MPF denuncia Cabral e 10 deputados da Alerj por esquema de propina

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Foto: Divulgação
 
Jornal GGN – O Ministério Público Federal (MPF) denunciou 10 deputados estaduais do Rio de Janeiro e o ex-governador Sérgio Cabral (MDB), além de outras 18 pessoas, em desdobramento da Lava Jato no Rio, a Operação “Furna da Onça”. Por se tratar de parlmentares, o caso tramita no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2).
 
Os deputados estaduais já haviam sido presos, no dia 8 de novembro, em fase dessa Operação pela acusação de esquema de pagamento de propinas que teriam envolvido mais de R$ 50 milhões. Nove dos 10 deputados permanecem presos, obtendo a liberdade apenas Marcelo Simão (PP).
 
Os parlamentares são dos partidos MDB, DEM, PP, Solidariedade, PSC, PDT, PTB e Avante: André Correa (DEM), Edson Albertassi (MDB), Chiquinho da Mangueira (PSC)  Coronel Jairo (SD), Jorge Picciani (MDB), Luiz Martins (PDT), Marcelo Simão (PP), Marcos Abrahão (Avante), Marcus Vinicius “Neskau” (PTB), Paulo Melo (MDB).
 
Os outros denunciados são ex-secretário de estado, assessores na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) e membros do Departamento de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran-RJ).
 
A denúncia dos procuradores aponta crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa em nomeações e pagamentos de propinas a deputados que, em contrapartida, teriam apoiado os governos de Cabral (2007-2017) e Pezão (MDB) no Rio. 
 
De acordo com a peça, Picciani e Melo seriam os líderes deste esquema ao lado de Cabral. De acordo com od esembargador Abel Gomes, do TRF-2, Melo estaria também tentando prejudicar as investigações, ainda que preso.
 
Entre os dados da Operação Furna da Onça apreendidos e levantados pelos investigadores, junto à abertura de sigilos, por exemplo, estava a desoberta do Coaf de movimentação “atípica” de R$ 1,2 milhão em nome de um ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL0RJ), ex-deputado estadual, hoje senador eleito e filho do futuro presidente.
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

2 Comentários

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  1. uéééé, cuma?

    “Os parlamentares são dos partidos MDB, DEM, PP, Solidariedade, PSC, PDT, PTB e Avante”

    MPF  é petralhaaaaaa, esquerdista e kumunistaaaaa

    Cadê o nome daquele partido ( PêTê) de ladrões que acabou com o Brasil?

    Vai dizer que não tinha nenhunzinho do partido dos trabalhadores!!!

    Não deu na globo porque a globo é kumunista, óquei, kumunistaaaaa e petralhaaaaaa!

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