ERRATA: Perfil de substituto de Moro não é oficial

Verificamos que o perfil não é oficial, sendo as publicações de conotação política e de ataques ao STF de autoria dos criadores não identificados

O Jornal GGN pede desculpas aos leitores e ao juiz federal Luiz Antônio Bonat pela informação inicialmente divulgada, sobre as publicações de um perfil no Facebook, com o nome do sucessor na Vara Federal de Curitiba para comandar os processos da Operação Lava Jato.

Verificamos que o perfil não é oficial, sendo as publicações de conotação política e de ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) de autoria dos criadores não identificados.

Se a rede social revelaria alguma postura ou afinidade política do juiz que assumiu o comando da Lava Jato no estado, uma mensagem escrita no dia 25 de janeiro, quando foi criado o perfil, confirma que não se trata da página oficial do juiz: “Página que publicará diariamente as tarefas e trabalhos do Dr. Luiz Antônio Bonat a frente da Operação Lava Jato! Perfil de apoio, não oficial”.

Lamentamos o transtorno e sugerimos a leitura da reportagem divulgada pelo GGN sobre o perfil de Luiz Antônio Bonat, no dia 08 de fevereiro deste ano: Acesse aqui.

Luis Nassif

11 Comentários

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  1. A principio o salário de Bonat é pago por nós para ser um representante da justiça, e de uma das Instittuições do Estado. Afirmar que representante do governo é claramente uma posição política, e poderíamos dizer que a sua escolha é um aparelhamento político do estado.

  2. Nassif, será que essa página é mesmo dele? Sei que vivemos tempos absurdos, mas um juiz assumir um lema de um candidato em seu perfil no Facebook não é demais? Tem como verificarmos a autenticidade da conta?

  3. Só vão começar a entender no dia que começarem.a.demitir quem extrapola os.limites da atuação profissional……

    Não é competência de nenhum.agente público divulgar publicamente suas atividades…. até porque há o sigilo a ser observado em alguns casos, a competência das atribuições são inerentes ao cargo, não à pessoa …….

  4. Exatamente como na Itália, acrescento…
    esta corrida para ocupação de vagas deixadas abertas para o crescimento “social”, pessoal ou privado, de novos atores submissos ou de novas forças políticas que de novas não têm nada, apenas uma mesma formação ideológica para uso da função em causa própria

  5. É importante a leitura da última edição da revista do Clube Militar. Na capa lê-se : “O que deseja o STF?” O editorial, que é assinado pelo presidente do Clube , General Eduardo J Barbosa , intitula-se “A Ditadura da Toga” . O editorial conclui : “Como fica a liberdade constitucional de expressão, defendida e alardeada, que, entretanto, só é admitida para falar positivamente? Somente nas Ditaduras isto acontece.” . No interior da revista, em um artigo assinado por um jornalista e intitulado: “O colapso da moderação” há um ataque ainda mais visceral ao STF.
    https://pt.calameo.com/read/00181959803d4043b260e

  6. Mas em pelo menos um ponto que surgiu esta semana já parece que trabalha no esquema de law fare impresso pela operação de sufo ar o ex-presidente e seus advogados. Um dia depois da redução de pena e multa em um processo, o juiz acelera outro.

  7. Achei realmente muito estranho, dado o que exarava o perfil dado pelo GGN.
    A retração, felizmente, foi tempestiva. Mas fica a lição: todo cuidado é pouco no que se refere ao que emana das redes sociais. Daí pode sair tudo, incluindo esses perfis falsos.
    Como bem alertava o saudoso Humberto Ecco: as redes sociais deram voz aos imbecis.

  8. Ah, se todo jornalista fosse Luis Nassif, se todo jornalismo fosse GGN…

    Parabéns pela publicação da errata, muitos outros o faria sem destaque, no cantinho de página par ou apenas deletaria.

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