Em 2012, Moro tentou mudar regras de Universidade para assessorar Rosa Weber

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
[email protected]

 
Jornal GGN – Enquanto ainda ocupava a cadeira da 2ª Vara Federal Criminal de Curitiba e era um dos professores de Processo Penal da UFPR, em 2012, Sergio Moro brigou na Justiça para que a Faculdade cedesse às suas exigências. No início daquele ano, foi chamado para assessorar a ministra do STF, Rosa Weber. Aceitou o convite, mas não quis largar o magistério. Entrou com mandado de segurança para que a Universidade mudasse o seu regimento interno, com a justificativa de que seria uma grande vantagem para a faculdade e para os alunos terem um professor que era assessor de ministro do Supremo.
 
Moro queria dar aulas apenas nos dias em que podia. Totalizando, ainda não chegaria a completar as oito horas-aula exigidas semanalmente. Mas a Justiça não cedeu. A juíza responsável afirmou que o Judiciário não pode determinar a uma Universidade Federal o que fazer, apenas em casos de ilegalidades.
 
“As normas de regência asseguram às universidades, dentre suas atribuições, a de fixar seus currículos e elaborar seus Estatutos e Regimentos, descabendo ao Judiciário quaisquer ingerências na livre iniciativa das Instituições de Ensino”, determinou a juíza Claudia Cristina, à época, propondo, ainda, algumas soluções a Moro, como o envio de uma carta à UFP, explicando quais dias teria flexibilidade para dar aulas. O juiz não aceitou. 
 
Naquele ano, Sergio Moro ajudou a juíza Rosa Weber em seus trabalhos durante o julgamento da AP 470, o mensalão. Rosa entrou para a história ao condenar Dirceu com as palavras: “Não tenho prova cabal contra Dirceu, mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite”. O voto da ministra teria sido escrito pelo atual juiz da Lava Jato.
 
Leia a reportagem de agosto de 2012. E, abaixo, a decisão da juíza:
 
Do Conjur
 
Juiz terá de decidir se dá aulas ou assessora no STF

O juiz federal Sérgio Fernando Moro vai ter de escolher entre o magistério e a assessoria da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal. A juíza federal Claudia Cristina Cristofani, da 5ª Vara Federal de Curitiba, decidiuque a Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná não tem de ceder às exigências de Moro para que ele possa continuar dando aulas.

A briga está no Judiciário desde o início do mês passado. Em Mandado de Segurança, Moro pediu que a Justiça Federal do Paraná obrigasse a UFPR a aceitar suas condições e o deixasse dar as aulas apenas nos dias em que podia. Em liminar, depois confirmada pelo Tribunal Regional da 4ª Região, a Faculdade de Direito da UFPR ganhou a queda de braço.

Sérgio Moro é juiz federal da 2ª Vara Federal Criminal de Curitiba e professor de Processo Penal na UFPR. No início deste ano, foi chamado para ser assessor da ministra Rosa Weber, no Supremo. Aceitou o convite, que inicialmente era de seis meses, mas que foi prorrogado para o segundo semestre.

Sem folga
O trabalho de assessor obriga o juiz a ficar em Brasília de segunda a quinta-feira, o que o impede de dar as oito horas-aula semanais que seu contrato obriga. Enquanto sua convocação era para apenas seis meses, Moro conseguira trocar seus horários informalmente com outros professores, comprometendo-se a compensar as aulas não dadas aos sábados durante o segundo semestre.

Mas com a renovação da convocação ao gabinete da ministra Rosa, o acerto teve de ser desfeito. Ele recorreu à Faculdade de Direito, exigindo que a instituição permitisse que ele desse suas aulas às sextas. Pela carga horária que tem, Moro daria três aulas seguidas às sextas-feiras e eventualmente aos sábados.

A faculdade negou. Mostrou que o Regimento Interno proíbe que mais de duas aulas da mesma matéria sejam ministradas em sequência. E que a proposta de Moro o faria dar menos aulas do que seu contrato determina. Moro brigou, disse que seria uma grande vantagem, tanto para a faculdade como para os alunos, que um assessor de ministro do Supremo ministrasse suas aulas ali.

Nem sempre
A juíza Claudia Cristina, ao decidir o mérito do MS, afirmou que o Judiciário não pode determinar a uma universidade federal o que fazer. A Justiça só tem competência para agir caso haja alguma ilegalidade, ou se os atos da instituição de ensino forem contra os alunos, professores ou funcionários. O caso de Sérgio Moro não se encaixa em nenhuma das possibilidades.

“As normas de regência asseguram às universidades, dentre suas atribuições, a de fixar seus currículos e elaborar seus Estatutos e Regimentos, descabendo ao Judiciário quaisquer ingerências na livre iniciativa das Instituições de Ensino, porquanto a interferência do Judiciário somente é cabível quando constatada ofensa à legislação vigente, ou ainda quando a interpretação das normas disciplinadoras leve a conclusão contrária aos interesses da administração ou infrinja direitos assegurados aos particulares que com ela interajam, o que não é o caso dos autos”, sentencia Claudia Cristina, citando precedente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

Ela também afirma que a faculdade propôs algumas soluções a Moro, demonstrando boa-fé e vontade de se acertar com o professor. Umas delas era que o juiz pedisse ao STF uma carta explicando a convocação e dizendo em quais dias Moro seria necessário e em quais poderia voltar a Curitiba para dar aulas. Mas ele não aceitou.

“De outra parte, ao impetrante foi garantida a veiculação de sua pretensão de forma ampla e dialética. Teve a oportunidade de expor seus fundamentos, debater possíveis soluções, argumentar sobre a importância de sua designação, e entre colegas trabalhar com todos os elementos sensíveis que cercaram a tomada de decisão. Não obteve deferimento, infelizmente.”

Procurado pela reportagem da ConJur, Sérgio Moro preferiu não comentar nada sobre o caso. Também não disse se pretende recorrer da decisão, da qual cabe recurso.

 
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

68 Comentários

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  1. Essa escolha a Dilma nunca

    Essa escolha a Dilma nunca vai esquecer. Uma das piores escolha dela para o stf.

    É impressionante a infantilidade de lula/dilma para a escolha de ministro do stf. 

    Será que não há um assessor que preste no partido?

    1. Escolha de qual Ministro????????

      Você está falando de qual Ministro??? O Fachin???? Você está fugindo do assunto e colando chifres em boi. Veja, o Moro não é do STF, e a Rosa Weber não foi nem o Lula  ou a Dilma quem escolheu. Seja mais específico, Atenir. Ou está gritando pelos ventos o que ouviu falar?!

      1. Meu caro, use pelo menos mais

        Meu caro, use pelo menos mais um neuronio antes de escrever. 

        O assunto é sobre o moro assessoranto Rosa Weber. Então estamos falando dela, pois o moro não é do stf. 

        E mais, quem nomeou a Rosa foi a Dilma, conforme vc pode ver nos links abaixo.

        E a critica é sobre a infantilidade de lula/dilma para a escolha de ministro do stf. E isso é um fato.

         

        http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/sobreStfComposicaoComposicaoPlenariaApresentacao/anexo/cv_rosaweber_060212.pdf

        http://www.blogsoestado.com/flaviobraga/2011/11/09/dilma-escolhe-rosa-weber-para-compor-o-stf/

         

    1. E vc acha que ele…

      Vc acha que ele não sabia disso?

      Até parece ele iria ficar sem receber, ele queria mesmo era continuar na sua função de professor ganhando numa boa.

  2. Esse Moro nunca enganou …

    Eu sempre achei que ele se achava e que se acha o dono da cocada preta. Se fuçar tenho certeza que encontrarão mais proezas do mestre dos holofotes.

  3. “Não tenho prova cabal contra

    “Não tenho prova cabal contra Dirceu, mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite”. O voto da ministra teria sido escrito pelo atual juiz da Lava Jato.

    Será que o Moro das “peças automotivas” encontrou alguma “prova cabal” contra o José Dirceu para mandar prender o preso?

    Se futucar um pouquinho mais no caso Banestado certamente encontrarão alguma coisa para demonstrar que o homem do ano de 2015 não é tão ilibado assim.

     

  4. Qual o problema?

    Me parece que ele não fez nada demais!! Ele adotou as medidas legais que lhe eram cabíveis para tentar fazer algo que gostava (ministrar aulas), e ao mesmo tempo poder cumprir suas outras obrigações (assessorar a Ministra). O mandado de segurança pode ser impetrado por quem ache que seus direitos não estejam sendo respeitados e cabe ao Juiz(a) julgá-lo. A materia do blog é tendenciosa e desrespeitosa! Tentam ferir a honra do sujeito do jeito que a midia suja o faz… lamentável. Nas universidades muitas vezes a flexibilidade de horários é benéfica para todos… e de fato, gostaria de saber se alguem discorda do fato de realmente ser interessante ter aulas com um cara como ele..

    1. Caro Felinto,
       
      Ao que

      Caro Felinto,

       

      Ao que parece, haveria tentativa de alterar o regimento da UFPR exclusivamente em benefício próprio. No extremo, é o mesmo que um deputado propor uma lei de seu “interesse” (fato corriqueiro, aliás…). Vc acha correto?

    2. Para ter aulas e apreender..

      …como os fins justificam os meios, basta uma consulta aos sofistas pré-socráticos….

      …ou apreender como se faz para um argumento fraco vencer um argumento forte, assistir a comédia As Nuvens, de Aristófanes…

    3. Eu discordo

      real e cabalmente “do fato de ser interessante ter “aulas” com cara” como o Moro, a não ser que o pupilo tenha vocação para papagaio de pirata e queira aparecer na mírdia sobre o ombro do “professor”!

    4. Fascista Perigoso

      Felinto

      (1)

      Eu afirmo que não é interessante ter aulas com esse sujeito: um fascista dissimulado. Prefiro os que defendem seus princípios com clareza e transparência, e principalmente aqueles cujos valores são humanistas. Não desejo que a sociedade transforme-se num Leviatã dissimulado.

      (2)

      Está evidente que tentou utilizar o corporativismo existente na Justiça para forçar a Universidade a atender suas vontades. Porém, ele encontrou pela frente uma juíza digna que não participou de sua jogada.

      Além disso, todos sabemos o quanto é importante para a liberdade de pensamento, respeitarmos a Autonomia Universitária. Penso que Sérgio Moro não tem respeito por esses valores.

       

      P.S.: o seu nome é em homenagem a Filinto Muller ?

    5. Realmente, ele é só um cara

      Realmente, ele é só um cara de pau que usa o cargo para se dar bem, como no salário inconstitucional que recebe de 82 mil por mês. Enquanto isso, meu pai que trabalhou até os 75 anos como diretor de uma seguradora recebe 4 mil contos por mês do INSS. Juiz sem vergonha, como de resto da corja que mama no judiciário. Bem que podia privatizar essa merda de uma vez.

  5. Esse cara não engana, olha

    Esse cara não engana, olha aonde esta a mão de gato no STF para condenar Dirceu sem provas no mensalão/mentirão – logo em seguida a “reprisão”  na Lava-jato da Globo e mídia, e a sinecura que queria na UFPR.

  6. O pior
    Estas mulas ou jogos dos juizes, pm, stj, as cortes em geral como todo o judiciario brasileiro eh uma vergonha.
    Estes ministro do stf tambem tem cada uma.
    Esta eh a fronteira do grupo politico do judiciario brasileiro. Relendo Machsdo de Assim. Da nojo deste grupo ja no imperio e na republica. Uma profissao de nomes e indicacoes sempre relacionada aos pagamentos, seja do tutor e do tutelado.
    Imaginem agora com o poder, ainda outro dia estava gritando peos corredores a divisao e retirada de processos.
    Um covarde com uma arma na mao.
    Nao sai na mao nao.
    Igual a midia, coberta pelo manto da comunicacao.
    Covardes e sujos.

  7. se for mantida essa

    se for mantida essa informação de que o voto da rosa weber

    é de autoria de moro, mostra que ele perdeu

    toda a credibilidasde para exercer o cargo de juíz….

    pode ter vocação par ditador,

    não para juiz….

  8. Capa desbotada

    Moro tem feito um bom trabalho, mas o problema dos herois é que a capa deles nunca fica intacta como as dos herois de Hollywood. A velha mídia sempre precisa ajudar com o photoshop.

     

  9. O problema é que ele deve ter ficado sem aulas no período.

    O problema todo é que apesar da universidade ter na época lhe dado uma carga horária para atender ele não deve ter cumprido a determinação da universidade e não dado as aulas. Com isto ele ficou com mais de 30 dias de falta não justificada e passível de processo disciplinar, algo que pode ter punições, desde advertência verbal até outras mais graves, e pior isto deverá constar na fixa funcional do mesmo.

    Mas o que acho mesmo é que ele não deve ter boas relações com os seus pares, pois poderiam resolver internamente compensando futuramente as aulas não dadas.

    1. Brilhante dedução

      Principalmente pelo providencial esquecimento que as aulas não foram dadas no primeiro semester nem por Moro e nem por nenhum professor, simplesmente porque as Federais ficaram quatro meses em greve.

      Ah, sei, você não se lembra porque não é do meio acadêmico. Heheheh 

      1. Meu caro e desinformado amigo.

        Primeiro estou aposentado, segundo, que talvez não saibas, os professores da UFRGS não aderiram as últimas greves, pois na última grande greve que ocorreu, a nossa Universidade recuperou todas as aulas dadas e entramos janeiro e fevereiro dando aulas para termos férias em março.

        Logo este teu hehehehe é a risada de um idiota, ou do coelhinho da páscoa ou do papai noel.

        Logo, caro e querido amigo, se tu és professor como declaras e participa de greves e depois não recuperas as aulas não te utilize como métrica.

        Mais uma paulada, estás gostando, eu não porque não sou sádico!

          1. Observe as datas e verifique quantos dos 3000 professores da…

            UFRGS aderiram a greve. Veja, o corum não atingiu nem proximo de 15% dos professores e a maior parte das unidades não aderiram. Pode até chamar de fura greve, mas as unidades ligadas as ciências exatas não paralizaram.

            As consultas na UFRGS estão sendo feitas fora das assembléias que geralmente são convocadas em horários que a maioria dos professores estão em salas de aula e num dos campus que fica a 8 km dos outros, enquanto as consultas eletrônicas atingem os 3000 docentes. As assembléias, em contagem dos que estão interessados, não passam de 500 docentes (na realidade atingem no máximo 300 docentes ativos, o resto são aposentados que por resquícios de 64 permite-se a sua permanência e ação na assembléia).

            Se olhares em http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2012/08/professores-da-ufrgs-decidem-encerrar-greve-em-assembleia.html verás que entre os dias 25 de julho e 1º de agosto do ano de 2012 foi feita uma consulta eletrônica e 79,8% dos 1.367 professores participantes votaram pelo fim da paralisação, ou seja, pelo fim de uma paralisação que não começou.

            A diferença é que cada professor tem um acesso eletrônico com senha e votam direto sem ir a assembléia em que segundo o regimento das instituições os professores aposentados (aí é o mais interessante) participam, e no caso das assembléias eles estão em bom número.

            Ou seja, numa assembléia com menos de 500 presentes realizada em 10 de julho a maioria dos aposentados votaram pela greve e menos de uma semana depois a maioria esmagadora dos professores efetivos votaram pelo fim do movimento.

            Olha eu já participei de movimento de professores no tempo do General Figueiredo e naquela época fiz parte da minoria que participou da greve (e nem era estável). Já estou velho demais para ser manipulado.

            Lembranças ao Papai Noel ou ao amig dele o Coelhinho da Páscoa.

  10. Seria de bom alvitre ouvir

    Seria de bom alvitre ouvir algum ex aluno do Moro, explico: Certa feita fiz um pós graduação em Direito dos Contratos, é óbvio que a instituição de ensino superior e o corpo docente, influenciam na hora da escolher aonde estudar, assim senso, fiquei empolgado pelo fato de um presidente da OAB da minha região compor o corpo docente. Todavia, após efetuar a matrícula, ficamos mais de 3 meses sem o conteúdo de uma disciplina, por coincidência a cadeira que não tínhamos  aulas, foi a do douto presidente da OAB. Será que em casa de ferreiro o espeto é de pau?

  11. Esse juiz adora quebrar

    Esse juiz adora quebrar regras,como percebemos em vários casos, vai acabar se quebrando.

    Tomara !!!

    Que entre outro em seu lugar, e que a operação lava jato continue dando porrada no chico, francisco, joão, antonio e maria.

    Não apenas no coitado do chico.

  12. Aulas de Direita, Sem Direito

    Boa tarde. O Carcereiro de Guantanamoro faz parte daquela turma que, segundo Dilma Roussef, não resiste a uma guglada. Por outro lado, não sejamos tão rigorosos. O que o Carcereiro queria era de uma simplicidade sacramental: que a Universidade se adaptasse ao ‘Rei Sol’. Simples assim. O que a humanidade não há perdido em este rapaz não poder ganhar sem trab., digo, sem poder redigir o enforcamento de Dirceu e, ao mesmo tempo, “dar” aulas de direita? Ooooô povinho perseguidor…

    1. Revelando os verdadeiros valores

      MORVAN

      Esta é mais uma ocorrência na qual revela-se a personalidade de Sergio Moro. Os valores fascistas desse elemento manifestam-se, apesar dele dissimular, revelando o que para muitos é óbvio.

      A Universidade Federal do Paraná deveria alterar seu regulamento para adaptar-se ao que ele queria. Generalizando, a sociedade deve adaptar-se às “vontades” de Sergio Moro. 

       

      1. Se Fosse Caso Isolado…
        Boa noite.

        Marco Vitis e demais postantes. Se fosse caso isolado, menos mal. Mas o Judijurássico brasileiro está repleto destes “iluminados”. Tem até gente com nome de remédio para fígado, querendo ser o próprio (um sujeito com nome Dallagnol ou odeia aos pais, à sociedade ou a ambos).

    2. perfeito!

      Aphinal “la justicia soy yo” pensa o obscuro juiz.

      A $ 77 mil “paus” por mes, ele está podendo.

      E depois que prendeu Dirceu (twice) ele tambem está “se achando”

  13. Parabéns ao Judiciário

    Parabéns Dra. Claudia Cristina Cristofani, por sua sentença muito bem fundamentada, aplicando a Constituição, as Leis e o Direito com Justiça, sem privilégios.

    1. A imprensa está inflando o seu ego, daqui a pouco vem um e….

      A imprensa está inflando o seu ego, daqui a pouco vem um e com uma pequena agulha faz pum.

      Se a sua inteligência fosse maior do que seu ego ele deveria tomar cuidado.

  14. Ministra Weber

    Parabéns à Ministra Weber pela sua frase emblemática: ela foi sincera, ao dizer que Dirceu foi condenado sem provas. A mesma tese da defesa. Se Kafka fosse brasileiro teria desistido da literatura: aqui tudo o que escrevesse seria considerado banalidade.

  15. Transcrição literal do voto

    Transcrição literal do voto da ministra

    […] Então, para mim… existe prova acima de qualquer dúvida razoável de que Delúbio Soares não pode ser responsabilizado sozinho! Então eu concluo, com base em todo esse… esses elementos, né? E que depois meus votos estarão… estão todos… as… escritos e esmuiçados da responsabilidade de Jo… José Dirceu especialmente considerando os limites da imputação e do recebimento nos repasses financeiros aos parlamentares do pt, do pl, do ptb e do pmdb, devendo responder por 9 crimes de corrupção ativa, 1 para cada corrompido […]

     

     

  16. Moro seria um bom Juiz se

    Moro seria um bom Juiz se fosse isento. Ele só vê um lado. O PT (Lula e Dilma, pasmem) não souberam escolher nem os Ministros do STF. Ás vezes me pergunto, será que eles erraram mesmo, ou nós é que somos idiotas.

  17. Quem indicou?

    Quem nomeou rosa Weber para Ministra do Supremo foi Lula. Mais uma indicação “republicanista” do PT.

    Joaquim Barbosa, Rosa Weber, Tofolli… Depois dizem que a oposição está destruindo ese país pelo judiciário, sendo que a oposição apenas entrou pelas brechas deixadas por Lula. Lula achou que nomear ministro do supremo era um carguinho qualquer.

    E é claro, vão dizer que “Lula não tinha como saber”, sendo que todas as nomeações para o STJ de presidentes anteriores nunca falharam, em fidelidade ao presidente em exercício. ele tinha como saber sim, se apenas o quisesse assim. Brincou com a sorte e perdeu.

    Joaquim barbosa, com a ação penal 470, o “mensalão”, foi o pontapé inicial de uma criminalização do PT. Foi esta ação 470 que deu coragem, para que o MP criasse a Lava Jato. E aí, devemos aplaudir o Lula por sua “sabedoria” ao indicar ministros?

    Por estas e outras, não voto PSDB, nem PT.

     

     

    E viva o republicanismo petista!

  18. Não entendi

    Estão criticando o fato do Moro ter tentado judicialmente garantir o direito de dar aulas ?

    Rapaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaz, tá feia a coisa.

    Se ele tivesse dado um jeitinho a brasileira de não perder a graninha extra da facul fingindo que dava as aulas, tava tudo certo.

    Vocês não conhecem a pessoa. Não fazem a menor idéia. Hehehe

    1. Não doutor.

      O que se critica é o fato do juiz querer mudar o regimento da universidade para atender aos seus interesses corporativos. Em que horario ele iria dar aulas? Aos sábados e domingos? E por que cargas dágua a univesidade e os alunos devem se submeter aos caprichos do doutor Moro? Caprichos sim por que ninguem pode fazer tudo que quer ao mesmo tempo. Ninguem pode dominar todos os lugares ao mesmo tempo. Esse episodio diz muito sobre o personalismo e egocentrismo do doutor Moro. Ele se acha indispensavel e insubstituivel como o proprio sol. Faz sentido.

    2. Deu o carteiraço e não levou.

      Para dar um jeitinho a brasileira, que não é mais do que utilizando da amizade dos colegas e amigos fazerem que estes supram as necessidades didáticos-pedagógicas dos alunos em algo semelhante a um banco de horas, ou seja, sobrecarrega um colega e amigo durante um período e depois retribuiu defafogando este do trabalho pelo mesmo período, pode até ter um quê de ilegalidade, porém em termos morais, em termos de não prejudicar os alunos e a instituição não teria problemas.

      Porém para que se faça isto tem-se que ter bons colegas e amigos na instituição que lhe deêm cobertura e parece que o que está em questão na pendenga interna da instituição versus Moro está no não tratamento de seus pares como colegas e amigos, ele simplesmente deu o que se chama um Cateiraço, algo que para quem se acha paladino da ética e dos bons costumes me parece, salvo melhor juízo, algo muito mais pernicioso do que uma troca de horas de trabalho de um semestre para o outro.

      Deu o carteiraço e não levou.

      1. Carteiraço ???

        Por vias judiciais ???

        Agora, que o Moro não tem esse nível de coleguismo permissivo e pernicioso que você sugere, pode ter certeza que não tem mesmo.

      2. [    Porém para que se faça

        [    Porém para que se faça isto tem-se que ter bons colegas e amigos na instituição que lhe deêm cobertura ]   isso significa compactuar  com todo tipo de bandalheira e com imoralidades públicas das mais escatológicas, dado que , como disse a juíza, universidade pública tem poder de fazer o que quiser e como quiser e safado em quem não concordar. Imagine o quanto de bosta a turma quer que você coma para ter ¨direito¨ ao filé de passar um semenstre ganhando extra em alguma assessoria em ministrar aula?

  19. Esta frase da ministra vai

    Esta frase da ministra vai ficar na história no minimo por 100 anos como a pior justificativa de voto dentro STF .”     Não tenho prova cabal contra Dirceu, mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite”. 

  20. e por falar em direito de dar aulas…

    ciente de que em Engenharia, pós, é bem mais fácil de resolver

    tive um chefe, professor, que contornou da seguinte forma:

    montou 2 laboratórios, um na empresa e outro na Coppe

    bem………………….até que se faz parecer: universidade e STF

    este como laboratório para aulas práticas? pobre Dirceu! que azares! um atraído e outro concretizado

  21. ia falar empostação, ,mas não

    ia falar empostação, ,mas não é bem o termo…

    talvez o melhor seja o termo imposição…

    parece que essa turma  impõe um estilo de falsa seriedade, de

    pessoas que determinam tudo, como se fossem os donos do mundo…

    tudo parece compulsório….

    esse tipo de atitude impede qualquer diálogo….

    e compulsão talvez só freud explique….

