Juízes de Lula, Gebran e Sergio Moro palestram juntos em evento organizado por Rosângela Moro

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – O desembargador João Gebran Neto e Sergio Moro participaram na última semana de um fórum sobre doenças raras, no Paraná, organizado pela advogada Rosângela Moro, esposa do juiz de Curitiba. O fórum fez parte da programação do 17º Congresso Paranaense de Pediatria. 

Gebran é o desembargador relator da Lava Jato e, por isso, costuma revisar (e, na maioria das vezes, ratificar) as decisões de Moro contra os réus da operação na Petrobras. Na ação penal do caso triplex, não só endossou a sentença pela condenação de Lula como votou por ampliar a punição ao ex-presidente, que hoje está preso na Superintendência da Polícia Federal no Paraná há mais de 100 dias.

No dia 4 de agosto, a Associação Niemann-Pick Brasil (ANPB) divulgou em suas redes sociais fotos do evento organizado por Rosângela. Segundo a postagem no Facebook, o Fórum de Doenças Raras foi uma “iniciativa” da esposa de Moro, que é advogada da ANPB.  

Segundo a programação, Gebran participou de dois paineis sobre judicialização da saúde. Moro fez uma exposição sobre o “dilema da judicialização médica no Brasil.” Confira a grade aqui.

A esposa de Moro – que, em janeiro passado, abriu uma agência de palestras em parceria com Carlos Zucolotto e outros advogados de Curitiba – também expôs o feito em sua conta no Instagram.

Rosângela também é “advogada e colaborada” da Casa Hunter, que participou do fórum como “apoiador”, assim como a ANPB. A Nestlé foi uma das patrocinadoras.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

9 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. O crime organizado, ou seja,

    O crime organizado, ou seja, a máfia entranda no Estado, segue vento em poupa disfarçado de Justiça….vai o vento leste vai pegá-los viu….a vida vem em forma de vento oeste e, a morte, vem do leste……hoje ao acordar, me mantive acordado na rede de dormir e com os olhos fechados para esfriar fechar o corpo…e ai vi a frase “estamos chegando”….achei estranha a frase….mas ai, para matar a curiosidade, fiz uma busca  e achei isso

     

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=x2oxgSydK4M%5D

  2. Aqui eles fazem o que qurem, lá fora nem tanto

      

    Interpol e Tacla Duran fazem casa de Moro cair

    Comportamento do Juiz faz Interpol tirar Duran do alerta vermelho Publicado 06/08/2018 no Conversa AfiadaDocumentoInterpol_900.jpg

    Reprodução

    De amigo navegante, a respeito da eliminação do nome de Tacla Duran da lista de procurados da Interpol:

    Casa do Moro caindo… Decisão da Interpol diz no parágrafo 53 claramente:

    “…devido à conduta do juiz responsável pela condução deste caso no Brasil, há dúvidas suficientes sobre o fato de ter existido uma violação do artigo 2 da Constituição da Interpol.”

    Atenção ao artigo 53, um dos motivos da Interpol para retirar Tacla Duran do alerta vermelho: dúvidas diante da conduta do juiz responsável (Moro) suficientes para violar o artigo 2; a cooperação só pode se dar com direitos fundamentais garantidos.


    Reprodução

    O documento afirma o seguinte:

    53. A Comissão considera que as alegações apresentadas pelo requerente de que, devido à conduta do juiz responsável por presidir o caso no Brasil, existem dúvidas suficientes em relação ao fato de uma violação ao Artigo 2 da Constituição da Interpol ter existido.

    54. Nesse contexto, o requerente apresentou evidências, facilmente verificáveis através de pesquisas públicas, para apoiar sua afirmação de que o juiz se pronunciou publicamente contra ele durante entrevista e, ao negar petições para que ele prestasse depoimento como testemunha em outros casos, emitiu opinião a reseito da veracidade de qualquer informação que ele pudesse apresentar.

    55. A Comissão afirma que os elementos apresentados pelo Bureau Central Nacional da Interpol não são suficientes para rebater tal contenda.

    56. A Comissão considera, também, que nenhuma investigação formal está em curso a respeito das acusações apresentadas pelo requerente durante seu testemunho perante o Congresso brasileiro, mesmo meses após uma representação formal baseada em suas alegações ter sido apresentada por deputados ao Ministério Público.

    57. A Comissão afirma, também, que a informação apresentada pelo Bureau Central Nacional não foi suficiente para esclarecer a situação.

    Em tempo: segundo investigações, Tacla Duran, atualmente na Espanha, foi operador da Odebrecht em repasses de propina no exterior. Ele acusa o juiz Moro de receber valores indevidos, através de um amigo, o advogado Carlos Zucolotto Júnior, para favorecer delatores da Operação Lava Jato. Em entrevista ao Roda Viva em março, Moro disse que a acusação é apenas uma tentativa de afastá-lo do caso.

     

  3. Perdendo a serventia, a CIA já sabe o que fazer com eles

    Aos ilustres jornalistas e editores deste GGN, assim como aos leitores do portal, algumas observações e perguntas:

    1ª) – Quais as “nobres” razões movem essa advogada – metida da cabeça aos pés nos rolos e negociatas envolvendo as APAEs – e o amicíssimo de seus cônjuge, desembagrinho João Pedro Gebran Neto, a organizar evento sobre doenças raras e judicialização da saúde?

    2ª) – O que o evento organizado pela esposa do torquemada araucariano tem a ver com as áreas de atuação e interesses da Nestlé, empresa franco-suíca do ramo alimentar, que faz lobby para se apossar das reservas de agua doce do Brasil e que já levou à exaustão os mananciaais de água mineral no Sul de Minas Gerais?

    3ª) Se a “doutora” Rosângela Wolf Moro está mesmo preocupada com a saúde das crianças, por que ela não organiza um evento para discutir o trabalhao infantil em condições de semi-escravidão no Brasil? Por que ela e sua entourage não visitam carvoarias no interior do País? Por que ela, seus bajuladores e asseclas no sistema judiciário bnão vão às favelas, que existem também nas grandes cidades do Sul do Brasil, como a capital paranaense?

    4ª) – Porque a “douta” Rosângela Wolf Moro não faz um levantamento de quantos milhões do orçamento público são desviados para APAEs e OSs, quantas são as crianças beneficiadas com isso e quantas poderiams er beneficiadas se os mesmos recursos fossem usadas em instituições públicas inclusivas?

    5ª) – Se as palestras, como as do Sr. Gebran Neto, são pagas, como justificar legalmente que um juiz esteja na função e magistério, ao palestrar sobre assunto que não domina? Ao que se saiba, nem Rosângela Moro nem Gebran Neto são especializados em advogar, legislar ou julgar casos atinentes à área de Saúde Pública. Por que, então, essa prosmicuidade, envolvendo juízes penal-punitivistas, midiáticos e cooptados pelo Deep State estadunidense, empresa multinacional de aliementos, como a Nestlé, e lobbies estrangeiros, interssados em explorar o fillão de planos de saúde no Brasil?

  4. Colhendo rapidamente os

    Colhendo rapidamente os frutos financeiros da Lava Jato, quando esta já demonstra claros sinais de desmoralização. O caso Tacla Duran – Zucolloto – DD aponta indícios de enriquecimento da panelinha. Devem estar podres de ricos com as delações premiadas. O dinheiro deve estar fora do país, afinal, são especialistas em crimes financeiros. Conhecem os caminhos com a garantia de blindagem do judiciário brasileiro. Tenho para mim que quando a canoa virar, Sérgio Moro e companhia rumarão para as mesmas plagas onde Cata Preta se refugiou com o dinheiro das delações. Miami, como é sabido, é destino preferencial da criminalidade nativa. Boca Ratón os espera…

  5. SIMPLESMENTE PATÉTICO ONDE A PSEUDO JUSTIÇA CHEGOU.

    As fontes secam eles criam por si mesmo a forma de se manterem na mídia. É vergonhoso o aspectro que virou a justiça, PAPAGAIOS DE PIRATA DE SI MESMO.

  6. Tá vendo?

    Por essa matéria, ficamos sabendo quem é que veste cueca em certa casa, e começamos a perceber que esse negócio de só tocar um processo faz o sujeito ter de recorrer a bicos de palestrante de notória lide e homenageado em rega-bofes calabarianos. Falando em bico, resta saber por que razão o sujeito é juiz universal de tudo e todos, menos de certas avezinhas que metem o bicão no erário.

  7. Ganharam quanto pra

    Ganharam quanto pra “palestrarem” sobre assunto que não dominam? Foi com recibo ou sem recibo?

    Esse cnjozinho é a “beleza mãe dos aborígenes e negros do general-mourãozinho-africano”: os juizecos e os desembargas e os ministrecos não precisam declarar quem os contrata, nem quanto recebem nessas “bocas-ricas”.

    Agora, imaginemos: o cumpadi e o desMoronado ganhando grana-preta da mulher dum deles, pode?

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador