Lava Jato não tem noção de limite quando quer delação, apontou advogado de Palocci

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

 
Jornal GGN – A colunista Mônica Bergamo publicou, na Folha desta sábado (13), que o “ex-ministro Antonio Palocci recebeu conselhos e recados de que, para efetivar acordo de delação premiada, seria melhor desacelerar em relação ao habeas corpus em que pede ao STF (Supremo Tribunal Federal) para ser libertado”.
 
Segundo Bergamo, “réus que fazem acordo de delação concordam em desistir de seguir disputando contra investigadores na Justiça, já que concordam em confessar seus crimes. Antes de fechar negociação, no entanto, dificilmente abrem mão desses instrumentos de defesa.”
 
Quem encabeça a negociação de Palocci com a Lava Jato por um acordo de delação premiada é o escritório do advogado Adriano Bretas, que já cuidou das delações de Delcídio do Amaral e Alberto Youssef.
 
Pela experiência que já acumula por causa da Lava Jato, Bretas costuma dar palestras sobre delação premiada. Em um desses episódios, o advogado relatou que alguns procuradores perdem a “noção de limites” quando pressionam para que a defesa do delator abra mão de recursos como habeas corpus contra prisões, ou até mesmo que evitem apontar irregularidades na investigação que possam levar toda a ação à nulidade.
 
O vídeo foi publicado no post abaixo, do GGN.
 
Leia mais aqui: A experiência do advogado de Palocci com as delações da Lava Jato
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

6 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Viva a Republica Federativa

    Viva a Republica Federativa da Delação de Pindorama….a republica parida pelos lavajateiros a serviço de inimigos da pátria e do povo brasileiro.

  2. Se houvesse um filtro nos

    Se houvesse um filtro nos tribunais superiores, em respeito aos fundamentos previstos na lei da colaboração premiada, na qual destaca-se a voluntariedade, parte considerável desse festival de delações não teria valor algum porque a livre manifestação da vontade nasceu corrompida.

    Se de qualquer modo o candidato a colaborador foi coagido ou buscou na delação a chave de saída da cadeia, a lei está a serviço da impunidade.

     

  3. Acordo do Palocci

    Se Dr. Palocci for abrir a boca para entregar, primeiro ele tem que falar da fortuna que ele tem, dizem que aqui em Ribeirão Preto o Palocci é dono de 80% dos Hospitais em nome de laranja. Outra coisa ele deve falar dele, não deve dar uma de vitima, pois ele não tinha 14 anos para ser induzido ao erro. Palocci ? Entrega tudo que vc meteu a mão, se a justiça for recuperar tudo que Palocci meteu a mão e gastou muto dinheiro vai ficar POBRE, eu duvido, vai entregar os outros e esconder toda sua fortuna, ajustiça e a Receita Federal tem que fazer uma devassa em seu PATRIMONIO. E não ser dedo duro.  Esperamos que a justiça recupere tudo tudo tudo do seu patrimonio aqui em Rebeirão Preto !

    1. Sem entrar no mérito da

      Sem entrar no mérito da questão, “dizem” é um argumento magistral!!!! Como prova, então….
      Abrir discussão com “ouvi falar” não dá para levar a sério!

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador