Lava Jato inclui como alvo de investigação o Banco Safra

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Jornal GGN – Investigação da força-tarefa da Lava Jato sobre o ação do Banco Safra de aceitar operações suspeitas de lavagem de dinheiro da empresa Marsans, cujo dono é doleiro Alberto Youssef, pode trazer à tona novas informações sobre o envolvimento de deputados, senadores e governadores, supostamente recebedores de propina do esquema da Petrobras. 

Para o MPF, o Banco Safra pode ter cometido crime contra o sistema financeiro nacional e colaboração com a lavagem, ao fechar acordo de R$ 10,4 milhões para renegociar as dívidas da empresa de Youssef.

Do Estado de S. Paulo

Lava Jato investiga operação do Banco Safra com Youssef

Investigadores suspeitam que o banco teria cometido crime financeiro e ajudado na lavagem de dinheiro do doleiro por meio da renegociação da dívida da empresa Marsans

Por Mateus Coutinho, Fausto Macedo e Ricardo Brandt

A força-tarefa da Lava Jato investiga se o Banco Safra cometeu crime financeiro em um acordo da ordem de R$ 10,4 milhões para renegociar as dívidas da empresa Marsans, adquirida pelo doleiro Alberto Youssef, um dos alvos principais da operação e que fez delação premiada – em seus relatos, ele apontou deputados, senadores e governadores supostamente recebedores de propinas do esquema de corrupção na Petrobrás.

Segundo o Ministério Público Federal, ao aceitar a operação suspeita, o banco teria cometido crime contra o sistema financeiro nacional e colaborado com a lavagem de dinheiro operada pelo doleiro, além de ter evitado que o esquema de desvios na estatal petrolífera fosse descoberto antes.

VEJA O PEDIDO DO MPF DE ABERTURA DE INQUÉRITO PARA INVESTIGAR A OPERAÇÃO

A Marsans foi adquirida pelo doleiro em 2011 por meio de sua empresa de investimentos, a GFD. Na ocasião, a empresa de turismo já estava endividada com o banco e o doleiro ofereceu o hotel Príncipe da Enseada, em Porto Seguro (BA), adquirido pela GFD por R$ 6 milhões em um leilão, como garantia da renegociação da dívida da companhia, da ordem de R$ 10,4 milhões. O banco aceitou a negociação e, pelo acordo, a GFD quitaria o débito da Marsans com o banco em 61 parcelas.

Em seu acordo de delação premiada, o próprio doleiro admitiu que o hotel foi adquirido com dinheiro de atividade criminosa e o colocou à disposição da Justiça como parte do acordo.

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Hotel Príncipe da Enseada, que pertencia a Youssef e foi depredado após a Lava Jato

Para os investigadores, o banco foi negligente na operação, pois aceitou o uma garantia um pouco maior que a metade do valor da dívida da Marsans. “Pois bem, essa conduta de efetuar operação financeira com pessoa de notório alto risco pessoal, admitindo o oferecimento de garantias de cerca de 50% do valor da operação de mútuo, em tese, constitui gestão temerária (senão fraudulenta) de instituição financeira”, assinalam os procuradores da força-tarefa da Lava Jato em documento em que pedem a investigação do banco.

Além disso, lembra a força-tarefa, na época em que negociou o empréstimo, Youssef já havia sido condenado, em 2005, pelo seu envolvimento no caso do Banestado – esquema de lavagem de cerca de US$ 30 bilhões no Banco do Estado do Paraná na década de 1990. “Medidas de compliance deveriam ter sido adotadas pela instituição financeira, inclusive com comunicação imediata ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras, órgão de fiscalização do Ministério da Fazenda) das operações tidas por suspeitas, no caso, sem sobra de dúvida por que envolviam empresas embora formal e aparentemente constituídas, eram na realidade de propriedade de Alberto Youssef”, seguem os investigadores.

