mídia são tão grandes. Hahaha
    Nada bate nessa delação que é mas falsa que nota de R$3,00.
    E o PIG faz o maior escândalo.

  8. Prova mesmo nenhuma né, só

    Prova mesmo nenhuma né, só conversa, vai se ferrar, pois fez o mesmo como os ministros do STF e STJ, só vai complicar a vida dele….. não que ser casssado pois ai vai cair na mão do Moro, mas sem prova fica complicado, os vazamentos continuam e que recebeu o vazamento dizem ser namorada do Cardoso. Quem tem uma namorada dessa não precisa de inimigo em Cardoso

    http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-que-se-fala-em-brasilia-sobre-os-bastidores-da-delacao-de-delcidio-por-anonimo/

  9. Banzé no oeste

    Desculpem o linguajar, mas é verdade estou me mijando de rir . Não consegui chegar ao fim da ‘matéria jornalistica’. Se verdade e foi isto o quê livrou a cara do Delcídio … vai mal a lava jato, vai pior o sense de ridículo. Juntaram todas as conversas da radio corredor desde 2005 e dizem que foi delação premiada. Nem um misero nome de político da base aliada ? ( rsrsr ) É o fim do jornalismo.

    1. Não sei se de fato houve

      Não sei se de fato houve alguma delação, mas é bem provável que ele tenha assinado essa baboseira pra ser premiado.

      Qualquer um que citar Lula e Dilma e preservar seus eternos aliados do PSDB será premiado polo Moro.

  10. há poucos meses atrás, Lider do PT no senado

    Bastante completa a delação, contudo faltam as provas. Agora é continuar com a mesma estratégia…Nào há provas, é uma retaliação, os poderosos não aceitam o PT, coluio entre grande mídia e PSDB.

    Mas afinal como um bandido deste era o lider do PT no senado? Será que isto será explicado ou já foi esquecido?

  11. Pirou…
    Caso tenha havido de fato essa delação, seria necessária a presença de especialistas, não só advogados mas psicólogos e psiquiatras.

  12. pode ser atestado pelas câmeras de segurança do Planalto

    Um excerto desse samba do pardo loco que se tornou a delação premiada: de que poderia ser atestado por câmeras de segurança do Planalto os colóquios entre a Presidenta da República e um almofadinha a senador contumaz falastrão, Delcídio do Amaral. Sugere a reportagem do “jornal hoje” o quê? Basta requisitar as imangens das câmeras de segurança do PLANALTO! E o Estado brasileiro a enxertar com subsídios uma corruptela de jornalismo que é a rede globo. Impressionante!

  13. Virge mãe!

    Agora entendi realmente o porquê da saida de José Eduardo Cardozo nesse fim de semana do Ministério da Justiça.

    Delcidio resolveu atirar direto em Dilma e Lula. Por isso ganhou o prêmio da saida da prisão. E com base nas afirmações de uma pessoa querendo escapar das garras da Lava Jato, com muitas “historias” para contar, agora sai o empeachment e de quebra, Moro tem uma razão para prender o ex-presidente Lula.

    Esse assunto é bom também porque desvia a atenção de toda a sujeirada de FHC, do roubo da merenda em SP e, sobretudo, para a Globo, varre para debaixo do tapete todas as suas contravenções.

     

    1. Mais coerência

      “De quebra esse assunto desvia a atenção de toda a sujeirada de FHC, do roubo da merenda em SP e, sobretudo, para a Globo, varre para debaixo do tapete todas as suas contravenções.”

      Maria Luiza, nada mais normal, estão falando de crimes praticados pelo Presidente da República e do partido que Governa o país há mais de 13 anos. Você quer que em vez disso continuem falando de amante de ex-presidente? Ou de mafia de merenda em governo de estado?

      1. Qual a coerência da nossa imprensa?

        Sim, são acusações graves de uma delação que foi vazada. Eu acredito que pelo menos metade ali seja mentira. E também sei que o assunto é importante em qualquer lugar do mundo, mas sei também da imprensa que temos e de como ela vai deitar e rolar em cima desses vazamentos. Tudo sem prova, mas ja condenando.

