Enquanto Huck obteve R$ 17 mi do BNDES para jato, Doria ganhou R$ 44 mi

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Do Tijolaço

Farra aérea: Dória pegou R$ 44 mi no BNDES para comprar jatinho

Para quem achava que são uma vergonha  os R$ 17,7 milhões que Luciano Huck pegou no BNDES com juros subsidiados para comprar um jato Phenom para seus deslocamentos, lamento informar que o escândalo é ainda maior.

João Dória Júnior, que se orgulha de dizer que viaja pelo país e ao exterior com seu próprio avião, esqueceu de contar que o comprou com dinheiro do BNDES, a juros subsidiados, da mesma forma que o apresentador da Globo.

Mas em valor muito maior: R$ 44 milhões, embora pagando um pouco mais de juros (4,5% ao ano), bem menos do que nós, mortais, podemos pagar.

Tecnicamente, o jatinho não é mais de Dória: assim que se elegeu, “passou” a empresa para o filho, que nunca teve renda alguma, exceto a mesada paterna.

Transferência, claro, de fachada, como o próprio Dória declarou em setembro do ano passado, ao divulgar  um vídeo dizendo que não usa dinheiro público em suas viagens, como você pode assistir aqui:

“Não uso dinheiro público, viajo no meu próprio avião. Hoje felizmente tenho condição de bancar minhas viagens. Vim para a vida pública para fazer diferente, para fazer melhor, com inovação, dedicação e transparência. “

Faltou, no quesito transparência, informar que foi pegar o dinheiro, em pleno Governo Lula, no banco público.

Foi comprado por sua empresa, depois da eleição transferida a seu filho, em meados de 2010, embora só em junho de 2011 tenha registrado na Junta Comercial a mudança de atividades para “locação de aeronaves sem tripulação”. De novo, como  no caso da empresa de Huck, duvido que haja “locações” que não sejam de fachada.

Desta vez, para a nossa imprensa “slow motion” não dizer que o Tijolaço “antecipou” – estava marcada para quando? – a informação, já vão os documentos reproduzidos abaixo, para não dar trabalho.

E, para evitar que a tropa de advogados de Doria queira me arrancar o que não tenho e que não tirei nunca do BNDES ou de qualquer banco público, repito que a questão não é de legalidade: é de hipocrisia com o discurso de destruição do Estado  e da ficção de que o privado é “muito mais eficiente e honesto”. Financiado com dinheiro público, não é?

 

 

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

24 Comentários

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  1. O Fernando Brito insiste na barrigada

    Escandalização do nada. 

    Fiz o comentário abaixo no post do prof. Nilson Lage:

    Quando um bem, máquina ou equipamento é finamizável, isto é, dá financiamento pela linha do Finame, é porque estrategicamente interessa ao país. Além de gerar empregos, e no limite, manter empregos. É o caso. Quando alguém procura um avião para comprar, a oferta é grande, principalmente no exterior. O diferencial mercadológico de um avião da Embraer, como é o caso, é o financiamento acoplado. Não cabe questionar o tomador final, não cabe. Repito: não cabe. O Itaú é o repassador da linha da Finame e tomador de 100% do risco. O BNDES/Finame nem quer saber quem é o financiado, isso é problema do banco repassador, o Itaú. Não há nada de ilegal ou imoral nessa operação. Imaginemos uma situação absurda. O Itaú se recusa a fazer a operação – é o Itaú que faz a operação, jamais o BNDES – porque o Huck é…rico. Essa linha está disponível tanto para o Jorge Paulo Lehman, o Roberto Setúbal quanto para o Instituto Lula, caso quisessem comprar um avião para o Lula se deslocar pelo mundo em palestras. Nada há de ilegal ou imoral nessa operação.

    Perfeitamente, Luiz, uma tremenda contradição sim, no caso do Huck, que professa o credo neoliberal que sopraram no ouvido dele os próceres do Partido Novo, porque ele, o Huck, nem faz ideia do que seja isso.

     

    1. Prezado,
      Ou estás com

      Prezado,

      Ou estás com brincadeira de mau gosto ou então comeste  manga com febre. Quem é teu instrutor de prática bancária? 

