Jornal GGN – A Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República começaram a introduzir uma nova prática dentro dos inquéritos, com a possibilidade de advogados poderem interromper e fazer preguntas. A novidade foi verificada no inquérito contra o presidente Jair Bolsonaro, sobre a interferência na PF.
O caso ainda não se tornou um processo em si, mas uma investigação, e portanto os depoimentos são coletados e ouvidos pelos investigadores – MPF e PF.
Essa participação de advogados nos questionamentos e perguntas aos investigados já ocorre quando o depoimento é perante ao juiz e o processo já tramita em formato de denúncia oficializada na Justiça. Entretanto, nessa fase de investigação, a prática não ocorria, conforme mostrou reportagem da Folha de S. Paulo desta segunda (08).
A lei não determina especificações de como esse tipo de interferência dos advogados pode ou não ser feita durante a fase de audiências do inquérito, que é o caso da apuração contra o mandatário. E para advogados ouvidos pelo jornal, a medida é positiva, porque traz mais possibilidades de se explorar o depoimento e o caso.
Na investigação contra Jair Bolsonaro, há ainda um confronto de versões entre os investigados, entre aqueles que defendem que o mandatário não quis interferir na Polícia Federal e os que viram indícios de que sim.
Em um dos depoimentos, o do ministro do Gabinete de Segurança Institucional de Bolsonaro, Augusto Heleno, que tratou de defender o mandatário, houve um questionamento do advogado de Sérgio Moro, que acusa Bolsonaro de cometer o crime.
A transcrição da audiência mostra a pergunta feita pela defesa de Moro: “Dada a palavra à defesa do ex-ministro Sergio Moro neste ato, foi perguntado se o delegado Alexandre Ramagem tem uma sala no Palácio do Planalto.”
O inquérito ainda tramita na esfera dos investigadores e competirá à Procuradoria-Geral da República (PGR) avaliar se entra ou não com uma denúncia contra Jair Bolsonaro.
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TVs cade a divulgação da verdade? “Moro” ex-juiz usado como laranja por uma quadrilha da direita descumpriu a CF/88 traindo os brasileiros condenou o ex-presidente (Lula) que graças a INTERCPT comprovou (Lula) 100% inocente. Clamamos por justiça cadeia já a “Moro”.