Esquartejador vai pegar menos tempo de cadeia do que Dirceu na Lava Jato

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Folha de S. Paulo publicou nesta quarta-feira (22) uma reportagem admitindo que a ânsia de Sergio Moro em satisfazer a opinião pública acabou criando uma nova base para cálculo de penas, de modo que casos de corrupção envolvendo desvios e lavagem de dinheiro, por exemplo, fazem com que os réus sejam condenados a muito mais tempo de prisão do que um assassino. José Dirceu foi citado como exemplo. 
 
“Num caso em que o ex-ministro petista José Dirceu foi acusado de receber R$ 10 milhões em propina de uma empreiteira, Moro o condenou a 23 anos e 3 meses de prisão. Pouco tempo depois, Elize Matsunaga, que em 2012 matou o marido com um tiro na cabeça e esquartejou seu corpo, foi condenada em São Paulo a 19 anos e 11 meses.”
 
O jornal observou que as “sentenças têm sido mais duras do que as impostas aos culpados por alguns dos crimes mais chocantes da crônica policial recente”, tudo porque “o rigor contra crimes de colarinho branco é um dos pilares da estratégia que procuradores e juízes à frente da Lava Jato adotaram no combate à corrupção. Na sua visão, a mão pesada pode inibir a repetição de delitos como esses, aumentando os riscos para quem os pratica.”
 
À Folha, o advogado Luiz Flávio Borges D’Urso disse que as “penas da Lava Jato servem mais para dar satisfação à opinião pública do que para desestimular o crime.”
 
Outros defensores ouvidos pela reportagem apontaram que será importante aguardar os desdobramentos da operação para saber se, a partir dela, as penas continuarão sendo calculadas em função da pressão pública.
 
O texto ainda afirmou que em quase todos os processos que julgou, Moro preferiu sempre condenar os políticos a mais tempo de cadeia do que pegar pesado com os agentes e empresários que negociaram e pagaram propina a partir de contratos com a Petrobras.
 
Na maior parte dos casos, a delação premiada garantiu não só um acordo propício à redução da pena, mas também poupou o patrimônio dos sentenciados.
 
A matéria da Folha faz parte de uma série sobre o impacto da Lava Jato no Direito Penal. A iniciativa foi lançada semanas após o GGN e o DCM, a partir de financiamento coletivo, lançarem um projeto especial sobre a indústria da delação premiada, desbravando os bastidores da operação em Curitiba.
 
 
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

38 Comentários

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  1. Fico imaginando por que ainda

    Fico imaginando por que ainda gastamos energia para defender esses caras… A esquerda não se limita à biografia de alguns, nem que esta valesse a pena.

    O conceito de esquerda nasceu para defender os pobres, ostrabalhadores, os vulneráveis, as minorias, etc. Esse cara (e outros) se encaixa(m) em que critério que mereça sua(s) defesa(s)?

    Ironicamente ao invés de gastar energia para defender os vulneráveis, temos gasto mais energia para defender corruptos. 

    Não é à toa que nomes como Bolsonaro surjam na política. Ainda que ele não vença, o estrago já está consolidado: ele já se tornou uma grande força política. E daqui pra frente a coisa só vai piorar.

    1. O Bolsonoro não surgiu por

      O Bolsonoro não surgiu por erros da esquerda e de seus governos, oposição sempre existiu ao PT quando estava no poder federal, o Bolsonoro sempre foi mais um na oposição. O Bolsonoro como força política surge porque no afã do poder hegemônico atual (mídia, empresarial, PMDB e PSDB) descartar o PT e os petista do poder federal, tiveram que trabalhar para formar um efeito de manada na opinição pública em relação à polítca (que o Nassif debate muito aqui no canal) e este efeito saiu em parte do controle de quem o manobrava, fazendo com que aperecessem paladinos da moralidade, e o Bolsonaro foi o que melhor aproveitou este movimento, até o momento, mesmo porque conhece o conservadorismo e a superficialidade de parte da nossa sociedade.

      Em relação ao José Dirceu não entendi. Por um acaso debater o seu processo e, consequentemente, sua punição, é defendê-lo? Em um tribunal cheio de vícios e erros jurídicos devemos deixar de comentar e analisar sobre determinado investigado porque a nossa concepção já pré-jugou o acusado? olha o efeito de manada ai…..