      Conforme  já explanado em comentário logo acima, uma operação de crédito deve obedecer padrões mínimos de compliance  para sua efetivação, cujos parâmetros englobam a proposta, análise de viabilidade inicial, estudo, formalização, liberação de recursos e fiscalização. Esta última na fase de aplicação dos recursos. 

      Como não cabe questionar o tomador final se este, obrigatoriamente, se submete a estipulado nas cláusulas contratuais? Como o BNDES nem quer saber quem é o financiado? Sim, o risco da operação é do agente financeiro, mas este recebe remuneração para agir como tal, se submetendo, por consequinte, as rígidas exigências do banco estatal. Fosse dessa maneira por ti imaginada seria bom demais. O paraíso na Terra.

      Há, sim, imoralidade e possível crime a depender do tipo de irregularidade.

      1. Sobre imoralidades e outras patifarias

        O corpo técnico do BNDES decide que o avião fabricado pela Embraer é finamizável, isto é, tem direito à linha de crédito do Finame, sopesados e ponderados os seguintes argumentos, entre outros: índice de nacionalização, geração/manutenção de empregos, interesse nacional estratégico, etc. O fabricante divulga entre os seus potenciais clientes que o seu produto possui esse diferencial mercadológico, um belíssimo financiamento, porque assim decidiu o corpo técnico do BNDES. O cliente se interessa pelo produto, compra e recorre ao financiamento. Pronto, temos um escândalo. 

        O Itaú acolhe a proposta de financiamento e vislumbra um negócio para ganhar nas duas pontas. De um lado, aciona a linha do Finame/BNDES com um super cliente ganhando o del credere e entrando no ranking de repassador da linha, com o qual ornará o seu balanço social. Na outra ponta, vê que o cliente tem uma belíssima aplicação financeira e propõe que uma parte – uma parte – dela garanta a operação, dispensando o cliente do aborrecimento de fornecer garantias imobiliárias ou fidejussórias (avais). Operação com garantia de aplicação financeira, auto-liquidável, também conhecida no mercado por mel na chupeta. É uma hipótese, apenas, não leve a sério. 

        Numa ponta, empréstimo a um custo de X; na outra, aplicação financeira rendendo 2X. A isso dá-se o nome de arbitragem. Tão antigo quanto comum no mercado financeiro, leia-se bordel. Ofereci muito essa putaria, digo essa arbitragem para meus clientes quando no Corporate. Aliás, o Brasil é o paraíso da arbitragem, basta ver a taxa Selic, que leva ao delírio especuladores internacionais. Somos o paraíso da putaria, patrocinada pelo Banco Central do Brasil.

        Estamos falando de bordel, também conhecido por mercado financeiro. Onde tem bordel, tem putaria, patifaria. É assim desde o ano de 1500. Até onde a barrigada do Fernando Brito apurou, não há nenhum crime, porque não se acochambrou nada, não se burlou nenhuma norma, foi tudo dentro das regras. Nenhuma ilegalidade, muito menos imoralidade, tudo dentro das normas do bordel. Ah, a norma não presta? Mude-se a norma. É assim. Está se procurando virtude em bordel. 

        Insisto no tema. Vamos imaginar o Itaú recusando a proposta do Huck porque não seria ético ou moral, afinal ele pleiteia um financiamento de 17 milhões e possui duas ou três vezes isso aplicados. Ou o BNDES questionando o Itaú: “Porra, vcs vão dar esse dinheiro pro Huck?”. Em que mundo vc vive, Jotabê? “Rígidas exigências do banco estatal”… cacete, imagine o BNDES dando pitaco no comitê de crédito do Itaú, uma operação decidida no alto escalão, que “consulta os interesses do presidente do banco”. Meu deus…

        Compete ao BNDES apenas e tão somente verificar se o bem financiado está enquadrado na Finame e o percentual de financiamento, se 80 ou 100% amparado, ou coisa parecida. Só, nada além disso. 

        O Huck fez uma operação corriqueira, de prateleira com o Itaú, nada além disso, não consigo encontrar motivos para escândalo nenhum. 

        Ainda bem que fez, a Embraer agradece. 

