Em depoimento, suplente de Flávio Bolsonaro detalhou vazamento da Furna da Onça

O vazamento da Furna da Onça teria envolvido três pessoas próximas de Flávio Bolsonaro e acertos por telefone com um delegado da Polícia Federal

Foto: Divulgação

Jornal GGN – A acusação de que o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, recebeu informações antecipadas sobre a investigação então em segredo de Justiça sobre o esquema da rachadinha em seu gabinete da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), quando era deputado estadual, conta com as revelações feitas por seu suplente no Senado, o empresário Paulo Marinho (PSDB-RJ).

Marinho prestou, até agora, três depoimentos aos investigadores do Ministério Público Federal (MPF). Nesta segunda (20), foi a vez do próprio filho do presidente prestar depoimento, negando as acusações e contrariando as informações prestadas pelo empresário.

Flávio negou que recebeu informações privilegiaas sobre a Operação Furna da Onça, que investiga as movimentações financeiras atípicas na conta de seu ex-assessor, Fabrício Queiroz. Ainda, o senador disse que o empresário estava buscando holofote político, ao acusar o parlamentar.

“Parece que ele está mais interessado na minha vaga ao Senado do que em tomar conta da própria vida”, disse Flávio, nas redes sociais. O suplente do senador é candidato pelo PSDB à Prefeitura do Rio de Janeiro neste ano. Por sua vez, Marinho desafia o filho do presidente e disse que está “à disposição do MPF para acareação com o senador”. “É só marcar data, hora e local que lá estarei”, desafiou.

Ao contrário de Flávio, que disse aos investigadores não saber de nada, Marinho descreveu que o vazamento das informações da Furna da Onça envolveu três pessoas ligadas a Flávio Bolsonaro e acertos por telefone com um delegado da Polícia Federal.

Em despacho, o procurador Eduardo Benones, do Ministério Público Federal do Rio (MPF-RJ), detalha que os acertos para a entrega ilegal das informações ocorreram entre os dias 4 e 14 de outubro de 2018.

Marinho descreveu que um delegado da PF ligou para três pessoas próximas de Flávio: Victor Granado, amigo de infância do filho do presidente; Miguel Angelo Braga Grillo, chefe de gabinete do senado; e Valdenica Meliga, ex-assessora de Flávio.

“Os três teriam participado desta dinâmica, do suposto telefone à suposta cena do crime”, diz o documento, segundo matéria do G1.

Redação

3 Comentários

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  1. Aproveito o espaço para dar um recado ao Sr. Luis Nassif!
    O tenho em grande conta. Levo muito a sério oque pública e fala. Mais oque fala levo mais em conta ainda. Então os sinais, as mensagens, a forma em que contextualiza, o sentimento, a indignação e o nível de informação, tenho recebido com jeito diferente. Parece que você esfriou, perdeu um pouco do ímpeto e de, sabe quando sucinta uma curiosidade, uma perspectiva que aí tem mais. Uma mensagem, ou mesmo uma expressão de indignação, vindo de você, já trouxe mais expectativa…mais “opa, vou seguir isso aí, só o Nassif trata dessa forma esse assunto! Sinto um nível menos profundo nas analises, nas suas indicações. Tenho um sentimento de resfriamento tácito em combater mesmo que seja apenas uma indicação dos maus feitos….Volta NASSIF…PRECISAMOS DE VOCÊ, PRECISAMOS DE REINALDO AZEVEDO, KENNIDY, GREEN….ABRAÇO E VAMOS INCOMODAR OS OBSCURANTISTA DA HORA!!!Abraço, EDNO GANACIM – MARINGÁ – PARANÁ.

  2. E o G1 fala em supostos daqui, suspeitas dali porque não tem envolvimento de petistas. Porque se houvesse, seria tratado como corrupçaõ generalizada, sem nenhum eufemismo.Porque contra os outros o acusado é citado, no caso de petista ele é delatado. Os outros se suspeita de corrupção, no caso de petista são tratados como corruptos sem clemência. Este é o jornalismo brasileito que agora reclama de fake news. Callhordas!!!

  3. Acertos com $ no final…
    pode procurar porque sempre teve, com $, principalmente quando se faz duas ou mais ligações telefônicas, conforme informado em depoimento, à procura do interessado

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