  14. Acabou

    Sua fonte pagadora foi pro brejo…Junto foi a pouca reputação que ainda lhe restava. Pena, muita pena pelas suas decisões equivocadas nas últimas décadas…O que vai sobrar pra vc? Nada, nada mesmo.., Péssimo desempenho de quem teve um passado brilhante. ..O pior, foi tudo por grana..Grana???Pois é…Pensamento de curto prazo, isto que mais te assemalha aos seus patrões que defendes com unhas e dentes…

  15. Palavras são palavras nada mais que palavras

    Veja bem: se eu escrevo aqui que Delcídio é um coprófago, isso o transforma automaticamente num? Além do que, veja os precedentes da IstoÉ: qual a credibilidade dessa revista? Por fim: como mesmo observou o Teori ontem em seu relatório sobre Cunha: delação sem provas nada significa. A delação é só uma indicação de caminho de investigação, caso não venha acompanhada de provas que, se não encontradas, indicam a falsidade da delação. Ok?

  16. Supostas delações servem para anabolizar o mercado
    Só pra isso.

    http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2016/03/a-organizacao-criminosa-da-delacao.html

    A organização criminosa da delação premiada.

     

    Há muito tempo que eu sinto um forte mau cheiro de gente – que eu não sei quem é – operando no mercado financeiro em cima de supostas delações premiadas bombásticas soltas na imprensa que depois são desmentidas (no todo ou em parte).

    Hoje a revista IstoÉ solta uma recombolesca “reporcagem”, que a gente vê ser falsa só de olhar as fotos. A letra da suposta primeira página da suposta delação premiada de Delcídio Amaral, está em fonte do tipo de máquina de escrever antiga. Não é igual as letras do resto do texto. Clara evidência de montagem.

    Mas quando o boato é publicado como se fosse notícia “na hora certa”, com o pregão das bolsas em aberto, como ocorre hoje, fortunas mudam de mãos em poucos minutos e continuam mudando por algumas horas, nas operações na Bovespa e com o dólar.

    O texto da “reporcagem” também é um primor de fantasia romanceada, de deixar o site “Sensacionalista” com inveja, pela capacidade ficcional criativa.

    A suposta delação de Delcídio publicada na IstoÉ praticamente delata todas as “reporcagens” das revistas Veja, Época e IstoÉ juntas, feitas desde a chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, mas nada diz sobre a Alstom, as termelétricas no período em que ele foi diretor da Petrobras no governo FHC. E nada diz sobre o ex-sócio do senador José Serra (PSDB-SP), Gregório Marin Preciado, no episódio da compra de Pasadena. Estes dois fatos já constam de peças jurídicas da operação Lava Jato.

    No período eleitoral houve o forte cheiro do uso de pesquisas de intenção de votos para especular nas bolsas. Havia também o cheiro de especuladores se aproveitando de depoimentos da Lava Jato abertos à imprensa enquanto o pregão estava aberto, que afetavam cotações da Petrobras e do dólar.

    Continua…

  17. É tudo mentira.

    E eu sei só com base no final da reportagem, onde diz que os deputados Gim Argelo, Vital do Rego, Marco Maia e Francischini cobravam propinas dos empresários para evitar seu depoimento na CPI da Petrobras. Quem conhece esses deputados sabe que são os mais íntegros e competentes de todo o Congresso e que jamais se aproveitariam de um momento de fragilidade do governo para arrancar alguns trocados de investigados na CPI. Esse Delcídio é um traíra e um mentiroso, tanto é que já disse que nem delação fez só pra acrescentar mais uma mentira ao currículo.

  18. Teori e STF já detonou delação sem prova!

    Delação sem porva é letra morta !

    Delação sem prova só vale pra Moro possivelmente não valerá no STF e serão revistos os prêmios Moristas.

    Delação sem prova é ouro de tolo ou manipulação de Juíz defensor da elite dominante quinhentista.que naõ aceita a mudança de paradigma da perda de controle do Poder Executivo. que iniciou o resgate da cidadania das classes nmenos favorecidas ou nunca favorecidas.

    Morismo:  Manutenção de cem por cento da bolsa elite.

    Morismo: Massacre aos que ousam mudar o status quo que vigora há 500 anos.

  19. Acabou !!!!!!!!!!!!!!!!1

    Dilma deve vir a público e, seguindo o concelho de Delfim, dizer toda a verdade. Deve deixar o PT imediatamente e compor, mais ainda, com a oposição. O PT ACABOU…

    1. Quem tem medo de Virginia Woolf?

      Calma, Gardot. Eles podem até derrubar a presidente, mas continuamos a lutar pela verdade, ainda que nada seja transparente hoje. Esqueceu do disse a mulher do Delcidio no dia da prisão ? Segundo alguns colunistas, ela teria dito “Isso é culpa daquela FDP da Dilma”.

  20. Tiragem quadruplicada…

    Agora sim jogaram uma tonelada de merda no ventilador. É tanta coisa que nem saberão onde começar.

    É pra tocar fogo em todos, vamos ver a reação da Presidenta e o resto do pessoal do PT. São acusações para aniquilar o partido, tenho pena de meu pai, medo de suicídio coletivo. Ligarei para ele hoje. 

  21. A maior prova que essa estorinha deve ser balela

    é o Delcidio dizer que o zé mané molenga cardoso apertou alguém. Todo mundo sabe que o quesito número um pra trabalhar com a dilma é ser banana e incompetente.

  22. Só faltou constar a acusação
    Só faltou constar a acusação do Lula ser dono da Friboi.

    Aliás ele disse poder influenciar o STF certo?

  23. Por Miguel do Rosario

    http://www.ocafezinho.com/2016/03/03/o-governo-vai-resistir-as-conspiracoes-midiatico-judiciais/

    O governo vai resistir às conspirações midiático-judiciais?

    Análise Diária de Conjuntura – 03/03/2016

    O jogo para desestabilizar a população, em todos os sentidos, inclusive emocional, é extremamente pesado.

    Tanto a Lava Jato como os grandes grupos de mídia, desde algumas semanas, entraram numa espiral golpista aparentemente sem volta.

    A estratégia já foi definida: a delação premiada, como método; o governo, como objetivo.

    Falta agora encontrar alguém fraco ou desonesto o bastante para sucumbir às chantagens e métodos modernos de tortura dos procuradores.

    De vez em quando, a república do paraná faz um estardalhaço: encontrei!

    O palhaço da vez é o senador petista Delcídio Amaral, uma figura dúbia, um desses ornitorrincos ideológicos e morais produzidos pelo novo PT.

    Carlos Fernando, um dos chefes da Lava Jato no Ministério Público já praticamente confessou o objetivo: derrubar o governo.

    Todos os movimentos passaram a convergir violentamente na direção do governo, Lula e Dilma.

    A notícia de que Gilmar Mendes assumirá a presidência do TSE dentro de algumas semanas atiçou a fome da besta.

    Os golpistas morrem de medo de que um período de relativa estabilidade política possa fortalecer o governo e reativar a economia.

    A mídia, por sua vez, parece mais desesperada do que nunca.

    A queda violenta de seu faturamento, as demissões em massa de jornalistas, mostram um setor em crise terminal, cuja única e derradeira esperança é um golpe de Estado, mal disfarçado sob as togas pretas de meganhas midiáticos.

    A presidenta da república, Dilma Rousseff, fez um bom discurso hoje.

    Trechos: “(…) o combate à corrupção continua sendo uma prioridade do meu governo. Nenhum governo realizou um enfrentamento tão duro e eficiente à corrupção como o meu. E continuará sendo assim. (…) Continuaremos defendendo que o princípio da presunção de inocência vale para todos por ser um instrumento fundamental de nossa democracia (…) “A presunção de inocência não pode ser substituída pelo pressuposto da culpa, nem tampouco dar lugar à execração pública sem acusação formal e à condenação sem processo por meio de vazamentos ilegais e seletivos”.

    Em poucas palavras, resumiu tudo.

    Evidentemente isso não basta. A guerra contra o governo Dilma é semiótica: vem na forma de imagens, áudios, vídeos, capas, memes.

    Além disso, o contraponto não pode ser uma manifestação pontual. Tem de ser sistemático. Tem de ser uma estratégia organicamente vinculada à gestão administrativa do governo.

    Mas isso já cansamos de dizer.

    O que os leitores devem estar se perguntando é: a delação premiada de Delcídio, a qual, segundo a Istoé e sua repercussão frenética na Globonews, etc, tem o potencial de derrubar o governo?

    Eu responderia, com toda a calma do mundo: não tem.

    Não sou nenhum oráculo de Delfi. Não sei o que acontecerá.

    Na minha humilíssima opinião, porém, o governo Dilma vai resistir a mais esse ataque.

    Por que vai resistir?

    Aí a minha resposta pode ser um pouco decepcionante para o leitor. Por milagre. Vai resistir por milagre.

    O governo Dilma é uma espécie de milagre. Ganhou miraculosamente as eleições e se mantém miraculosamente no poder. Digo miraculosamente porque nenhum governo no mundo jamais ganhou uma eleição em circunstâncias tão difíceis, nem se mantém no poder por tanto tempo sob ataques tão violentos de praticamente todos os grandes meios de comunicação do país.

    Todos os governos progressistas, em outros países, obtém apoio e legitimidade dos grandes meios de comunicação. Aqui na América Latina, onde a mídia sempre se pôs a serviço da reação, os governos criaram formas alternativas de se comunicarem, o que lhes permitiu alcançar uma estabilidade relativo ao longo de mais de uma década.

    No Brasil, a esquerda sobrevive por milagre.

    Não sou muito religioso, e a observação que farei também não é no sentido religioso, mas simbólico: o problema da Lava Jato e da mídia é que a sua violência contra o governo é tanta, e os métodos usados tão sujos, que eles conseguiram a proeza de transformar exatamente aqueles que a mídia tenta pintar como monstros, em vítimas. E os heróis, por sua vez, os representantes da lei e da ordem, converteram-se em vilões.

    Tanto a esquerda brasileira, e nisso ela partilha da mesma opinião de boa parte da população mais pobre, jamais confiou nas autoridades da repressão. Sempre desconfiou que a sua função social, em nossa história, sempre foi a de servir ao poder econômico.

    Hoje em dia, isso nunca esteve tão claro.

    As conspirações judiciais se movimentam com uma parcialidade gritante. Os empresários só são incomodados quando as narrativa golpista precisa de vilões para enfiar na história contada à opinião pública.

    Sempre se soube que o PT não poderia se manter eternamente no poder. E que, um dia, perderia as eleições presidenciais.

    Entretanto, os setores herdeiros do autoritarismo histórico da nossa sociedade, exercendo cargos autoritários, parecem ter perdido a paciência com o processo democrático. Não é a primeira vez, em nossa história, que testemunhamos sua impaciência.

    É um erro deles, contudo.

    O golpismo redime o PT de uma série de erros políticos.

    Foram tantos erros cometidos pelo PT/governo que seria cansativo enumerá-los. Apenas observo que não refiro aos “desvios ideológicos”, essas concessões políticas que os partidos de esquerda, em qualquer democracia, precisam fazer ao centro e à direita para poder governar.

    Isso é normal. Faz parte do jogo.

    Os erros de que falo são outros: indicações equivocadas para tribunais superiores; falta de investimento em estratégias de comunicação, contrainformação e inteligência; ausência de perspectivas em matéria de mobilidade humana.

    Construir trens não é coisa de direita ou esquerda. Mas é revolucionário de qualquer forma, e em vários sentidos, a começar pela criação de um novo pólo de empregos industriais.

    Entretanto, ao ser vítima de um processo golpista, o PT se redime, além de permitir que o partido se recupere politicamente com mais rapidez.

    Hoje o IBGE divulgou os números do PIB de 2015.

    O crescimento econômico ficou negativo em 2016, em – 3,8%. Mas os números trimestrais sinalizam recuperação gradual da economia. O auge da crise aconteceu no segundo trimestre de 2015, quando o crescimento foi negativo em 2,1% sobre o mesmo período anterior. Esse número caiu para 1,7% no terceiro trimestre e para 1,4% no quarto.

    Os agentes do mercado, segundo o Boletim Focus, estimam uma queda no PIB este ano de 3,4%, mas retomada do crescimento em 2017, para quando esperam crescimento de 0,5%.

    Os agentes também não estão reduzindo as estimativas para investimento estrangeiro direto no país. Tanto para esse ano como para 2017, espera-se 55 bilhões de dólares por ano. Isso é um sinal importante.

    As exportações agora estão efetivamente crescendo, fazendo com que a balança comercial se mantenha superavitária não apenas por causa da queda nas importações, como vinha acontecendo.

    Em fevereiro, as exportações cresceram 5% na comparação com o mesmo mês de 2015, com ênfase na indústria.

    Voltando à política, precisamos considerar ainda a possibilidade de que estejamos numa daquelas fases de “instabilidade criativa”.

    Claro que qualquer forma de instabilidade política, principalmente num país onde um grande número de famílias vive em situação de extrema fragilidade financeira, produz angústia e medo.

    Além do mais, o estado de sítio psicológico imposto pela mídia também gera uma sensação de insegurança extremamente desconfortável.

    O debate político, por sua vez, acontece num ambiente de polarização emocional que estimula o preconceito. Não há,  aparentemente, um debate, porque os contrários se rejeitam com virulência radical.

    Nas camadas mais profundas da consciência social, porém, o debate continua acontecendo, normalmente, quiçá com mais intensidade que antes.

    Para a esquerda, por exemplo, nunca ficou tão claro a importância da questão propriamente política, tanto na acepção de diálogo e embate com forças políticas diferentes de si, quanto, sobretudo, o diálogo e o embate com a opinião pública.

    Para isso, naturalmente, é preciso aperfeiçoar os instrumentos de comunicação disponíveis, e estes existem.

    A internet tornou-se o que é por causa da política, por causa da demanda profunda, visceral, das sociedades democráticas de fugirem dos carteis midiáticos que, até então, pareciam se tornar cada vez mais poderosos, concentrados e descomprometidos com valores sociais e republicanos.

    O Brasil, porém, mais uma vez, ficou para trás. Assim como fomos um dos últimos países do mundo a abolir a escravidão, também estamos sendo um dos últimos a entender a questão da comunicação como um fator vinculado à essência da democracia.

  24. Queria 6 meses

    Queria 6 meses de sigilo daquela delação “premiadíssima”, onde não ataca político nenhum mas apenas Lula e Dilma. O objetivo era ganhar tempo para salvar o mandato entre os seus pares, desta vez com o “silêncio” premiado, premiado pelos senadores que não votariam pela sua cassação.

    Não dá para confiar num sujeito assim. Terá que provar.cada coisa que afirma.

    Naturalmente, nada fala do seu tempo tucano e quando já trabalhava na Petrobras com FHC.

  25. Não sou nenhum analista

    Não sou nenhum analista politico mas acho que esse vazamento tem vista reavivar o impeachment  e destabilizar a Presidenta. Dilma como não sabe lidar com ataques a sua imagem ficará catatônica e com isso paralisar de vez  governo. A oposição se for experta aproveitara essa oportunidade e entregará o pré – sal,  já que a Presidenta estará ocupada em demostra que honesta, integra. Só sei que a única promessa de campanha que Dilma irá cumprir é que não restará pedra sobre pedra, nem mesmo a imagem dela saíra ilesa disso.

  26. Lava Jato em momento Marie Claire e Capricho

    O QUE SE FALA EM BRASÍLIA SOBRE OS BASTIDORES DA DELAÇÃO DE DELCÍDIO. POR ANÔNIMO

     
     in1   por 3 de March de 2016   Polêmica em torno do novo delator: Delcídio

    Polêmica em torno do novo delator: Delcídio

    O mais novo escândalo sexual de Brasília envolve a diretora da IstoÉ em Brasília, Débora Bergamasco, que abandonou o marido, o jornalista Marcelo Moraes, diretor do Estadão, também em Brasília, para ir viver com José Eduardo Cardozo, então ministro da Justiça.

    Débora, antes de ser da IstoÉ, passou uma temporada chefiando a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, ironicamente indicada pelo marido, que foi obrigado a tirá-la do Estadão por conta de sua ação errática como repórter.

    A autora da matéria: Débora Bergamasco

    A autora da matéria: Débora Bergamasco

    Na IstoÉ, Débora foi autora de uma entrevista com Cardozo, de quem já era namorada, chamada “A resposta de Cardozo”, feita para isentá-lo das responsabilidades em relação à atuação da PF.