    2. Critério
      No meu critério esquerdista ele se enquadra como pessoa julgada de maneira discricionária pelo fato de ser um esquerdista e ainda por haver ajudado a viabilizar o único período da história do Brasil em que os pobres foram palidammente beneficiados por políticas públicas minimamente consistentes e que fizeram alguma diferença real. 23 milhões de pobres a menos é qualquer coisa que minha consciência esquerdista aprecia. Se eu nem os demais esquerdistas não o defendermos e aceitarmos passivamente que ele seja entregue as feras do arbítrio justiceiro, a próxima vítima pode ser você.

  2. ..e não há o que fazer

    ..e não há o que fazer enquanto este Estado de coisas perdurar

    J.Dirceu desagradou a muitos poderosos pelo caminho  ..aos militares, os EUA, sócios no golpe

    Interessante registrar que estes delitos PAGARAM IMPOSTO  ..o lobby foi exercido enquanto o réu “estava preso” (o que de qq forma a lei não impede de fazê-lo  ..aliás, até inentiva ..e foi trabalho consultivo, intelectual, tocado por empresa)  ..e quando o ex ministro e deputado não exercia comando nem cargo público 

    sem duvida, aos meus valores, um flagrante exagero

    1. em tempo  ..talvez eu ficasse

      em tempo  ..talvez eu ficasse mais satisfeito se me fosse dado o direito de saber quais efetivamente foram os prejuízos trazidos ao país e a terceiros a intervenção do ex ministro como lobista

    2. Claro, o Dirceu desagradou
      Claro, o Dirceu desagradou tanto os EUA, que depois de ser cassado pela Câmara, foi convidado pelo governo dos EUA para fazer palestras em Washington. Inclusive podendo ficar hospedado na casa de um amigo dele, membro do Partido Republicano.

      1. Não confunda

        Governo republicano de Bush com o governo democrata de Obama e Hilary Clinton que patrocinaram o golpe no Brasil. E a relação de Bush e sua admiração ao governo Lula, natural no mundo inteiro e verdadeiro motivo de ódios dos coxinhas brasileiros.

        https://jornalggn.com.br/noticia/como-lula-aproximou-se-dos-estados-unidos

        Ontem de manhã Otto Reich estava indignado.

        Na condição de Subsecretário de Estado do governo George W. Bush. Para o Hemisfério Ocidental – responsável por uma área que ia do Canadá à Argentina – Reich foi o principal operador para a aproximação dos EUA com Lula, antes mesmo das eleições.

        Sua surpresa foi com resenhas publicadas neste final sobre o livro“18 Dias”, de Matias Spektor, narrando os supostos esforços do ainda presidente Fernando Henrique Cardoso para convencer Bush Jr. e os financistas de Wall Street que Lula não era um incendiário.

        Reich foi entrevistado por Spektor, assim como seus interlocutores brasileiros.

        É até possível que o então presidente do Banco Central Armínio Fraga tivesse feito algum trabalho junto ao FMI (Fundo Monetário Internacional) e a Wall Street. Mas FHC teve influência próxima de zero na aproximação de Lula com o governo Bush.

        Primeiro, pelo inusitado de um presidente que sai do acordo avalizar seu adversário político. Depois, por não ter praticamente nenhuma influência sobre a corte de George W. Bush. Como disse o interlocutor de Reich, “Fernando Henrique não tinha muito capital junto a Bush para gastar com Lula”.

        As ligações de FHC sempre foram com Bill Clinton e o Partido Democrata. E as duas maiores implicâncias de Bush eram justamente Clinton e intelectuais tidos como de esquerda, como FHC.

        O início do contato

        O primeiro encontro de aproximação com o governo Lula ocorreu em São Paulo, em junho de 2002 – portanto, antes mesmo de se conhecer o resultado das eleições – na casa de um empresário amigo de Reich. Este chegou no mesmo dia da reunião, que teve início às 13 horas e se prolongou até às 19.

        Do lado norte-americano estavam presentes a embaixadora Dona Hrinak e o cônsul em São Paulo  Patrick Duddy. O encontro, aliás, serviu para alavancar a carreira de Duddy que, depois disso, tornou-se Subsecretário de Estado para o Cone Sul e, mais tarde, embaixador na Venezuela – o último embaixador, aliás, expulso por Hugo Chávez.

        Do lado brasileiro participou o futuro Ministro-Chefe da Casa Civil, José Dirceu. Ele garantiu que Lula respeitaria integralmente os compromissos internacionais e financeiros do país, mostrou que não havia caminhos possíveis para a esquerdização do país e se tornou o principal interlocutor dos EUA.

        Reich voltou para os Estados Unidos com um novo perfil de Lula. Informou a Bush Jr que não se tratava de líder populista ou comunista, até por não ter formação intelectual para tal, mas do self made man típico, que está na base do sonho americano.

        Imediatamente a imagem projetada de Lula conquistou Bush, a ponto de, pouco depois, convidá-lo para passar alguns dias com ele, nos EUA, dispensando-lhe um tratamento de amigo que nem Clinton conseguiu dispensar a FHC.

        As outras reuniões

        Em novembro ocorreu um segunda reunião, juntando Otto, Bill, Lula, Aluizio Mercadante e Antonio Palocci. Por volta de 10 de dezembro de 2002 Lula foi a Washington antes mesmo da posse, algo totalmente fora do padrão.

        Quando começaram as primeiras reuniões entre a cúpula do PT e Otto Reich, o embaixador brasileiro em Washinghton, Rubens Barbosa, vendia ao governo norte-americano a versão de que Lula não tinha chances de vitória e o governo deveria apostar tudo na vitória de José Serra – de quem ele, Rubens Barbosa, seria o chanceler.

        Obviamente, nem Serra, nem Barbosa, nem FHC sabiam das tratativas secretas de Otto Reich com a cúpula do PT. O que torna mais inverossímil a versão do papel de FHC nessa aproximação.

        O terceiro encontro de Reich foi em março de 2003, com Lula e Dirceu na Granja do Torto. Desse encontro nasceu a viagem de Dirceu aos Estados Unidos, ocasião em que se reuniu com a Secretária de Estado Condoleeza Rice e com o mundo político e financeiro. Inclusive com um jantar histórico, em Washington, com 24 pessoas, os presidentes dos principais bancos do país, oferecido por  Donna Graham, herdeira do Washington Post.

        Foi o melhor período nas relações entre Estados Unidos e o Brasil.

        Tempos depois, já fora do governo, o próprio Otto Reich viria ao Brasil como representante da família Bush interessado em negócios de biodiesel de cana.

        Mesmo depois de deixar a Casa Civil, Dirceu continuou sendo o interlocutor preferido do Departamento de Estado.

        Em sua visita ao Brasil, Condoleeza fez questão de marcar um almoço com ele. Dirceu estava na Venezuela, foi avisado às sete da manhã mas chegou a tempo, graças ao jatinho de Hugo Chávez. Donna Graham também se tornou visitante do escritório que Dilma montou, depois de deixar o governo.

        Com a saída de Dirceu de cena, perdeu-se o elo mais consistente das relações com os Estados Unidos, episódio lamentado no Departamento de Estado

        O autor do livro, Matias Spektor é conceituado inclusive junto a Reich. Antes de voltar para o Brasil, trabalhou no Council of Foreign Relations. Dai a estranheza em relação às conclusões do livro.

        Pode ser que as resenhas tenham exagerado o papel de FHC. Pode ser que o próprio FHC tenha se excedido ao discorrer sobre sua suposta influência no governo de George W. Bush.

        De qualquer modo, Reich e seus amigos estão aguardando a leitura integral do livro – que ainda não foi lançado – para formar juízo sobre a obra.

         

  3. O dinheiro vale mais do que a vida

    O que é a vida do ex-poso da Elize Matsunaga comparado com tanto dinheiro, né, Moro?

    Moro mataria prá roubar, pois para ele o dinheiro vale mais do que a vida.

  4. O todo poderoso ex-Secretario

    O todo poderoso ex-Secretario de Estado Henry Kissinger desde que deixou a atividade publica tornou-se lobista de tempo integral, usando seu conhecimento do poder e suas relações pessoais. Nos EUA continua operando nessa profissão, com

    firma aberta e emitindo faturas por serviços prestados e cobrados. Aqui JD abriu sua firma de consultoria DEPOIS que saiu

    de qualquer cargo ou mandato publico. Processado e preso porque trabalhou como e enquanto cidadão privado.

