Moro tenta confirmar que o “italiano” dos e-mails da Odebrecht era Palocci

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O juiz Sergio Moro usou audiência de processo em que Antonio Palocci e Marcelo Odebrecht respondem por corrupção envolvendo a Petrobras para tentar confirmar que o apelido “italiano” que aparece nos e-mails da empreiteira apreendidos pela Lava Jato era uma alusão ao ex-ministro.

Fernando Sampaio Barbosa, um dos membros da cúpula da Odebrecht, disse diante do magistrado, nesta segunda (6), que “tinha a informação” de que o homem que é mencionado em mensagens internas como “italiano” era Palocci, conforme suspeitavam os procuradores da Lava Jato.

Segundo Barbosa, “não fazia parte do meu escopo esse contato [com Palocci]” e, por isso, ele não pode afirmar sobre o que, exatamente, se tratavam os e-mails. “Provavelmente era uma relação que o Marcelo [Odebrecht] tinha com ele.”

A defesa de Palocci observou que a testemunha estava falando com base em “ouvi dizer” e, por isso, a resposta não poderia ser considerada uma prova. “Com o devido respeito, excelência, testemunha não pode achar nada, a não ser que aí haja um outro Código de Processo Penal, porque de acordo com o CPP brasileiro, a testemunha responde sobre fatos, não opina”, disparou José Roberto Batochio –  que também defende Lula no caso triplex.

“Eu ouvi dizer por colegas da empresa que o italiano era Palocci, mas não estive com ele, não sei dizer, essa é a verdade”, respondeu Barbosa.

Durante a audiência, Moro bateu boca com a defesa de Palocci. O confronto ocorreu porque o juiz decidiu questionar a testemunha sobre um e-mail que tratava de um “compromisso” do PT em manter Renato Duque – considerado pela Lava Jato um operador do partido – numa diretoria da Petrobras até que um dos negócios da estatal com a Sete Brasil fosse concluído. A testemunha negou conhecimento.

https://www.youtube.com/watch?v=MqPJiv2T9gw width:700 height:394

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

16 Comentários

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  1. sérgio moro é um canalha, um rematado criminoso

    O que os bons operadores do Direito, os Juristas dignos de assim ser chamados,  os cidadãos de boa índole e bem informados pensam sobre sérgio moro ou o que desejam fazer com ele não pode ser escrito ou dito em meios de comunicação. sérgio moro é um delinqüente, um criminoso contumaz, um ser vil e desprezível, cujo lugar na História é a lata do lixo. Todos sabemos que esse canalha já escreveu a sentença de condenação de Lula, mesmo que NENHUMA PROVA ele e seus comparsas consigam obter para incriminar o Ex-Presidente.

    Hoje está claro que a condenação de líderes petistas (José Dirceu, José Genoíno), de tesoureiros do partido (Delúbio Soares, João Vaccari Neto, de ex-ministros que serviram aos governos de Lula e Dilma ou pessoas que serviram a esses governos e que sejam fortemente ligadas ao PT (caso de Henrique Pizzolato, João Paulo Cunha e outro tesoureiro) se deram e  se dão exclusivamente por razões políticas, pois nem sérgio moro nem qualquer dos comparsas dele na PF, no MP ou no PJ foram capazes de apresentar provas consistentes contra qualquer dos petistas.

  2. Código Penal “Eduardo e

    Código Penal “Eduardo e Mônica”.

    Como diz um trecho da célebre música de Renato Russo:

    (…)Foi um carinha do cursinho do Eduardo que disse(…)
     

  3. Moro é um amarelo entreguista

    Penso que o combate à corrupção serve apenas como cortina de fumaça para o verdadeiro objetivo da Lava Jato: retirar da cena política aqueles que podem ser opor aos interesses dos EUA.

    A desagregação econômica, política e social do Brasil é consequência direta do bando de Curitiba. Até mesmo um cego pode enxergar a destruição promovida pelos amarelos entreguistas.

     

  4. Sei que já está em andamento

    Sei que já está em andamento um ridículo filme sobre a lava josta. Quando surgirá um cineasta de peso para filmar Moro, o McCarthy caboclo? Esse juiz é muito pequeno como pessoa, como juiz nem dá para comentar. Abaixo de zero.

  5. A parcialidade desde Juiz é

    A parcialidade desde Juiz é chocante. Se prestarmos bem atenção, ele claramente mostra enfado quando os depoimentos se circunscrevem a fatos técnicos ou alheios a seu interesse que, coincidentemente, sempre envolve o PT e petistas. 

    Resumo da opereta: mais desmoralização para um Judiciário já desmoralizado. 

  6. O colega tem que aceitar que

    O colega tem que aceitar que a vida nem sempre é como nos sonhos. Os citados criminosos foram condenados mais de uma vez por crimes diversos, algum assumindo a culpa, então melhor parar de chorar e escolher outros para confiar, nem que sejam do PT.

    1. Esses caras do Judiciário

      Como esses caras, só por que estudaram, passaram em um concurso e e assumiram um cargo que lhe dão prerrogativas para tanto, têm a ousadia de acusar e processar o Lula, o Cunha, o Palocci, o Cabral, o Dirceu, o Renan, o Genoníno, o Delcídio, o Vaccari, o André Vargas e tantos outros homens de bem? Malditos funcionários públicos.

  7. Moro Autolavaggio

    “”Eu ouvi dizer por colegas da empresa que o italiano era Palocci, mas não estive com ele, não sei dizer, essa é a verdade”, respondeu Barbosa.”

    Ou será o Moro da Autolavaggio?

  8. Não só acho que o Italiano é o Palocci mas que Lula é o ‘Amigo’

    Eu também não tenho certeza, mas eu acho que eu ouvi dizer não só que o ‘Italiano’ é o Palloci mas também que o “Amigo” é o Lula.

    Mas não sei da boca de quem eu ouvi dizer isso, até porque isso não vem ao caso. Mas que eu acho que eu ouvi dizer, eu acho que eu ouvi

  9. Batocchio

    Do alto de sua compreensível arrogância e notável saber juridico, Batocchio proferiu as palavras definitivas:

    E V. Exa. deveria fazer o exame de Ordem.

    O moro é mediano mas não é burro. Sabe que antes de ser juiz concursado deveria  teria que mostrar aptidão mínima para ser operador de direito. 

  10. Fui em uma audiência e uma

    Fui em uma audiência e uma das testemunhas disse que achava,  a juíza acabou com o sujeito, uma das coisas que ela disse foi o infeliz achava que estava em um boteco com seus amigos, na justiça não se acha nada, e o troxa ainda se dirigiu diretamente a juíza para se justificar,  ela ficou possessa, adiou o julgamento,  prometeu prender todo mundo se não comparecesse no próximo julgamento, e olha era justiça do trabalho. 

  11. Dígno de qualquer chamamento

    Dígno de qualquer chamamento de nojo, horror e desprezo, mas isto só serve para afastar e dificultar a compreensão da realidade.

     

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