Gilmar Mendes estende prazo de investigação contra Aécio por propina em Furnas

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, concedeu à Polícia Federal mais 60 dias para concluir um inquérito contra Aécio Neves (PSDB) por corrupção em Furnas. O pedido foi feito a Gilmar pela Procuradoria Geral da República, capitaneada por Rodrigo Janot. A decisão foi tomada no dia 23 de junho, mas só no último dia 6 é que foi divulgada.

Janot sustentou que a extensão do prazo era necessária “tendo em vista que algumas das diligências necessárias à elucidação dos fatos investigados não puderam ser realizadas no prazo anteriormente definido.”

A PGR apura a delação do lobista Fernando Moura, que afirma que José Dirceu, em 2003, lhe informou do pedido de Aécio para que Dimas Toledo fosse mantido no cargo de diretor de Furnas. Mantido no posto, “Toledo então teria definido a partilha da propina: um terço para o PT nacional, um terço para o PT paulista e um terço para Aécio”, diz o Estadão.

O ex-diretor e Aécio negam corrupção em Furnas. Em acareação, Fernando Moura manteve seu depoimento, e Toledo o acusa de “mentiroso”, acrescentou o jornal.

A delação de Delcídio do Amaral foi o que ajudou a PGR a abrir o inquérito contra Aécio. O senador cassado afirmou que “sem dúvida” o tucano recebia propina em Furnas.

Alberto Youssef também mencionou em sua delação premiada que Aécio dividia a diretoria de Furnas com o PP e teria recebido propina de cerca de R$ 4 milhões. À época do depoimento do doleiro, Janot considerou a delação frágil e arquivou o inquérito.

Aécio responde a um total de 8 inquéritos no Supremo, sobre obstrução de Justiça, lavagem de dinheiro, caixa 2 e recebimento de propina. O tucano ainda tem acumula uma denúncia por corrupção passiva e outra por obstrução de Justiça no caso JBS.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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