    Hoje, Débora Bergamasco publica com exclusividade a delação premiada de Delcídio Amaral, que provavelmente ela já tinha em mãos, graças a sua ligação com Cardozo.

    É uma matéria que, apesar de não ter uma única prova que não sejam as falas de, levanta denúncias graves contra Lula e Dilma, e a autora é atual mulher do atual Advogado Geral da União.

     

    1. OK, a namorada do Cardozo

      OK, a namorada do Cardozo assina a reportagem que o acusa de ter tentado obstruir investigações e pode mandá-lo à cadeia (leia a matéria na íntegra, especialmente a parte em que Delcidio relata suas conversas com o sujeito). E o que ela espera ganhar com isso? Mais amor?

  27. Troféu Bomba Semi-ótica

    O grande troféu Bomba Semi-ótica vai para a capa online da Falha de SP: Dilma coçando a cabeça desconfiada, Lula com a arma apontada na testa (deveriam ter feito o polegar levantado no PhotoShop), e Delcídio dando a bronca! kkkkkkk… Q piada!

    1. Ooops, Falha Erramos mais uma vez!

      Hahahahah… Totalmente manjado! Gostei da nova foto da Dilma “Tava sacando q era tudo mutreta, Dedé”. Mas perdeu a força semi-ótica ao manterem a foto do Lula. Imagino que não tem uma dele no pedalinho de Atibaia! kkkk… Quem precisa de novela ou romance, com essa nossa “imprensa” dantesca!?!

       

       

  28. Era o que o Moro precisava

    É no mínimo curioso: falar em Dilma, Lula automaticamente torna a delação digna de ser levada adiante e para aprofundamento das investigações. Era a deixa que Moro precisava. Aposto que ele pensa: “pronto, falou no Lula. Agora não preciso perguntar mais nada”.

    A imprensa faz a sua festa, como é esperado. Os midiotas sentem orgasmos.

  29. Hoje definitivamente é um dia

    Hoje definitivamente é um dia triste para os fieis do falso messias.

    Se tem alguém que era do núcleo duro do governo, esse alguém era o Delcídio.

    Mas, pra consolo desses fieis, como o Delcício veio do PSDB, deve ter relatado muita coisas dos tucanos também.

  30. Delcídio desmente delação

    Delcídio desmente delação divulgada pela revista IstoÉ

    1°-declaração-delcidio

    Brasília – O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) afirmou que a assessoria de Delcídio Amaral (PT-MS) desmentiu a informação de que o senador tenha feito uma delação premiada. Segundo Damous, a assessoria informou que está redigindo uma nota sobre o assunto, que será divulgada ainda nesta quinta-feira, 03.

    ac0239369a9f7bffa6ab3e8391443ad3_XLDeputado federal Wadih Damous (PT-RJ)

    O deputado do PT-RJ disse que a reportagem da revista IstoÉ sobre o acordo de delação é uma irresponsabilidade. “Isso tudo é apenas para atacar a honra de Dilma e Lula. Que decisão do STJ beneficiou Dilma?”, questionou.

     

     

     

    “Isso tudo é apenas para atacar a honra de Dilma e Lula. Que decisão do STJ beneficiou Dilma?”, Wadih Damous

     

  31. Janot acaba de desmentir

    Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, negou nesta quinta-feira 3 que o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) tenha feito acordo de delação premiada; “Não sei nem se ele fez delação… Ele vai fazer?”, ironizou; Janot afirmou aos jornalistas que não discute “ato jornalístico, que não é jurídico”; vale lembrar que se tivesse havido delação, ela teria sido feita à Procuradoria Geral da República, uma vez que Delcídio é parlamentar e tem foro privilegiado; Janot confirmou esse fato: segundo ele, caberá à PGR, caso haja delação, tomar o depoimento de Delcídio ou de outro parlamentar que venha a fechar acordo de colaboração na Lava Jato; Janot falou após participar da solenidade de posse do ministro da Justiça, Wellington César Lima e Silva, no Palácio do Planalto

     

     

    1. informsção cucial que

      informsção cucial que demonstra que essa matérioa tem cara

      mesmo de ter sido trmada  pela assessoria da lava-jato…

  32. Essa história está muito estranha. Afirmar que a Dilma…

    Essa história está muito estranha. Afirmar que a Dilma e o seu ministro da justiça estavam agindo para dificultar as investigações me parece algo um tanto quanto inverossímil. Ela realmente poderia acabar com a operação Lava Jato num piscar de olhos. Bastaria nomear um procurador geral como Geraldo Brindeiro que estaria tudo resolvido. Na polícia federal era só começar a punir os delegados responsáveis pelos vazamentos, como aconteceu com Protógenes Queiroz na Satiagraha, que a operação lava jato sofreria um revés fulminante.

     Isso tudo me parece mais uma bomba semiótica, bem ao estilo do PIG. O que o Delcídio quer é tirar o dele da reta. Sem provas, fai ficar o “dito pelo benedito…”

  33. Delcidio tem D de Cunha…

    ou da velha tática de jogar uns contra outros

    no começo com Cardozo e no final com Delcidio

    por outro lado, se o STF ver-se obrigado a receber tudo isso, aí sim, definitivamente perdido no tempo e espaço

  34. IstoÉ não jogou merda nenhuma no ventilador…

    jogou na parede da Globo

    para logo em seguida cair, mas deixar a mancha que convence coxinhas

    mesmo assim poucos estão levando a sério

    bom sinal

     

    1. Jogou tonelada de merda…

      São acusações contundentes e graves. O Governo não pode aceitar denuncias deste porte sendo falsas ou levianas.

      A Globo vai anunciar e colocar tudo na conta da revista ou do reporter…

      Pena que estarei vendo José do Egito neste momento.

  35. Fico tentando entender como o

    Fico tentando entender como o Delcidio vai provar o envolvimento da Dilma e do Lula.

    Para uma delacao ser valida eh preciso haver algum tipo de prova e pela reportagem nao me parece que o disse me disse seja valido como prova.

    Ao contrario de Lula e Dilma, existem fitas gravadas envolvendo o Delcidio e acho muito dificil tentar negar esses fatos.

  36. E PSDB nada né?

    Segundo a injuriosa, mendaz e nojenta revista que escreveu este ‘enredo mafioso’ o Senador nada disse dos PSDB, não é? Tenho vergonha e asco de jornalistas desse país que se ‘submentem’ a isso pelo ‘trabalho’ e ganha pão e reverberam, entre tantas, mais essa horrenda e maquiavelica versão

  37. va

    va com o novo ministro da justiça em ediçao extra no jn

    e esvazie o combustivel esplosivo para dia 7

    ou que se exploda junto

    saco cheio.

  38. Eu sabia…

    Aqueles dois pedalinhos sem explicação, sem falar no bote de alumínio, agora ficam explicados. Há que se convir que a mulher do cardozo é bem bonitinha.

    Porque a dilma queria por que queria o cerveró na diretoria da petrobras? Fontes informam que ele a conquistou, ela faria qualquer coisa por ele.

    Assim fica defitivamente provado que o fhc e o aécio que moram(?) na mansão triplex de parati, nada tem com nada.

    E a mossack, veio a tona, é chefe da  torcida do coríntians.

  39. pedalinho

    deve ter comprado a delação do cerveró com um pedalinho modelo picapau, envernizado com óleo de peroba.

    #que saudades do Lula …

    #volta Lula!

  40. Todos piromaníacos

    Os Neros do Brasil

    Jornal do Brasil Publicidade 

    O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró fugiu. Os filhos e famílias de outros ladrões corruptos também fugiram do país. Com seus cofres abastados pelo fruto do roubo, eles não precisam vender cocaína nem assaltar pedestres como estão precisando os filhos daqueles que ficaram desempregados por causa do colapso econômico provocado por esta quadrilha.

    O país só terá certeza da Justiça quando esses ladrões corruptos e corruptores terem seus bens sequestrados. A justiça da delação é, na verdade, um prêmio para esses ladrões. Alguns já estão instalados em empresas fora do Brasil, preparando butim onde imaginam que vão ter os benefícios que tiveram por décadas aqui. 

