“Não vão me pegar”, diz Bolsonaro em investigação contra filho

"Venham pra cima, não vão me pegar", disse, sobre as apurações que envolvem seu filho Flávio Bolsonaro

Jornal GGN – Após atacar os estudantes brasileiros, chamando-os de “idiotas úteis” e visitar inesperadamente George W. Bush sem ser convidado, Jair Bolsonaro também fez outras declarações polêmicas na visita aos Estados Unidos: “Venham pra cima, não vão me pegar”, disse, sobre as apurações que envolvem seu filho Flávio Bolsonaro.

Porque, segundo o mandatário, as investigações que avançam contra o senador do PSL estão “fazendo um esculacho” e são, segundo ele, para o atingir. “Façam justiça! Querem me atingir? Venham pra cima de mim! Querem quebrar meu sigilo, eu sei que tem que ter um fato, mas eu abro o meu sigilo. Não vão me pegar”, declarou em Dallas, no Texas, nesta quinta-feira (16).

O gabinete de Flávio Bolsonaro, enquanto ocupava o cargo de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, era uma organização criminosa “com alto grau de permanência e estabilidade, formada desde o ano de 2007”. A descrição é do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc).

Flávio voltou a ser notícia porque o Ministério Público do Rio de Janeiro considerou haver indícios robustos de crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio, enquanto o hoje senador era deputado entre 2007 e 2018.

Com essas fortes suspeitas, o juiz concedeu à Promotoria a quebra dos sigilos bancário e fiscal de 86 pessoas e 9 empresas, entre eles o filho do atual presidente. Nas movimentações financeiras do senador do PSL, há envolvimentos de, pelo menos, 5 ex-assessores diretos de seu pai, o presidente da República: Daniel Medeiros da Silva, Fernando Nascimento Pessoa, Jaci dos Santos, Nelson Alves Rabello e Nathalia Melo de Queiroz.

Por isso que o mandatário acredita que seja uma ação para atacar a ele, e não seu filho. “É a jogadinha”, disse. “O objetivo, querem me atingir? Quebrou o sigilo bancário desde o ano passado. Isso aí é ilegalidade. O que diz a jurisprudência? Eu não sou advogado, nulidade de processo. Fizeram aquilo pra prejudicar”, atacou.

 

Redação

11 Comentários

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  1. Nisso o Bolsonaro tem razão. Se o MP foi pra cima é porque tem alguma jogada por trás. Devem estar querendo uma boquinha, igual a que o coiso prometeu ao Sujomoro e seu capanga lá do TRF-4. O Coiso conhece os bastidores dessas organizações criminosas. Um quadrilheiro conhece o outro.

  2. Ele tem razão: não é advogado. Portanto, cale-se. Quanto ao esculacho ou o querem me pegar, ora, ora e ora: bravata infantilíssima, quase tão idiota como chamar os estudantes de idiotas. Mais a mais, totalmente (ou tolamente) inútil, pois, a investigação está em seu processo normal: mas, diz o outro, investigação sobre o Lula é “refresco”. Houve tempo, há muito, diga-se, que frescura seria o primeiro adjetivo a vir em socorro da boa linguagem. Muita frescura para quem, sabem as antas, não encara nem kaftas…

  3. Ato falho de quem deve?
    “Não vão me pegar” …

    O idiota INÚTIL que, apesar de achar que “nasceu para ser militar” e nunca passou do primeiro nível de tenente na ativa, deve estar pensando que seus planos terroristas fracassados serão novamente punidos “para cima’, com uma reforma por desligamento e viabilização de rentável e estável emprego político baseado em eleição por sua base da comunidade militar.

    Supondo que apenas o Mitosco (sem contar os 3 filhos) tenha praticado uma “rachadinha” de apenas 70% com seus cúmplices durante 28 anos, isso resulta em 112 mil (verba de gabinete) x 70% x 12 meses x 28 anos = > 26 milhões de dinheiro público embolsado irregularmente.

    https://www.youtube.com/watch?v=wIwbDRE_m0o

  4. O Bolsonaro pode até escapar, mas escapa fedendo. É que os produtos dos crimes vão para a conta da Dona Micheque. Se não pegarem o Bozo, pegam a Dona Micheque. Foi na poupança dela que o Queiroz depositou o cascai.

  5. Não vão pegar o Bolsonaro, pois ele tem porcaria de foro privilegiado.

    Olha a Apologia ao Jumento, do Luiz Gonzaga:

    “Todo jumento tem uma cruz nas costas
    Não tem? Pode olhar que tem
    Todo jumento tem uma cruz nas costas
    Foi ali que o Menino Santo fez um “pipizinho”
    Por isso ele é chamado de sagrado
    Ah, ha… Jumento, meu irmão, o maior amigo do sertão

    Ele é cheio de presepada, sim, Senhor
    Uma vez ele me fez uma, Menino,
    Que eu não me esqueci mais
    Quando dá as primeiras chuvas no sertão,
    Agente planta logo um milhozinho
    No monturo da casa da gente, porque dá ligeiro
    E é milho doce, dá ligeirinho, ligeirinho
    O Jumento cismou de ser meu sócio (Como o Flávio Bolsonaro cismou de ser sócio dos Assessores)
    Eu disse: “EU PEGO ELE…”.
    Quando ele invadiu minha roça…he!
    Eu preparei uma armadilha, cheguei perto dele:
    “COMENDO MEU MILHO, HEIN!… VOU LHE PEGAR”.
    Ele balançou a cabeça, ligou as atenas,
    “troceu” o rabo, “troceu”, “troceu”, “troceu”
    deu corda e disparou…
    Deu um pulo tão danado na cerca que nem triscou na minha armadilha
    Correu uns 10 metros, fez meia volta
    Olhou pra mim e me gozou:
    “Seu Luiz… Seu Luiz! Comi seu milho…
    E como, e como, e como, e como…”.
    Filho da peste, comeu mesmo

    Mas eu gosto dele…
    Porque ele é servidorzinho que é danado
    Animal sagrado
    Jumento, meu irmão, eu reconheço teu valor
    Tu és um patriota, tu és um grande brasileiro
    Eu “tô” aqui, Jumento, pra reconhecer o teu valor, meu irmão…

    Agora, meu Patriota, em nome do meu sertão
    Acompanha seu vigário, nesta eterna gratidão
    Aceita nossa homenagem
    Ó, Jumento, nosso irmão
    Ão, ão, ão, ão, ão, ão, ão, ão”

  6. o mefistóles disse ao doutor fausto:
    a vida é mesmo perigosa.
    tem o diabo do tsunami
    no meio do redemoinho…
    rio abaixo, rio acima,
    mas a vida não é só riso…
    por isso isso sou réu,
    confesso

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