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Jornal GGN – A revelação dos nomes e valores investidos em paraísos fiscais trouxe pânico aos investidores, levando bancos de investimentos a encaminharem mensagens procurando tranquiliza-los a respeito.
Dentro do projeto Pandora Papers, conduzido pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) que reúne mais de 600 repórteres de 151 veículos em 117 países e territórios, foram investigados diversos documentos de paraísos fiscais em todo o mundo.
No Brasil, a revista Piauí e os sites Metropoles, Agência Pública e Poder360 integram tal projeto, onde foram revelados investimentos em paraísos fiscais por parte de empresários bolsonaristas investigados por fake news como Otávio Fahkoury (presidente do PTB em São Paulo), de sócios de empresas como MRV Engenharia e Riachuelo e até mesmo do ministro da economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes.
O clima de pânico entre os investidores levou o Banco Itaú a enviar uma mensagem a um grupo de clientes Private (com cerca de 400 pessoas), cujo conteúdo pode ser visto abaixo:
“Neste domingo o Consórcio Internacional de Jornalistas (ICIJ, na siga em inglês), lançou a primeira de uma série de reportagens do projeto intitulado Pandora Papers. As reportagens visam expor a identidade de acionistas de estruturas offshore.
Ao longo da última semana, provedores fiduciários das Ilhas Virgens Britânicas (BVI) enviaram comunicados a seus clientes informando que há evidência de que seus sistemas podem ter sido invadidos de maneira ilícita.
No momento, não há qualquer evidência de que os arquivos das jurisdições de Cayman e Bahamas tenham sido alvo das invasões ilícitas referentes à este conjunto de reportagens.
Confiantes no nosso compromisso de transparência e cuidado com nossos clientes e parceiros, acompanharemos a divulgação das reportagens e possíveis impactos e manteremos todos informados”.
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