Justiça absolve quatro policiais acusados de tortura e morte de Amarildo

Amarildo foi levado para a base da UPP da Rocinha em 2013 e nunca mais foi visto. Desembargadores da 8ª Câmara Criminal da Justiça do Rio de Janeiro decidiram reverter decisão de cinco condenados na primeira instância. Quatro foram absolvidos e um teve pena reduzida.

Jornal GGN – Os quatro de 12 policiais militares condenados em primeira instância pela tortura, morte e ocultação de cadáver do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza foram absolvidos nesta quarta-feira (14) pelos desembargadores da 8ª Câmara Criminal da Justiça do Rio de Janeiro.

Amarildo está desaparecido desde julho de 2013, depois de ter sido detido por policiais militares e conduzido, da sua porte de casa, na Favela da Rocinha, zona sul do Rio, em direção à sede da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do barro.

O caso fez com que 25 policiais fossem processados. Em 2016, 13 foram foram condenados pelos crimes na 35ª Vara Criminal da Capital, mas um deles morreu antes de ver a sentença.

Na decisão desta quarta-feira (13) que absolveu quatro – os soldados Jairo da Conceição Ribas e Fábio Brasil da Rocha, e as policiais Rachel de Souza Peixoto e Thaís Rodrigues Gusmã – os desembargadores também reduziram a pena do tenente Luis Felipe Medeiros, que era subcomandante da UPP da Rocinha na época do desaparecimento de Amarildo.

Os outros policiais envolvidos nos crimes seguem presos. Entre eles está o major Edson Raimundo dos Santos, condenado a 13 anos de prisão. Ele foi responsabilizado por ter mandado buscar Amarildo.

Redação

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