    O Brasil não tem um Nero. Tem vários Neros que veem o país pegar fogoO Brasil não tem um Nero. Tem vários Neros que veem o país pegar fogo

    Espera-se que um dia seja feita justiça aos filhos dos desempregados que vagueiam pelas ruas, senão pelos tribunais, pelo povo. O país não aguenta mais ver a sangria que vem regando a tristeza da nação e, ao mesmo, tempo assistir a esses corrutores com seus Lamborghinis, Porschers, helicópteros, casas de campo, debochando do país. 

    O Brasil não tem um Nero. Tem vários Neros que veem o país pegar fogo.

  41. provas…provas…
    Inadmnissí

    provas…provas…

    Inadmnissível o vazamento.

    se não é vazamento é matéria de assessoria da lava-jato…

    baixar a cabeça, jamais…

    é hora de lutar cada vez mais… um dia a verdade vencerá;;;;

    nossos netos pelo menos saberão…

    risível é a ligação da repórter com cardozo…

    o que não apronta o amor, não????

    só um  dramaturgo, uma dramaturgo tipo ionesco ou beckett,

    para retratar tantos absurdos…

    isto é, merda…….

  42. O novo ministro da justiça tem que agir…

    1) Delcídio Amaral foi filiado ao PSDB. Chegou a gabar-se de sua ficha de inscrição ter sido abonada pelo então todo poderoso Sérgio Mota, ex-ministro das Comunicações do FHC.

    2) Ele foi filiado ao PSDB de 1998 a 2000 inteiro, informou-nos a assessoria do senador, e parte de 2001.

    3) Em outubro de 2001, ele deixou a diretoria de Energia e Gás da Petrobras para assumir a Secretaria de Infraestrutura e Habitação no governo de Zeca do PT. E filiou-se ao PT.

    4) Em 2005, circulou a informação de que Delcídio sairia do PT e iria para o PSDB:

    A decisão teria sido tomada após reunião com o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), no fim de semana. Pela estratégia traçada até o momento, Delcídio deverá ser candidato ao governo do Estado pelo PSDB em uma aliança com o PFL. A notícia sobre a mudança ainda não foi confirmada pelo senador que, segundo sua assessoria, deverá falar sobre a decisão até o fim desta semana.

    5) Delcídio, no entanto, ficou no PT, onde está desde o final de 2001.

    7) Curiosamente, é só o que consta na sua biografia. Delcídio omite no seu site, assim como na Wikipedia, o seu passado de  filiado ao PSDB.

    http://www.viomundo.com.br/denuncias/dna-tucano-do-petista-delcidio-amaral-fala-mais-alto-sobre-o-pre-sal-uma-afronta-representa-perda-da-soberania-energetica-do-brasil-denuncia-petroleiro.html

    Uma reportagem do dia 25/11 quando Delcídio foi preso diz o seguinte:

    “Delcídio admite que, cogitou delação premiada’, diz o colunista. Numa conversa reservada com um interlocutor, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) admitiu que, durante os 87 dias em que ficou preso, chegou a cogitar fazer delação premiada, mas não a negociou. Ele afirmou que, agora, não pensa mais em fazer a colaboração. A informação foi publicada pelo colunista Gerson Camarotti, comentarista da Globonews”.

    Ai tem, segundo Merval Pereira hoje no jornal das 10h no G1 empolgado com a desgraça disse o seguinte: “ Como é que o Delcídio vai falar que é mentira? Ele pode ate dizer que essa notícia foi para desestabilizar o governo,mas  havia procuradores ouvindo a delação dele…”. (E como o Merval sabe disso?)

    Há de se levar em conta que Moro quer a cabeça do Lula  e  Deltan Dallagnol quer a cabeça da Dilma.

    Em outra reportagem Delcidio diz: “Após passar três meses na prisão, o senador e ex-líder do governo Delcídio do Amaral (PT-MS) deve retornar ao Senado nesta semana. Segundo o jornal ‘Folha de S. Paulo’, o político pensa em tirar 120 dias de licença e já alertou os aliados que não admitirá ter seu mandato cassado. “Se me cassarem eu levo metade do Senado comigo”.

    Eu tenho comigo que tudo é uma armação ou golpe ardiloso. O novo ministro da justiça tem que agir e substituir juiz Moro  e toda sua equipe urgentemente da lava jato.

     

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