Mudança de planos de Fux e Barroso, de última hora, acirrou divergências no STF

A decisão de impedir a reeleição de Rodrigo Maia (DEM) e Davi Alcolumbre (DEM) gerou um embate, de último momento, dentro da Corte

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Jornal GGN – A decisão de impedir a reeleição de Rodrigo Maia (DEM) e Davi Alcolumbre (DEM) nas Presidências da Câmara e do Senado, no Supremo Tribunal Federal (STF), foi um embate acirrado entre dois grupos dentro da Corte.

Conforme exposto na coluna Os bastidores do dia em que o STF surpreendentemente defendeu a Constituição, Gilmar Mendes votou contra a Constituição, defendendo o equilíbrio de poderes que os atuais parlamentares representavam, hoje, frente aos excessos de Jair Bolsonaro no Executivo.

Mas como apontado no artigo, Gilmar não arriscaria. Sondou um apoio majoritário à permanência de Maia e Alcolumbre, que após a grande repercussão negativa dos jornais a partir da liberação do voto do ministro, na última sexta (04).

A partir dali, contudo, a mudança de planos de Luiz Fux, atual presidente do Supremo, e de Luis Roberto Barroso provocou um racha ainda mais expressivo entre dois grupos dentro do Judiciário.

Segundo Bela Megale, em O Globo, o veto acirrou ainda mais essa divisão interna no Supremo: de um lado, Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, que seguiram sem ressalvas o voto de Gilmar Mendes.

Marco Aurélio foi quem abriu a divergência, já de forma esperado acompanhado de Carmen Lúcia e Rosa Weber. E Fux e Barroso foram quem contrariaram as posturas iniciais, de última hora.

 

Os bastidores do dia em que o STF surpreendentemente defendeu a Constituição

 

Redação

7 Comentários

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  1. Parece que se a votação ocorresse toda no primeiro dia, a turma do “tucano-parlamenta-golpista” Gilmar teria vencido, já que este se aproveita da mediocridade reinante, diante de sua atitude de rei.

  2. O dono dos capangas enfim nu e cru.
    Nem um pio quando o marreco condenou o Grande Presidente Lula por um triplex inventado pelo marreco.
    Apoio total ao marreco quando da divulgação do grampo Dilma/Lula.
    A rapidez do raio impedindo a nomeação do Lula para ministro.
    Silencio sepulcral sobre a parcialidade do marreco no julgamento triplex.
    A lista deveria continuar, mas enfim a dupla barroso/fux da sinagoga conseguiu evidenciar cor e cheiro da b#$%@.

  3. A coisa está tão crítica no país (e no mundo), que no fundo, grande parte de nós tende a achar, ainda que fosse um outro golpe, mais prece ser “garantido” deixar Botafogo e Alcolumbre nas cadeiras principais do Congresso, que o risco delas caírem em mãos mais centrista-bolsonarista. É bom que vemos como este sentimento amargo tem definido eleições pelo mundo afora. Se vota ou se decide hoje, não mais baseado em esperanças de um futuro melhor, mas pelo medo e temor do pior que pode vir. É assim que o conservadorismo tacanho tem se solidificado. O do, tá ruim, mas tá bom.

  4. Quem são esses senhores que pretendem passar por cima do poder originario do povo? A CF é para ser repeitada , não interpretada ou modificada ao sabor do mandante da vez….o mesmo vale para o congresso, reformas deveriam ser exceção, mas são regra em todo governo eleto depois do fhc, reformas não passam de GOLPE INSTITUCIONALIZADO…..apenas isso…..

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