  2. O efeito de uma manchete: Dória “ganhou”

    Não, não ganhou, contratou um financiamento e ofereceu garantias ao banco repassador, e vai pagar pelo empréstimo favorecido.

    O BNDES não é a casa da mãe Joana, em que basta ´passar em frente para cair na cabeça 44 milhões. 

    1. Por que então não emprestam

      Por que então não emprestam com juros subsidiados para toda a população comprar um carrinho, por exemplo. Isso geraria muito mais empregos do que a fabricação de um único avião. Mas não, o zé mané, pato amarelo ou não, paga num mês de juros o que esses dois fdps engomadinhos pagam por ano.

      Eu não quero subsidiar engomadinho malandro que compra mimos milionários pra si pra gerar meia dúzia de empregos e tenho certeza que 99% da população não quer. 

    2. “Ganhou” é a palavra mais comum na mídia para bancos públicos

      Por que vc está defensivamente incomodado com ESTE(s) caso(s)?! 

      Quanto ao “vai pagar pelo empréstimo favorecido”, ou vc é fiador abastado e honesto da operação ou é crente da Igreja Universal do Reino Neoliberal.

      Na privataria, empresas ESTRANGEIRAS compraram empresas públicas lucrativas … com dinheiro do BNDES (financiamento com garantias, etc.). E ainda dariam calote, caso não tivessem sido compradas por outros (ex. Carlos Slim), ficando inadimplentes até então.

      O fato é que não só Finame como BNDES são voltados ao desenvolvimento econômico (produtivo) e social.

      A menos que vc confunda, este último é de sociedade e não de “socialite”.

       

    3. Óbvio que o termo “ganhou”

      Óbvio que o termo “ganhou” não traduz a transação. Foi utilizado como ironia para ilustrar o caráter IMORAL da transação.

      Pela boa prática bancária, um financiamento deve se submeter a rigorosos padrões técnicos exigidos pela legislação, envolvendo: oportunidade; viabilidade técnica e econômica- financeira; adequação de garantias; capacidade de pagamento do tomador(a); formalização e após ultimado, fiscalizações periódicas. Oferecer garantias é apenas um detalhe. 

      Se firmados com agentes financeiros do governo, ou seja, com funding provindo de recursos públicos, a exemplo do BNDES, o rigor deve ser ainda maior. Se o tomador desvia os recursos, presta declarações falsas ou utiliza de qualquer artifício para burlar o agente financeiro. a operação, de imediato, é declarada vencida por antecipação e os recursos devolvidos acrescidos de encargos majorados conforme prevê cláusula específica. Isso sem prejuízo de eventuais cominações legais.

      O BNDES é  sério, sim. Mas sempre há uns engraçadinhos que tentam enganá-lo(alguns conseguem).

  3. Bom mesmo é ter o Estado para

    Bom mesmo é ter o Estado para quando precisar. Mas é isso soh é valido para gente como Doria, os outros que aprendam a pescar. Que se tornem “empreendedores”.

  4. !

    Auxilio moradia dos juizes , bolsa jatinho dos ricaços. Bolsa familia , porém ,  estimula vagabundice.

    É o retrato fiel da elite fratricida e o país que saiu dela . 

  5.  
    Alguém me explica o

     

    Alguém me explica o seguinte.

    Nos debates entre Dilma e Aécio Neves, em 2014. a Dilma explicou que os empréstimos do BNDES a juros subsidiados para CUBA eram justificados porque este país estava comprando bens e serviços do Brasil, de empresas brasileiras, gerando emprego e renda para os brasileiros.

    No que esses empréstimos ao Luciano hulk e João Dória são diferentes dos empréstimos condedidos à Cuba da construção do porto de Mariel?

    Dilma mentiu?

    Empréstimos a juros subsidiados para países comprar bens e serviços de empresas brasileiras são lesivos? Imorais?

    E a Dilma ainda explicou que esses empréstimos não eram, na verdade, empréstimos para Cuba comprar bens e serviços de empresas brasileiras, mas sim para que empresas brasileiras vendam seus bens e serviços a estrangeiros em condição de competitividade com empresas estrangeiras.

    Emprestar para a Oderbrecht fazer obras em Cuba, Angola, Moçambique, etc pode.

