Não existe conta de propina em Madri, muito menos para Dirceu e Lula

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – O delator Milton Pascowitch disse à Polícia Federal que não existe conta secreta que tenha sido controlada por ele em Madrid, na Espanha, muito menos que tenha favorecido o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente Lula. O depoimento vai de encontro à tentativa da Lava Jato de criar um novo inquérito contra os petistas, com ajuda do ex-executivo da Engevix, Gerson Almada.

A Lava Jato denunciou Almada, Dirceu, João Vaccari e outros empresários ao juiz Sergio Moro por suposto esquema de propina envolvendo a Petrobras. Almada não quis esperar Moro colocá-lo no banco dos réus: decidiu procurar a força-tarefa e fazer uma delação onde citou Lula e Dirceu. Um dos procuradores do caso é Roberson Pozzobon, o mesmo do caso Tacla Duran e do PowerPoint do triplex (autor de frase parecida com “não temos provas, mas temos convicção”).

À PF, Pascowitch disse que é “manifestamente inverídica” a declaração de Almada sobre conta em Madrid para Dirceu e Lula.

Ele ainda disse que soube de esquema que acabou em pagamento ao PT por meio de João Vaccari, num total de 14 milhões de reais. Mas voltou a reiterar que “os recursos eram destinados ao PT e em nenhum momento falou-se em pagamento a Lula ou José Dirceu.”

Pozzobon e outros procuradores da Lava Jato pediram a Moro um inquérito especial para apurar as declarações de Gerson Almada.

O Estadão diz, nesta quarta (10), que Almada entregou documentos que comprovam suas falas. Mas não publicou nada nem especificou o tipo de prova que seria.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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