    1. Consegue imaginar nos EUA alguém pedindo

      a Kissinger relatórios de consultoria para provar que prestou serviços e não foi propina? Um juiz ou procurador que fizesse isso seria motivo de piadas dentro dos próprios meios jurídicos. Se quem contrata Kissinger quisesse relatório, contrataria o melhor aluno de Harvard para fazê-lo melhor e muito mais barato. O valor da consultoria de Kissinger é sua rede de relacionamentos e conhecimento dos bastidores do poder de diversos países do mundo.

  5. Esse sujeito é a reincarnação

    Esse sujeito é a reincarnação do Il Duce Benito Mussolini. Credo em cruz! A cara de um, é o…dito cujo, do outro. Nossa! Isso não vai prestar…

    Orlando

     

  6. A grande diferença é……..

    Elize Matsunaga não é do PT……simples……a jurisprudencia é outra……especial e personalizada…….algo como o “direito da extraterritorialidade” par cidadãos ingleses na epoca da monarquia no Brasil….. mas ao contrario……

  7. Acho que a questão de fundo

    Acho que a questão de fundo da matéria está enviesada. Lembro de conversar com algumas pessoas próximas, sobre a não possibilidade de prisão do JD no mensalão. Não haviam provas das ações imputadas a ele. Mas, o domínio do fato venceu. De lá para cá, o estado mínimo começou na própria justiça. Deixamos o estado democrático de direito para discutir o estado sociológico. Nessa gama, surgem heróis, vilões, et caterva. E um Deus. A nossa mídia que melhor representa a desigualdade desse imenso país. A bem de ficar “bem na foto”, não se argumenta mais. Não se discute motivações com base em fatos. Simplesmente, criou-se uma massa ensandecida e babando por sangue (o povo), de um lado, e de outro os “reféns” da imagem que devem atender essa turba (políticos, juízes, executores). Com isso, o país está perdendo. Bolsonaro não é potência. E mesmo que fosse, que importância ser potência no país dos potenciais desperdiçados e dados a preço de banana. Se ainda, assim, fosse uma potência. Ele seria uma super banana? É o que viramos. O American Way, da Carmem Miranda. Nada melhor representa a nossa monarquia financeira hereditária, do que a coroa que ele usa no vídeo. O Estado democrático de direito é um estado de consciência. Tão tênue, que só existe pelo princípio de liberdade até mesmo de poder ser dissolvido. E é do que estamos vivendo. De uma ditadura jurídico-midiática-politica de figuras vis, influenciadas pela “pos-verdade” e que estão mais preocupadas se vão ter dinheiro suficiente para viver fora do Brasil, quando ele afundar de vez.

  8. Lava Jato e corruptores, tudo a ver!

    A Lava Jato é uma conspiração de funcionários públicos com o objetivo de evitar que a corrupção seja afetada. Quem comanda a corrupção são os corruptores. O que a reportagem da Folha indica é a confirmação do que afirmo. Quem tem o poder de escolha diante de uma situação corrupta é o pagador. Mas a Lava Jato entende que este criminoso deve receber prêmios por se fazer de coitado diante do Instrutor/Julgador/Executor Moro.

    Se tivesse um mínimo de racionalidade nos processos da Lava Jato, as penas aos patrões/corruptores deveria ser muito maior do que a de quaisquer outros envolvidos.

    A Lava Jato buscar garantir que o sistema corrupto não seja abalado por iniciativas corretas de controle e mitigação de riscos, como as lançados pelos governos populares. A Lava Jato odeia povo. Por isto trabalha para os patrões/corruptores.

    1. E quem bancará a indústria de delação e compliance?

      Os corruptores são a galinha dos ovos de ouro. Por isso não podem ser mortas. Tem de continuar botando ovos no cesto dos escritórios de advocacia especializados em delação premiada e os delatores premiados serão os futuros patrões dos procuradores que se aposentam (alguns nem esperam a aposentadoria) e irão trabalhar no setor jurídico de compliance.

      1. Exatamente
        Os corruptores estão soltos e cheios de grana. Corruptores de reserva, sempre a mão para a próxima rodada golpista. O crime dos corruptores não apenas compensa como é essencial para o capitalismo financeiro fim de linha, operador dos oligopólios midiáticos, deles fazer uso sempre que necessário. A mensagem subliminar é: corrompam a vontade, nossos comissários do judiciário resolverão tudo para vocês, oportunamente. Vocês são nossos parceiros.