    Emprestrar para a Embraer vender seus aviões a brasileiros, criando empregos no Brasil é imoral.

     

     

    1. Eugenio Nonato,
      Pelo que

      Eugenio Nonato,

      Pelo que entendi o sr é um eleitor da Dilma que está defendendo a política dela (não se preocupe, entendi a ironia). A diferença é muito grande entre as situações comparadas.

      Em primeiro lugar, uma coisa é emprestar dinheiro para empresas investirem em bens de capital e em novas operações (o que gera mais empregos e investimentos, arrecadação de impostos), ou outra coisa é emprestar dinheiro para CNPJs adquirirem aviões executivos que acabam servindo para o uso pessoal, o que equivaleria a um empréstimo pessoal para que, por exemplo, qualquer um de nós possoaadquirir um carro para nosso uso pessoal (ir e voltar do trabalho, férias e etc).  

      Eu, particularmente, acho muito melhor que o dinheiro dos meus impostos seja usado para subsidiar empréstimos para exportar seviços de empresas brasileiras (o que gera emprego e arrecadação) do que vê-lo pagando (parcialmente) aviões para ricaços que adoram dizer que querem um Estado mínimo. Desconfio da legalidade dessas transações, pois não creio que elas atendam aos critérios e as políticas de empréstimo dessa linha de financimento do BNDES. Seja como for, essas distorções devem ser resolvidas para não comprometer o importante papel do BNDES no desenvolvimento nacional, com subsídios para a indústria nacional. É muita cara de pau do Doria, quer acabar o com bosa família e usou o bolsa jatinho.

      1. HEHEHEHEHE.
        Quando se cria

        HEHEHEHEHE.

        Quando se cria uma linha de crédito para a venda de automóveis, não está se subsidiando o comprador de carros, mas sim o fabricante. Lula fez isso quando quis incentivar a venda de veículos, criou linhas de crédito especial, reduziu impostos, etc.

        O uso que o comprador deu ao carro comprado não importava nem um pouco. os empregos foram criados na ponta do fabricante.

        O mesmo com essa linha de crédito para a embraer. Não é um financiamento para compradores de aviões, é financiamento para se VENDER aviões.

        “O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), fechou um acordo para financiamento de exportações de 40 aviões E-195, da Embraer, para o grupo chinês Hainan, no valor de até US$ 1,3 bilhão.”

        “O BNDES fechou financiamento no valor de R$ 254 milhões para a empresa aérea Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A adquirir quatro aeronaves fabricadas pela Embraer,”

        Você pergunta quantos empregos se criou na venda para o HULK E O DÓRIA após a venda? Com certeza mais do que os empregos que se criaram (para os brasileiros) após a conclusão do porto de Mariel em Cuba, ou para os pilotos e aeromoças chinesas lá na China.

        Indignação seletiva essa de vcs.

         

         

         

    2. Não, não é imoral. Imoral

      Não, não é imoral. Imoral mesmo é esse pantagruélico espantalho que tentas nos enfiar goela a dentro. 

      Não está em discussão a oportunidade nem os méritos dos financiamentos do BNDES, e sim, o desvio de finalidade dos mesmos. Dá para entender?

      Sim, pode, e deve, o BNDES financiar para empresas nacionais ganhharem competitividade no mercado internacional. Seja em que ramo for e para onde for. Se EUA, Cuba, Rússia…..Desde que se resguarde os parâmetros técnicos. 

      Idem, para a EMBRAER vender seus aviõzinhos para brasileiros. Nada de imoral. 

      E o que isso tem a ver com o financiamento realizado com recursos do BNDES,  efetivado por um banco particular, sobre o qual pairam dúvidas acerca da lisura? Mais precisamente o uso de empresas de fachada.

       

    3. Emprestar

      para a embraer vender seus aviões a brasileiros, criando empregos no Brasil…

      Er, quais?

      Quantos empregos, comparativamente criam Odebrecht  e joão dório ou luciano huck?

