Jornal GGN – O Estado de S.Paulo publicou nesta segunda-feira (25), a partir de “apuração” da coluna de Alberto Bombig, que o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, autorizou o início de obras em um sítio da família de Lula para receber o ex-presidente em uma eventual prisão domiciliar. A informação foi refutada no início da tarde pelo Partido dos Trabalhadores.
“O título da coluna é falso e equivocado, talvez porque a nota foi escrita na base do chute, sem ouvir nenhum representante do ex-presidente”, destaca a comunicação do PT em nota.
“O processo pela liberação da obra é só uma busca do ex-presidente pelo direito de construir no local, contra o abuso de autoridade municipal, que proibiu a obra há mais de um ano sem qualquer motivo justo”, explica o partido.
“Não há hoje nenhum plano de construir no terreno. O ex-presidente está concentrado em provar sua inocência e na busca pela liberdade”, completa.
Ainda, segundo Bombig, o prefeito teria liberado as obras na semana passada. O site da Revista Fórum, lembra, entretanto que, logo quando assumiu a prefeitura de São Bernardo, em janeiro de 2017, Morando chegou a criar empecilhos para uma construção que estava sendo erguida por Lula na propriedade.
O imóvel foi adquirido ainda nos anos 90 por Lula e Marisa, tem um portão de madeira que dá acesso ao local, uma casa simples e área externa com fogão à lenha. Lula costumava frequentar o local para pescar e comemorar festas de aniversários da família.
O Estado de S.Paulo aponta o sítio com uma “área de lazer completa e campo de futebol”.
A Fórum destaca ainda que sítio em questão, chamado Los Fubangos, era frequentemente utilizado por Lula até 2004, quando o então presidente recebeu do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) a recomendação de não frequentar mais o local por conta de vários animais mortos a facada encontrados nas proximidades.
A partir daí Lula e Marisa passaram a frequentar mais o sítio de Atibaia, propriedade que está em nome do empresário e amigo do ex-presidente Fernando Bittar. Em fevereiro, juíza de primeira instância da 13.ª Vara Federal de Curitiba, Gabriela Hardt, condenou Lula a 12 anos e 11 meses de prisão sob a acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na ação do “Sítio de Atibaia”. A Lava Jato aponta que o ex-presidente teria recebido propinas para a reforma do imóvel e que Lula seria uma espécie de “proprietário oculto” do sítio.
Apesar de aparecer como uma testemunha central no caso, o então juiz da Lava Jato de Curitiba, Sérgio Moro, não quis tomar o depoimento de Bittar por considerar de “duvidosa relevância”.
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