Justiça rejeita segunda denúncia de Cunha contra Nassif

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – A Justiça Federal de São Paulo, através da juíza Adriana Taricco, da 9a Vara Criminal, rejeitou denúncia de Eduardo Cunha contra o jornalista Luís Nassif, do jornal GGN.

É a segunda ação proposta por Eduardo Cunha, repetindo argumentos e situações da primeira ação.

Assim como o primeiro juiz, a juíza entendeu que o jornalista limitou-se a divulgar notícias correntes na imprensa sobre a atuação de Cunha.

O procurador da Vara acompanhou a opinião da juíza Adriana.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

24 Comentários

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  1. MUDANDO AS REGRAS NO
    MUDANDO AS REGRAS NO INTERVALO DO JOGO

    A sociedade brasileira, iludida sobre os times que disputam o Governo, digo, o Campeonato, caiu nos braços do pior contendor: o que só vê seu interesse imediato, pois nem mesmo uma visão a médio prazo possui, apenas o que lhe beneficia agora.
    Quem levou a sociedade a este beco sem saída? Creio ser oportuno investigar.
    Sem querer ser exaustivo, nem conclusivo, aponto, em primeiro lugar a chamada grande imprensa, propriedade de quatro famílias e de uma designação evangélica.
    Diuturnamente, ao longo dos últimos 12 anos, fez crer que o Campeonato Brasileiro era composto por ladrões. Em outro contexto histórico, mas de grande semelhança, isto já ocorrera na década de 1950.
    Não tratou os eventuais desvios de conduta como casos episódicos, frequentes em toda história do Brasil, em especial no Império, e como também ocorre em todos os países, em qualquer tipo de regime político e ideológico. Fez questão de universalizar o particular e generalizar cada questão.
    Assim, interesses inconfessáveis de uma parcela de jogadores, muitos com comportamento marginal – mão na bola e chute nas canelas – puderam ganhar força e assenhorear-se do gramado.
    Acresce que as regras do jogo nem sempre são claras e foi fácil para juízes e bandeirinhas, como nos poderes republicanos para os membros de um Judiciário ou um Ministério Público, ganharem uma espetacularização digna de artista da Broadway. E a sociedade, como que encantada, ouvindo discursos solertes como lindas canções e pedaladas como arrojados malabarismos, aplaudia.
    E dêem-se lhes prêmios. Oscar de juiz impoluto, mesmo envolvido em compra complexa, técnico de tática divina, ainda que torturador familiar, diretor dos sete instrumentos, cantando e tocando violão como adolescente sessentão. Alexandre Herculano, historiador conservador e romancista ilustre, escreveu no Prólogo da História das Origens e Estabelecimento da Inquisição em Portugal: “o vulgo……vocifera injúrias junto ao patíbulo do que morre mártir por ele, ou vitoreia a tirania, quando passa cercada de pompas que o deslumbram”.
    Assim, entorpecida, vê-se a sociedade brasileira no impasse: tira um time do campo, pois não conseguiu marcar gol, numa partida de erros de arbitragem, holofotes se apagando, vaias retumbantes, incapaz de denunciar os malfeitos dos adversários ou entrega o troféu aos que se credenciam com hipocrisia e despudor.
    Propõe-se, então, mudar o jogo, entre o primeiro e segundo tempo, com novas e inéditas regras.
    Em estudo sobre a economia francesa, ao tempo de Colbert, há uma reflexão que, em tradução livre e resumida, escrevo: ontem, como hoje, a crise econômica, por motivos políticos e questões sociais, leva à intervenção do Estado. Este esforço do Estado não é apenas para a reconstrução e reerguimento da Nação, mas para a manutenção do Poder.
    Deveríamos perguntar a todos que açularam estas vinditas e a defesa de interesses ocultos: que mágica farão agora para tirar o campeonato do atoleiro?
    A classe média das poltronas numeradas, grande vocalizadora das pretensas irregularidades, por medo e despeito do time de várzea que disputa a primeira divisão, perderá muito mais do que bons jogos. O campo estará dominado por quadrilha de gangsters, os árbitros se acovardaram ou se associaram à quadrilha e os fiscais do Estádio, ah! os fiscais, agem certos da impunidade pois pagam pedágios aos quadrilheiros.
    Quem mais irá aos gramados?
    Se isso ocorresse no Brasil de hoje, recomendaria à dirigente do campeonato a leitura dos sete volumes, disponíveis na internet, das “Lettres, instructions et mémoires de Colbert”, publicado por Pierre Clement. Como se sabe, Colbert foi muito criticado e sabotado pelos interesses de alguns, ainda remanescentes da economia feudal, ao tentar implantar, sob Luis XIV, medidas que industrializassem a França. O grande pensador econômico, Friedrich List, em seu Sistema Nacional de Economia Política (1841), o reabilitou, bem como René Gonnard, na História das Doutrinas Econômicas (1941), que chega a chamar Colbert de gênio.
    Nenhuma bandeira se mantém quando erguida por traidores, criminosos e psicopatas. Vade retro, também é expressão latina.
    Pedro Augusto Pinho, administrador aposentado

  2. Alvíssaras!
    Excelente notícia!
    É um conforto livrar-se de uma injustiça.
    E um alívio constatar que isso ainda acontece, a despeito das recentes decisões do Judiciário.
    Bom feriado.

  3. AGU

    Não é bem o assunto deste post mas, para quem reclama do Cardoso, já imaginaram o que seria (no eventual governo Temer) ter o Alexandre de Moraes na AGU? Tempos mais que obscuros!

  4. Fala-se tanto em censura

    Fala-se tanto em censura quando o assunto é regular a mídia, porque, então, a imprensa alternativa tem que ser processada por expor os temas atuais, independente de ter opiniões?

    Parabéns Nassif. Não deve favor a ninguém. A Justiça existe pra fazer justiça. Pronto.

  5. Não se empolgue Nassif.
    Num

    Não se empolgue Nassif.

    Num governo Temer, as perseguições aos blog sujo será implacável. Tá certo ! Você não é tão sujo assim, mas está no bolo

    Até porque, será a ultima trincheira de resistência ao golpe.

    É claro que isso os golpistas, e os pentecostais neuróticos não irão permitir.

    Eles virão com tudo para calar os opositores na internet.

  6. Nassif x Cunha

    Parabéns Nassif, pela coragem de denunciar o impoluto parlamentar, que o STF até agora não teve”tempo”de enquadrar.

    Parabéns à Juíza pela tempestividade e prontidão na defesa da liberdade de imprensa. 

     

  7. Justiça

    Nassif,

    Nós que defendemos os interreses do BRASIL, a liberdade a democracia vamos estar sempre juntos brigando para que isso aconteça para todos os povos. 

    Parabéns,  continui assim informando e dando oportinuidades das pessoas saberem a verdade sobre aqueles que envergonha o nosso PAÍS. A justiça é para defender os direitos legais e não ao contrario. Informar é preciso.

    Fique sabendo que (GGN) é nota DEZ. 

  8. Cunha nã presta mesmo.

    Vai tentar usar a justiça como meio de pressão aos que são contrários a ele. Continuará com sua obstinação  entrando em tudo que for juizado para ver se em algum deles é acatado o seu pleito. O poder político/financeiro deste crápula não vai parar enquanto o STF não colocá-lo na cadeia.

  9. Parabéns infinitos

    Parabéns Nassif por ter um direito respeitado.Nestes tempos sombrios isto é um milagre; a lamentar a criminalidade eleita que nos conduziu neste pântano.

  10. Pro Nassif nada…

    TUUUDOOO!!!

    ENTAO COMO É QUE É????

    ÉÉÉÉÉ!!!!!..

    É F!, È IF!, È SIF!, SSIF!, ASSIF!

    RÁ! TCHIN ! BUM!!

    NASSIF, NASSIF NASSIF!!!

  11. Viva o Nassif!

    Nassif, estou orgulhoso de você por mais uma vez derrotar o bandido e chantagista direitistas reacionário golpista Cunha!

    Faz exatamente aquilo que gostaríamos de fazer: derrotar calhordas, canalhas, hipócritas e corruptos!

    Abraços

  12.  
    Muito bem Nassif. Tá certo

     

    Muito bem Nassif. Tá certo que não se deve chutar cachorro morto, mas, esse cão sarnento eduardo cunha, embora em óbito, continua grunhindo, será que ao morrer o cachorro virou porco?

    Orlando

  13. Pelo menos uma boa notícia,

    Pelo menos uma boa notícia, nesta semana que entra para a História como a da maior vergonha nacional das últimas décadas.

    Força e coragem, Luís Nassif. Os tempos que se anunciam serão ainda mais sombrios para os jornalistas livres e independentes; e para os cidadãos trabalhadores e democratas.

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