Ainda segundo a força-tarefa, o banco pode ter cometido o crime de ‘omissão dolosa’, pois se já tivesse notificado o Coaf naquela época, “os prejuízos causados à Petrobrás, em tese poderiam ter sido evitados. Afinal, com a comunicação do Coaf, o Ministério Público poderia ter dado início aos procedimentos que somente se iniciaram mais tarde, evitando, com isso, toda habitualidade delitiva que geraram bilhões em prejuízo”, afirmam os procuradores.

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Hotel Príncipe da Enseada, que pertencia a Youssef e foi depredado após a Lava Jato

Diante disso, o Ministério Público Federal já pediu a abertura de inquérito junto à Polícia Federal e solicitou informações ao Banco Central para apurar se o Safra teria atuado como co-autor na lavagem de dinheiro praticada por Youssef, que admitiu que o hotel dado como garantia no empréstimo foi fruto de atividade criminosa. As autoridades também querem saber se o banco cometeu crimes contra o sistema financeiro e se omitiu a natureza criminosa da transação com a Marsans.

Contato direto. O próprio Youssef, em depoimento à Polícia Federal no dia 27 de março de 2015, admitiu que tratou da negociação diretamente com o vice-presidente do banco Marcelo Balan e o diretor jurídico do Safra, identificado por ele como “Américo”. “Ambos sabiam quem era Alberto Youssef, que, inclusive, era correntista do banco e da agência (na Av. Paulista)”, afirmou o doleiro, que disse ainda ter ido à sede da instituição financeira para finalizar o negócio, “ocasião em que pediu mais desconto”, disse.

VEJA O DEPOIMENTO DE YOUSSEF QUE CITA O NEGÓCIO COM O BANCO

No depoimento, que também serviu de base para as investigações da força-tarefa, o doleiro afirma que não houve pagamento de propinas aos funcionários do Banco Safra. Ele admitiu, contudo, que a GFD atrasava o pagamento das prestações ao banco, e que intervinha nestes casos. “Algumas vezes o próprio depoente ligou para o Américo, pedindo para segurar a execução das parcelas vencidas, sendo segurado até o pagamento da dívida”, disse Youssef.

Operação. As suspeitas envolvendo o negócio com a Marsans, braço brasileiro de uma empresa espanhola do ramo de turismo, vieram à tona após o próprio Banco Safra reivindicar, no ano passado, a posse do Hotel Príncipe da Enseada, já que o pagamento das parcelas da renegociação da dívida, um total de 61, foi interrompido com a prisão de Youssef na Lava Jato em abril de 2014.

Como o hotel foi colocado à disposição da Justiça no acordo de delação do doleiro já depois de o banco ter reivindicado o bem (a defesa de Youssef alegou que ele não tomou conhecimento da notificação extrajudicial emitida pelo 1º Cartório de Registro de Imóveis de Porto Seguro reivindicando o bem a pedido do banco) o juiz Sérgio Moro acatou o pedido do Banco Safra à Justiça Federal no Paraná. Pela solicitação, acatada pelo magistrado, o banco se dispôs a oferecer um cheque caução no valor de mercado do imóvel, mais 30% a ser avaliado por oficial de Justiça, para que fosse efetuada a venda do hotel (que deve ser feita por meio de leilão) e evitar que o imóvel ficasse abandonado e perdesse valor.

COM A PALAVRA, O BANCO SAFRA

O Banco Safra e seus executivos  informaram que não vão se manifestar sobre o caso.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

21 Comentários

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  1. Eta banco safrado. Não é a

    Eta banco safrado. Não é a toa que o hsbc não vai desativar o atacado, ou seja, continuara com atendimento aos grandes “clientes e investidores”. Com a palavra a receita federal, tão voraz e legalista em cima do assalariado e pequeno contribuinte e leniente com os grandões.

  2. La vèm o nome do  Dirceu de

    La vèm o nome do  Dirceu de novo, aquele que tem predição por escandalos e negócios nebulosos.

    Esperam algumas semanas e vão falar da atuação dele nessa questão do Marsans.

  3. Alguém conhece alguma agência

    Alguém conhece alguma agência do banco Safra?

      Nem rico conhece.

       Precisa ser MUITOOOOO rico pra conhecer.

       Então,investigar o banco Safra significa NADA.

