Jornal GGN – O ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro, Edmar Santos, outros três investigados e cinco empresas foram alvos de procedimento da Justiça do Rio, com o bloqueio de bens por suspeita de fraude em contratos durante a pandemia da Covid-19.
Edmar, os ex-subsecretários Gabriel Neves e Gustavo Borges e Derlan Maia, este último que atuava no setor de compras, além de 5 empresas contratadas por meio destas licitações para fornecer medicamentos, produtos hospitalares e equipamentos de proteção, tiveram os bens bloqueados, que foram consideradas superfaturadas em até R$ 6 milhões.
A decisão da 6ª Vara de Fazenda Pública, divulgada pela GloboNews, nesta terça (20), informou que há indícios suficientes de irregularidades nos contratos, sendo realizados em prazos muito curtos e as propostas sendo encaminhadas ao mesmo tempo, indicando o privilégio de informações.
Ainda, de acordo com a juíza Aline Massoni, que assinou a decisão, as licitações utilizavam “empresas fantoches” para criar uma suposta concorrência. As empresas alvos da investigação são Avante Brasil, Speed Século XXI, Sogamax, Carioca Medicamentos e Lexmed.
Juntos, os contratos que teriam ocorrido em licitação fraudulenta superam R$ 140 milhões, de acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).
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