Flávio diz que preferiu depósitos fracionados para evitar fila e exposição no banco

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Flávio Bolsonaro usou o Instagram, nesta terça (22), para tentar explicar por que pediu a Fabrício Queiroz para fazer 48 depósitos de R$ 2 mil em sua conta bancária, em 2017. Segundo ele, o dinheiro foi aplicado na conta pessoal dessa forma para evitar fila no banco e exposição. O filho do presidente não queria aguardar a contagem do dinheiro na frente de outras pessoas.
 
“A explicação para a forma de depositar, de 2 em 2 mil reais, está no próprio sigilo bancário quebrado, sem autorização judicial, e vazado criminosamente para a imprensa: ao invés de enfrentar fila e esperar a caixa conferir o dinheiro na frente de várias pessoas, os depósitos eram feitos em envelopes no caixa eletrônico, no limite estabelecido pelo banco, em poucos minutos e sem exposição”, escreveu no Instagram.
 
Segundo Flávio, os R$ 96 mil depositados por Queiroz são parte do pagamento da venda de um apartamento no bairro Laranjeiras, por R$ 2,4 milhões. Ele disse que tomou um empréstimo de R$ 1 milhão da Caixa, que explicaria o título identificado pelo Coaf como movimentação suspeita.
 
O senador aguarda do Supremo Tribunal Federal decisão sobre a investigação que tramita no MP-RJ contra Queiroz. O ex-motorista é suspeito por movimentar R$ 7 milhões em 3 anos, sem ter renda nem patrimônio para isso.
 
Queiroz costumava receber em sua conta bancária parte do salário de outros assessores de Flávio. Ele beneficiou Michelle Bolsonaro com R$ 24 mil em 2016.
 
Além disso, Queiroz patrocinou a contratação, pelo gabinete de Flávio, da esposa e da mãe de um ex-capitão do Bope, Adriano Magalhães, que teve prisão decretada sob a acusação de comandar o Escritório do Crime – um grupo de milicianos do Rio que cometem assassinatos por encomenda. Há suspeita de participação da quadrilha na morte de Marielle Frnaco.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

15 Comentários

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  1. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. Quer dizer que o caipitãfilho iria pessoalmente ao caixa? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. Qualquer dez mil e o dinheiro é contado na tesouraria eou na sala/mesa/box do gerente geral da agência. Agora, não: para o bolsofilhão, só ele iria ao caixa presencial e esperaria na fila (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk), para ver o caixa contando cédula por cédula (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk). Nem o mor falastrão seria capaz de tratar a justiça, o ministério público e o povo em geral com tamanho desplante e sacanagem. 

  2. Como assim?

    Se foi o Queiroz que fez os depósitos quem iria ficar na fila e se expor?

    Para uma grande quantidade de dinheiro, quem conta é a máquina e não o caixa.

    1. Pode crer
      Sem falar no quão “discreto” e “prático” é um cara chegar em um caixa eletrônico com 48 pacotinhos previamente preenchidos e repetir a operação o mesmo número de vezes, para a “tranquilidade” paciente dos que aguardam sua vez na fila.

  3. NINGUEM EM NEMHUM PAIS DO

    NINGUEM EM NEMHUM PAIS DO PLANETA espera em fila com esse dinheiro no bolso e muito menos espera um “atendente” contar 100 mil reais na frente de todo mundo.  Os gerentes sabem que nao eh seguro e te levam para as salas deles, laaaaaa dentro!  Alias, eu tinha um patrao cujo dinheiro era contado na frente do cofre forte do banco…  laaaaaaa atraz.

    Sei disso porque estava la com ele e vi com os proprios olhos.

    1. Não era 100 mil reais, era 96 mil reais
      E esse valor foi depositado em 4 ou 5 datas diferentes.

      Essa convenceu menos do que a explicação do Bolsonaro para que o Motora depositar o cascai na poupança da sua patroa Micheque: falta de tempo.

      A fila anda, pegue sua senha e aguarde sua vez. E não esqueça que você tá sendo filmado. $orria, portanto.

  4. a mãe

    do miliciano tem um restaurante que não é proximo da Alerj

     

    Em frente tem uma agencia do Itaú, onde foram feitos varios depositos na conta do milicianolixofilho

  5. Michele, ma belle…

    Bolsonaro disse em Davos que o problema Flavio-Queiroz não é dele. Ele se “esquece” que esse dinheiro que entra e sai da conta do Queiroz foi depositado na conta de sua mulher…  

  6. Prá Merda Com Esse Tal de COAF

    Nassif: por isto que é bom trabalhar com o pessoal de Davos. Lá não tem essa de COAF ouscambau-de-bico. É conta limpinha, em ParaísoFiscal. E se tentarem essa de rastrear, EliotNessTupiniquim (que tem KnowHow do BANESTADO) manda vetar. O MinistroMoradia tá no Çúpremu prá quê? O Hôme do Mordomo-de-Filme-de-Terror já tinha cantado a bola.

  7. QUADRILHA DOS BOLSOTÁRIOS

    Eu nunca ví uma TCHURMA tão sem vergonha como esta….

    E COMO DIZIA A PROFECIA DO JUCÁ: É COM SUPREMO E COM TUDO!!!

    É UMA QUADRILHA ALTAMENTE ORGANIZADA, COM MILITARES, JUSTI$$A E A MÍDIA!

    E UMA TURMA DE ELEITORES IDIOTAS APOIANDO!!!

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