         Porque seria invesigar os poderosos do país.

         Sobretudo os de origem judia.–e aí seria ”antissemetismo”

            OS donos de dinheiro do planeta tem ”explicação” pra tudo.

             E falando nisso: Como anda as investigações da morte de um deles, incendiado em Monaco?

             E a imprensa é besta pra se intrometer nisso?

             Nem nisso e nem naquilo.

             Portanto,esqueçamos esse assunto.

  4. Familia Safra? Amanhã ninguem

    Familia Safra? Amanhã ninguem mais “lembra” disso.

    Ainda reza aquela lenda que não é permitido sobrevoar o espaço áereo da residencia deles em SP sem autorização prévia?

  5. Sobre o Banco Safra a única
    Sobre o Banco Safra a única coisa que quero saber é:

    O que faz uma agência deste banco perto do complexo do alemão?

  6.  
    [Mais uma notícia] Para o

     

    [Mais uma notícia] Para o ‘FHC desmentidor geral da nação’!

    ############

    Proer: a cesta básica dos banqueiros

    Por Laurez Cerqueira

    (…)
    Criado em novembro de 1995, no início do primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, o Proer – Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional, gastou R$ 37,76 bilhões com os bancos em funcionamento no país. Este valor foi apurado pela CPI dos Bancos, do Senado Federal, e consta do relatório final da comissão.
    (…)
    O problema é que arroubos tecnocráticos como esse consumiu uma fábula de recursos e nenhuma instituição acadêmica se dispôs até o momento a fazer as contas para saber quanto custou para o país a moeda Real e quanto perdemos com a vulnerabilidade externa do período Fernando Henrique, que permitiu tantos ataques especulativos, sendo que R$ 37,76 bilhões foram “investidos” na chamada “segurança bancária.

    FONTE [LÍMPIDA!]: http://www.cartamaior.com.br/?/Opiniao/Proer-a-cesta-basica-dos-banqueiros/26663

  7. Força Tarefa renomeada…

    Depois que vão ficando claras as limitações daquela impávida FORÇA-TAREFA para aprofundar investigações em determinados rumos “desconfortáveis” e após as homenagens do Senador Collor ao lider máximo do IMPLACÁVEL  MP, já circulou a sugestão de renomear a equipe que passaria a ser chamada apenas de “Tarefa”, porque a força, já que não compareceu, foi elevada para as dimensões mais abstratas, efemeras e insustentáveis das presunções dos pretensos “Intocáveis”.

  8.  
    A fazenda de 20 dólares [de

     

    A fazenda de 20 dólares [de FHC o DEMoTucano ‘Príncipe da Privataria’!]

    Assim como a noite em que se rodou a sacolinha no Alvorada não escandalizou a Globo, o mesmo pode ser dito da fazenda em Buritis (MG), que perteceu a FHC e Sergio Motta e depois foi repassada a Jovelino Mineiro, que, em seguida, cedeu cotas do empreendimento a filhos do ex-presidente, como Paulo Henrique Cardoso.

    Em setembro de 2000, o portal Consultor Jurídico publicou reportagem informando que a fazenda de FHC chegou a ser escriturada por inacreditáveis 20 dólares. “A fazenda Córrego da Ponte, cenário do confronto entre o presidente da República e o governador de Minas, já custou 20 dólares. Pelo menos é o que consta do Registro Geral de Imóveis de Unaí (MG), onde se informa que o imóvel pertence à Agropecuária Córrego da Ponte Ltda, cujos sócios são Jovelino Carvalho Mineiro Filho, Luciana e Beatriz Cardoso. A fazenda que está sendo protegida pelo Exército, foi comprada por FHC e seu sócio, Sérgio Motta (ex-ministro das comunicações), segundo o cartório, por 2 mil dólares, e, em seguida, foi vendida para uma empresa deles por 20 dólares”, dizia o texto.

    Mais um detalhe apontado pelo Conjur: “O proprietário anterior a FHC adquiriu as terras, em 1981, por 140 mil dólares.”