  22. E O RESULTADO

    disso tudo é que a Ministra Rosa Weber entrou para a História com essa fundamentação absurda:  “…. não existem provas, mas vou condenar porque a literatura jurídica me permite”.

          Corroborando assim o parecer do Doutro Ives Gandra Martins e a investigação jornalística de Raimundo Rodrigues Pereira, da Revista Retrato do Brasil:  A Construção do Mensalão.

          E hoje temos que conviver (sim, porque os envolvidos não serão merecidamente punidos) com essa vergonha que foi Delegados da Polícia Federal fazerem manifestação por falta de verbas e o Juiz Moro “repassar” R$ 172 mi que não lhe pertencia.

    Isso foi molecagem.

  23. NO PARANÁ TEMOS A

    cidade de Maringá/SP que há muito tempo vem sofrendo nas mãos de corruptos Tucanos, e não há meio da Justiça condenar os culpados à prisão perpétua.

                 Agora temos os casos:

    1) Fraude em licitação: Polícia Federal ouvirá Ricardo Barros  http://angelorigon.com.br/2016/01/07/fraude-em-licitacao-policia-federal-ouvira-ricardo-barros/#comment-675002

    2) Justiça condena ex-prefeito de Maringá a devolver R$ 500 milhões http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/justica-condena-ex-prefeito-de-maringa-a-devolver-r-500-milhoes-a19z4g9zx72jdf41ocaelpdq

    3) http://outroladodanoticia.com.br/2015/11/24/osvaldo-bertolino-em-maringa-juiz-sergio-moro-se-une-a-sacerdotes-hipocritas-para-acobertar-corrupcao-tucana/   Em Maringá, sacerdotes hipócritas para acobertar corrupção tucana

  24. Inexplicável a conduta do

    Inexplicável a conduta do juiz federal ao buscar na Justiça o direito de continuar a lecionar mesmo afastado da instituição. Deveria quem sabe ter feito como um professor meu, filiado ao PT e agraciado com um alto cargo em instituição pública sediada em São Paulo. Ao invés de tentar na Justiça a manutenção de seus privilégios universitários, resolveu simplesmente não aparecer mais para dar aula e continuou a receber salário do mesmo jeito, falsificando a lista de presença e improvisando de tempos em tempos com um pobre coitado orientando seu para fazer as vezes de “professor”. E ninguém reclamou, porque ninguém tem direito de reclamar em universidade pública (e nem é insano para tentar). Nem precisa dizer que o sujeito é questão é um cidadão muito íntegro e atuante na política, crítico ferrenho dos “desmandos” da Lava Jato e sempre disposto a ir para a rua contra “golpistas” que “desprezam as leis e maculam as instituições do país”.

  25. [    “As normas de regência

    [    “As normas de regência asseguram às universidades, dentre suas atribuições, a de fixar seus currículos e elaborar seus Estatutos e Regimentos, descabendo ao Judiciário quaisquer ingerências na livre iniciativa das Instituições de Ensino”,  [  eis a verdade: univelirsidade pública pode fazer o que quiser, bastando que a turma interna decida que quer, sem qualquer necessidade  de respeitar lei ou ser dentro de  qualquer moralidade pública.  Isso é mostro e não uma entidade pública

    1. Esse é um exemplo de como as

      Esse é um exemplo de como as pessoas, quando cortam uma citação, transformam todo seu conteúdo. Se tivesse feito toda a citação veria q as universidades não podem fazer tudo e há interferência do judiciário, conforme a parte suprimida da citação,  […] quando constatada ofensa à legislação vigente, ou ainda quando a interpretação das normas disciplinadoras leve a conclusão contrária aos interesses da administração ou infrinja direitos assegurados aos particulares que com ela interajam”. E fazer citação com ética aprendemos nas universidades já nos primeiros anos da graduação. 

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