  9. Cada Qual Com Seu Cada Qual

    Nassif: a questão do Judiciário é mundial. Por todo nosso globo sentimos e vivenciamos o fenômeno do meritíssmio ora despreparado, ora canalha, movidos não pela razão do direito e da Justiça, mas pelos sentimos mais sórdidos, envolvendo aqui um parente ou amigo, ali umá agremiação política, acolá uma ideologia e, em alguns caso, pelos tres momentos apontados. Normalmente, são espíritos medievais, que mandam à forca o servo que abateu um coelho nas terras do nobre e exalta este mesmo nobre pelo ato.

    Não saberia dizer se esse é o caso em Curitiba. Mas que dá prá pensar, isto dá…

    1. A mais sórdida das razões

      JCordeiro, brilhante sua postagem, mas vc se esqueceu da razão principal que move estes falsos juízes: o vil metal. Parece que é o caso da Farsa a Jato na triangulação DELATOR-ADVOGADO-SISTEMA JUDICIAL.

  10. Moro não é juiz. Longe disso.

    Simplesmente o moro não é juiz. Mil quilômetros longe de fazer justiça. Pode ser tudo menos juiz. E não está sozinho.

    Não se pode deixar de citar o gilmar também.

      1. Corromper a justiça …
        … também é corrupção.
        Receber acima do teto é peculato.
        Que criou essas condições é prevaricador.
        Quem recebe acima do teto constitucional é peculatário.
        Quem usa a própria investidura em cargo público com fins político-partidários é corrupto.
        Juiz que julga politicamente, além de corrupto, obstrui a justiça.
        E por aí vai.
        Falta na história do Brasil comitês de salvação pública para limpar toda essa sujeira.
        Espero q por pouco tempo.

      2. A pena do crime de esquartejamento não dissuade?

        A pena para o crime de esquartejamento não é suficiente para dissuadir potenciais esquartejadores?

        Se tal pena não é suficiente para dissuadir potenciais esquartejadores, aumente-se tal pena. Mas se o problema da criminalidade não tem relação direta com a brandura/rigor das penas, mas com as desigualdades sociais, então em vez de aumentar a pena do esquartejador, é mais lógico reduzir as desigualdades sociais e reduzir a pena do Zé Dirceu, ou melhor, absolvê-lo, tendo em vista que foi nos governos petistas que as desigualades sociais foram reduzidas. Mas não é por causa de corrupção que os petistas estão sendo condenados. Se fosse por corrupção, o Temer estaria na Papuda, não no Jaburu, e o Aécio Neve$ estaria na cheirosa, não no $enado. É justamente por ter reduzido as desigualdades sociais que os petistas estão sendo perseguidos politicamente.

        Vocês são um bando de panacas, lambe-sacos da elite criminosa.

  11. Java Jato ou Vergonha a Jato

    Os nossos desembargadores estão fazendo justiça ou estão trabalhando partidariamente para os políticos que sempre apoiaram e que hoje são contra o combate a corrupção, para que tudo volte a ser como era nos bons tempos do governo tucano de FHC?
    -x- PROVAS DOS CRIMES DE DIRCEU: FALAÇÕES, CONVICÇÕES E DOMÍNIO DO FATO, MAIS NADA, NENHUMA PROVA REAL.
    (22/11/2017) – Segunda instância da Lava Jato, desembargadores do TRF4, negam recurso de Dirceu contra aumento de pena. 
    (26/09/2017) – Segunda instância ampliou em pena de Dirceu para 30 anos. 
    -x- PROVAS DOS CRIMES DE CUNHA: CONTAS EM PARAÍSOS, OFFSHORES, DINHEIRO VIVO, MUITAS DELAÇÕES COMPROVADAS 
    (22/11/2017) – Desembargadores do TRF 4 reduzem em 10 meses a pena de Eduardo Cunha. 
    AH! HOJE A PF ESTÁ PRENDENDO “NOVAMENTE” O CASAL GAROTINHO PARA ESCONDER ALGUMA NOTÍCIA RUIM PARA OS BANDIDOS DO GOVERNO TEMER OU DO PSDB.
    PODE ESCREVER AÍ, VEM MAIS REQUENTAÇÃO DE NOTÍCIAS SOBRE O PT, SOBRE LULA OU SOBRE ALGUM ALIADO DO PT, PARA QUE O NOME DO PT SEJA CITADO EM TODAS MÍDIAS NACIONAIS.
    O QUE ELES QUEREM ESCONDER COM ISSO, COM ESSE PRENDE/SOLTA, COM ESSA REQUENTAÇÃO DOS MESMOS NOMES, É QUE DEVE PREOCUPAR DE VERDADE OS BRASILEIROS HONESTOS.