    O caso havia chamado atenção da revista Istoé, mas FHC atribuiu a denúncia a intrigas da oposição. “Diante da curiosa transação, FHC alegou que a fazenda havia sido comprada, na realidade, por 50 mil dólares e que o negócio havia sido registrado em um ‘contrato particular’. Em 1994, os dois sócios afirmaram que o valor atualizado da fazenda era 400 mil dólares. Na época, a revista Isto É publicou reportagem informando que FHC havia driblado a Receita Federal e utilizado receitas não declaradas. Ele negou as acusações, alegando que eram acusações infundadas produzidas pela oposição”, dizia a reportagem do Conjur.

    FONTE: http://www.brasil247.com/pt/247/poder/184329/Nota-de-FHC-sobre-Paris-revela-o-pol%C3%AAmico-Jovelino.htm

  9.  
    A fazenda de 20 dólares [de

     

    A fazenda de 20 dólares [de FHC o DEMoTucano ‘Príncipe da Privataria’!]

    Assim como a noite em que se rodou a sacolinha no Alvorada não escandalizou a Globo, o mesmo pode ser dito da fazenda em Buritis (MG), que perteceu a FHC e Sergio Motta e depois foi repassada a Jovelino Mineiro, que, em seguida, cedeu cotas do empreendimento a filhos do ex-presidente, como Paulo Henrique Cardoso.

    Em setembro de 2000, o portal Consultor Jurídico publicou reportagem informando que a fazenda de FHC chegou a ser escriturada por inacreditáveis 20 dólares. “A fazenda Córrego da Ponte, cenário do confronto entre o presidente da República e o governador de Minas, já custou 20 dólares. Pelo menos é o que consta do Registro Geral de Imóveis de Unaí (MG), onde se informa que o imóvel pertence à Agropecuária Córrego da Ponte Ltda, cujos sócios são Jovelino Carvalho Mineiro Filho, Luciana e Beatriz Cardoso. A fazenda que está sendo protegida pelo Exército, foi comprada por FHC e seu sócio, Sérgio Motta (ex-ministro das comunicações), segundo o cartório, por 2 mil dólares, e, em seguida, foi vendida para uma empresa deles por 20 dólares”, dizia o texto.

    Mais um detalhe apontado pelo Conjur: “O proprietário anterior a FHC adquiriu as terras, em 1981, por 140 mil dólares.”

    O caso havia chamado atenção da revista Istoé, mas FHC atribuiu a denúncia a intrigas da oposição. “Diante da curiosa transação, FHC alegou que a fazenda havia sido comprada, na realidade, por 50 mil dólares e que o negócio havia sido registrado em um ‘contrato particular’. Em 1994, os dois sócios afirmaram que o valor atualizado da fazenda era 400 mil dólares. Na época, a revista Isto É publicou reportagem informando que FHC havia driblado a Receita Federal e utilizado receitas não declaradas. Ele negou as acusações, alegando que eram acusações infundadas produzidas pela oposição”, dizia a reportagem do Conjur.

    FONTE: consultor jurídico – conjur

  10.  
    … E a pista de pouso da

     

    … E a pista de pouso da Camargo

    Além da polêmica transação imobiliária, da fazenda vendida a FHC por 20 dólares, o imóvel tinha outra particularidade. Desfrutava de uma pista de pouso particular, da fazenda ao lado, que pertencia à empreiteira Camargo Corrêa.

    “O presidente Fernando Henrique Cardoso tem um vizinho no município mineiro de Buritis que todo fazendeiro gostaria de ter. Em vez de avançar a cerca sobre a propriedade alheia, como de hábito no meio rural, a construtora Camargo Corrêa mantém sempre aberta a porteira que separa sua fazenda da gleba presidencial. Quem também mora por ali está acostumado a ver um intenso movimento entre as duas propriedades: pessoas saindo da fazenda Córrego da Ponte, de FHC, entrando na Pontezinha, da Camargo Corrêa, e voltando à Córrego da Ponte. A atração na Pontezinha é uma ampla pista de pouso que costuma receber mais aviões tripulados pela corte do presidente do que jatinhos de uma das maiores empresas do País. ‘Nunca vi avião nenhum da Camargo Corrêa pousando ali. Mas da família de Fernando Henrique não pára de descer gente’, conta o fazendeiro Celito Kock, vizinho de ambos e atento observador do trânsito aéreo na região. A pista particular tem 1.300 metros de comprimento e 20 metros de largura, asfaltados numa grande área descampada. Um estacionamento com capacidade para 20 pequenas aeronaves completa o aeródromo”, diz texto publicado pela revista Istoé, em 1995.

    Depois de ter sido invadida por integrantes do MST, a fazenda foi vendida por FHC ao amigo Jovelino Mineiro, que, em seguida, cedeu cotas do imóvel aos próprios filhos de FHC. Ou seja: o dono do imóvel em Paris, que Janio de Freitas atribuiu ao ex-presidente, é também dono da fazenda dos filhos do ex-presidente, como revela o documento abaixo:

    (…)

    FONTE: http://www.brasil247.com/pt/247/poder/184329/Nota-de-FHC-sobre-Paris-revela-o-pol%C3%AAmico-Jovelino.htm

  11.  
    Instituto FHC

     

    Instituto FHC também 
    recebeu da Camargo Corrêa

    Será que o FHC pediu dinheiro para a revista fracassada aí, também ?

    Publicado em 10/06/2015

    A partir do Plantão Brasil, o Conversa Afiada reproduz trecho de matéria da Revista Época:

    FHC PASSA O CHAPÉU

    Presidente reúne empresários e levanta R$ 7 milhões para ONG que bancará palestras e viagens ao Exterior em sua aposentadoria

    Por, pasme, Gerson Camarotti [- atualmente “dos Marinhos das organizações criminosas Globo”! Adendo do matuto!]

    (…)

    FONTE: http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2015/06/10/instituto-fhc-tambem-recebeu-da-camargo-correa/#comment-1986002

  12. Quero vê a força-tarefa empombar prá fechar o banco…

    Vamo ve se a tal força-tarefa vai fechar o banco, por falar nisso, não vai ter força-tarefa prá Zelotes….pq será se o desvio foi umas 200 vezes maior que o do cartel das empreiteiras

    1. rs………………………..se fechar

      ficaremos sabendo de tudo dos que foram “procurados”

      também duvido que deixem acontecer

      desconfio que a partir daí é que vão arquivar tudo com alegação de que o banco não procurou ninguém

  13. FHC

    Na época do FHC dizia-se que , se abrissem o HD apreendido de Daniel Dantas , balancariam os alicerces da República. Não podia se incomodar ninguém do andar de cima .

    Hoje está tudo aí : os maiorias da República estão todos os dias no noticiário. E não é nas colunas sociais. É na criminal . 

    Os grandes empreiteiros na operacão Lava Jato , os maiores industriais na operacão ZElotes , a sonegacão dos marinho em paraisos fiscais , a picaretagem dos Civita com Carlinhos Cachoeira  , o vazamento do HSBC , os maiores banqueiros , os chefões da FIFA ……… parece que resolveram mexer com todo mudo. 

    E FHC adora ver os alicerces da República tremendo – coisa que a zelite não via acontecer no governo dele –  pois pensa que com isso abre-se o caminho para sua volta . 

  14. se quando temos pouco, precisamos ir ao banco…

    muito simples resolver essa parada, já que youssef fez questão de tirar o do banco da reta

    devemos ter um tipo Dantas no Safra, brilhante, segundo FHC

    porque nessas paradas é o banco que procura chegar junto, como realmente procurou

  15. ninguém entra numa parada dessas (Youssef)…

    sem a garantia ou assistência de um banco do mesmo ramo, onde grandes movimentações fincanceiras não são identificadas internamente como “diferentes”…………………………..

    mas vá você, cidadão, correntista padrão, honesto, com saldo médio de 10 mil, e transfira 100 mil para a sua conta, para ver o que acontece

  16. o cara é realmente sem noção, tipo FHC…

    que a tantos já envergonhou com tudo que está vindo à tona,

    mas jamais a si mesmo, mesmo diante do tudo que passou “escondido” no seu governo

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