       

       

        

  6.  Atrás de todo moralista tem

     Atrás de todo moralista tem um rabão daqueles. Costumam os liberalóides apontar o dedo para esquerdistas acusando-os de incoerentes por  desfrutarem de bens de consumo, tipo celulares, carros etc. Ou seja, pela lógica dos beócios deveriam andar nus coberto apenas com uma folha de parreira, tal qual Adão, caçarem diariamente a comida, não escovarem os dentes e limparem o traseiro com sabugo de milho. 

    Aí os hipócritas que amaldiçoam o Estado porque dá o peixe para os pobres em vez de ensinar a pescar vão, saltitantes e serelepes, buscar dinheiro onde para bancar mordomias pessoais ou financiarem seus empreendimentos com juros baixinhos, subsidiados pelo conjunto da população? No “deus” Mercado?

    Um dia desses foi desmascarado o dono do grupo Riachuelo, um tal de Flávio Rocha,  defensor ferrenho da livre iniciativa, do Estado mínimo e do Mercado máximo. Aí se descobre que o danado vive dependurado nas tetas(já flácidas de tanto sugarem) do mesmo BNDES. 

    Pesquisem, pesquisem mais que outros tubarões aparecerão. 

  7. Às favas com a legalidade

    Vivemos num país onde procuradores compram imoveis destinados a familias de baixa renda para especular no mercado imobiliario, onde juizes solicitam auxilio moradia mesmo possuindo imovel no local onde trabalham e não há  ilegalidade nessas práticas, mas a questão é que esses individuos estao condenando pessoas por receberem vantagens indevidas enquanto fraudam os cofres publicos em beneficio proprio. Se vc toma um emprestimo subsidiado para maquinas e equipamentos por intermedio de uma empresa de fachada pouco importa se o emprestimo foi ou nao legal houve uma fraude e ponto, mas muito pior do que isso é ouvir a defesa de um possivel candidato a presidencia da republica justificar que o emprestimo foi concedido no governo Dilma. Hora entao é assim que vai ser? Todos os criminosos irão justificar seus crimes alegando a teoria do dominio do fato e ja que foi no governo Dilma ela deverá sera presa e o BNDS privatizado???

  8. Não sei pra que
     

    esse falatório todo.

    Crédito é para quem pode e não pra quem precisa.

    Se o cabra mora na quebrada mas gosta de pousar de bacana num carro zero, tem crédito pra ele.

    Se o cabra pousa de “empresário rico e bem sucedido” quer uma nave especial, sendo bem relacionado, tem nave pra ele.

    Ter avião pelos próprios meios é pra quem trabalha muito e precisa se locomover a grandes distâncias o tempo todo, está a serviço do povo e não se serve do povo:

    Ivete Sangalo, Winderson Nunes, Leonardo, Bruno e Marrone, Luan Santana,Roberto Carlos, entre outros, que não devem ter ido ao BNDES  (suponho).

     

    1. Juros baixos…

      O problema, nesses casos específicos, é que deveriam pagar juros de mercado… pq, quando vou pegar meu crédito pro carro em banco privado, como o Itau, que patrocina Huck, querem me cobrar muito mais que os 4,5% ao mês. Ou não ?

  9. Perfeitamente compreensível

    Perfeitamente compreensível essa amizade do desanimador de auditório com o mineirim,

     

    um tem o avião, outro, o aeroporto, logo, uma combinação perfeita…….

  10. Mais um besteirol. O BNDES

    Mais um besteirol. O BNDES financia a compra de aviões da EMBRAER para qualquer um que passe na análise de risco de crédito dos seus agentes financeiros. Não há nenhum problema nisso.

    Assim como não há nenhum problema em a pessoa procurar financiar a aquisição de um bem com a taxa mais barata do mercado. Seria apenas burrice fazer diferente.

    1. Perfeito seu comentário, só

      Perfeito seu comentário, só que a matéria fala é de hipocrisia. A pessoa defende o estado ausente, mas se aproveita de financiamentos a juros módicos de órgão do governo. Se bobear, simula uma “falência” e pede anistia dos débitos, como muitos empresários brasileiros fazem. Então, meu caro, só pedimos coerência entre palavras e atos.

       

  11. Quanta mudança.!!!!

    Pelo que eu leio nos comentários abaixo uns tantos que tanto criticavam os empréstimos do BNDES, agora parecem não se importar mais.

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