    GAROTINHO FALOU MAL DA GLOB, na verdade falou verdades.

    A PF MANDOU PRENDER GAROTINHO

    PORQUE A PF NÃO INVESTIGA A GLOBO?

    https://www.youtube.com/watch?v=_TRRc1CrFx8

     

    – FIQUEM DE OLHO NAS NOTÍCIAS. POIS TEM BANDIDOS DA QUADRILHA DO TEMER OU DA QUADRILHA DO FHC (PMDB/PSDB) SENDO BENEFICIADO PELA POLÍCIA FEDERAL OU PELO MP NOVAMENTE.
    Já diminuiram a pena do Cunha e aumentaram do Dirceu, mas tem mais maracutaia vindo aí. 
    A TAREFA DE ELIMINAR O PT É PARA ACABAR COM O COMBATE A CORRUPÇÃO E TUDO FICAR COMO ERA NO GOVERNO DA QUADRILHA TUCANLAHA ONDE NÃO SE COMBATIA NADA E TODOS OS TRES PODERES LUCRAVAM MUITO.
    OLHO NELES, A BANDIDAGEM TOMOU CONTA DE UMA VEZ POR TODAS DO GOVERNO, NOS TRES PODERES.
    HOJE A PF ESTÁ PRENDENDO “NOVAMENTE” O CASAL GAROTINHO PARA ESCONDER ALGUMA NOTÍCIA RUIM PARA OS BANDIDOS DO GOVERNO TEMER OU DO PSDB.

    PODE ESCREVER AÍ, VEM MAIS REQUENTAÇÃO DE NOTÍCIAS SOBRE O PT, SOBRE LULA OU SOBRE ALGUM ALIADO DO PT, PARA QUE O NOME DO PT SEJA CITADO EM TODAS MÍDIAS NACIONAIS.
    O QUE ELES QUEREM ESCONDER COM ISSO, COM ESSE PRENDE/SOLTA, COM ESSA REQUENTAÇÃO DOS MESMOS NOMES, É QUE DEVE PREOCUPAR DE VERDADE OS BRASILEIROS HONESTOS.

  12. E políticos corruptos não
    E políticos corruptos não matam milhões todo ano? Todos deveriam ser acusados de genocídio! Tiram o dinheiro da saúde, da educação, da segurança e nos condenam a morte lenta e sofrida. Têm que apodrecer na cadeia. O esquartejador é café com leite se comparado a essa corja maldita. E o pior é ver comentário de imbecis querendo desmerecer a pouca justiça que se tenta fazer nesse país de criminosos. Vermes escrotos!

    1. Sua capacidade cognitiva é

      Sua capacidade cognitiva é digna de pena ,vc faz parte sem dúvida da massa imbecil que desgraça este país ,olastro que os que querem um país melhor PARA TODOS ,tem que carregar dia ,apôs dia.

    2. Nojo
      Cara, pouca justiça? Uma merda de grandes injustiças, os ritos judiciais todos pervertidos de alto a baixo, o estado de direito lançado na latrina. E o que mata mesmo milhões de brasileiros são as políticas públicas escrotas que o Sérgio Moro e a corja de operadores do direito seletivo, desde muitas varas de primeira instância até o STF e TSE passando pelo Ministério Público e atingindo ainda a Polícia Federal, implantaram por intermédio do golpe de estado que patrocinaram, colocando o país nas mãos de uma quadrilha que segue impunemente fudendo com o Brasil. Essa lava jato é nojenta!

      https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSTnDFzqx0tlHY760Fvs9Uy7uB_wyOvlqkCqtufAKid_onCSHNGDw

    3. Mas corrupção precisa ser provada, e não apenas afirmada

      O problema é que ninguém tem provas da suposta corrupção da qual o Sr. José Dirceu é acusado. Inicialmente o condenaram através da teoria do domínio do fato, já que chegaram a admitir nos próprios autos a inexistência de provas dos crimes dos quais o Dirceu era acusado. Agora o condenam apenas com base em supostos fatos criminoso alegados em delações de criminosos premiados mas não provados. A perseguição é política.

      Esquertejar o corpo dos outros equivale a acariciar o corpo do Vando. Mas não dá para esperar nada melhor de quem dá mais valor ao patrimônio do que à vida.

    4. Burros não fazem justiça, nem sequer pouca justiça

      Imbecil não é quem tenta desmerecer a pouca justiça que se tenta fazer no Brasil, imbecil é quem tenta dar mérito a burros, sob o argumento de que burros fazem (pouca) justiça. Ora, o judiciário brasileiro, salvo raras e honrosas exceções, é composto de burraldos. Assim, eles não fazem justiça, eles fazem mais injustiças ainda.

      Já diziam os Romanos que Asinus asinum fricat.

      Aqui tem advogados impetrando mandado de segurança cujo objeto é a anulação de ato jurídico perfeito – arrematação -, o qual, em princípio, é anulável apenas através de ação anulatória. Pior é que há tribunais concedendo a segurança, inclusive liminarmente.

       

      Ora, não existe direito liquido e certo contra ato jurídico perfeito, não sendo logicamente sensato, portanto, o executado impetrar mandado de segurança após assinatura do auto de arrematação pelo juiz, pelo leiloeiro e pelo arrematante, momento em que a arrematação se torna perfeita, acabada e irretratável, tendo como objeto a anulação da arrematação, sendo a concessão da segurança menos sensata ainda, a fortiori se tal concessão for liminar. Nada obstante a perfectibilização da arrematação após a assinatura do auto respectivo pelo juiz, pelo arrematante e pelo leiloeiro, o mencionado ato jurídico pode vir a ser impugnado através de simples petição nos autos, podendo ser desfeito sem necessidade de mandado de segurança, já que o suposto direito do executado sobre o bem arrematado perde a certeza e a liquidez após a assinatura do auto de arrematação. Após a assinatura do auto de arrematação e a expedição da carta respectiva, é o arrematante que adquire direito líquido e certo sobre o imóvel objeto de arrematação, adquirindo legitimidade ativa para impetrar mandado de segurança para assegurar o exercício do seu direito de propriedade, só podendo a arrematação vir ser anulada através de ação anulatória, não tendo, portanto, o arrematante legitimidade passiva para figurar como impetrado em mandado de segurança cujo objeto seja a anulação da arrematação.

  13. A dosimetria na pena , a quem satisfaz???

    A dosimetria aplicada a Dirceu , ao almirante Othon, é inversamente proporcional aos acordos premiados dos delatores. O açodamento da condenação de Othon, era para satisfazer  os foreign sponsors do golpe. Os contra Dirceu, não tem nada a ver com a opinião publica. Pois sabemos tanto da opinião publica quanto do processo Fifa conta a globo.( Eles escondem tudo) Dirceu foi condenado no mensalão e agora na Lava Jato, ( não pelas palestras ou por consultorias) mas sim para satisfazer os interesses de grupos bem definidos no Brasil.  Dirceu como Lula  são motivos de ódio, ( só o ódio explica o que ora fazem com a memória de Marisa Letícia), mas não creio que este ódio seja da opinião publica. Sem dúvida de uma parcela, mas  que ora vai diminuindo até voltar ao que era 20% da população.

  14. “Não vem ao caso”
    Palavras do ilibado condenador do José Dirceu:

    Velho Odebrecht: posso falar dos oligopólios da mídia corrupta que financiamos…

    Sérgio Moro: não vem ao caso.

    Eduardo Cunha: posso falar das falcatruas do Temer…

    Sérgio Moro: não vem ao caso.

    Palocci: se o senhor quiser posso falar do sistema bancário corrupto…

    Sérgio Moro: não vem ao caso.

    https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSTnDFzqx0tlHY760Fvs9Uy7uB_wyOvlqkCqtufAKid_onCSHNGDw

  15. Desprezo

    A unica coisa que Sergio Moro tem de Dirceu é esse olhar de desprezo. O resto ele não tem nem nunca tera. Quanto às penas, elas são arbitrarias, como arbitrarios foram esses julgamentos de araque.

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