O crime organizado se prepara para controlar o país, por Luis Nassif

Últimos movimentos de Bolsonbaro apontam para acelerar a ampliação das organizações clandestinas

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Redação

17 Comentários

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    1. Precisamos mesmo de misericórdia : o Brasil amanhã : presidente da Nigéria da iPhones de ouro a convidados do casamento do filho, enquanto a população passa fome….

      A Nigeria passou pelo mesmo processo pelo qual vem passando o Brasil : teve a infelicidade de descobrir seu pre sal, despertando a cobiça internacional : a Nigeria continua grande produtora de petroleo mas tudo dos gringos…..ha uma casta de 10% de endinheirados, milicianos, militares e a superestritura formada pelos sistemas midiatico, religioso, educacional e judicial para manipular o povo, manter o sistema e dar fim em quem se opoe

      https://www.instagram.com/p/B1JuGgwnVpj/?utm_source=ig_web_copy_link

  1. Segundo as autoridades, em muitas ocasiões existia um mercado clandestino, em que o lixo era enviado para centros de reciclagem de plásticos ilegais, onde era queimado, o que implica em riscos à saúde e ao meio ambiente.

    Como o comércio de lixo é geralmente feito através de empresas privadas, muitas têm usado técnicas ilegais para introduzi-lo em nações asiáticas, o que vai desde contrabando até falsificação de documentos.

    Na semana passada, por exemplo, uma carga de lixo da Austrália, rotulada como combustível, foi confiscada em um porto nas Filipinas.
    fonte BBC Brasil
    https://www.bbc.com/portuguese/geral-48489791

  2. Se tivessemos umas FA mais organizadas a solução jé teria sido praticada.
    A pior coisa que aconteceu com a imagem das FA desde a ditadura, foi este governo.
    O Cmd errou ao apoiar ele, achando que poderiam controla-lo.
    As FA estão sucateadas, parece que o M. da defesa teve apenas 6% do orçamento liberado, os grandes projetos de tecnologia estão parados…
    Impossível estarem satisfeitos.
    Mas sempre há tempo de se reposicionar.
    É obvio que o caso Marielle + milicia no Rio tem potencial de derrubar o governo. Ainda mais agora que estão tentando mudar o diretor regional, isto indica uma medida desesperada. Tem fogo nesse mato, já que estamos vendo fumaça.
    Considerando também que o próprio Moro está sendo escanteado pelo presidente e que as investigações estão dentro da pasta dirigida por ele…
    Esse pessoal não sente numa sala e conversa não?

  3. Sudeste Asiático se revolta contra os resíduos do Ocidente: ‘Não seremos o lixão do mundo’

    2 junho 2019— BBC Brasil

    Um navio de carga do Canadá encheu seus porões nas Filipinas, quinta-feira, para retornar a Vancouver.

    Em vez de mercadorias, porém, a embarcação foi carregada mesmo com um monte de lixo.

    Há 69 contêineres com mais de 1.500 toneladas de resíduos tóxicos ou não recicláveis ​​que, segundo o governo de Manila, capital das Filipinas, haviam sido enviados para o seu território entre 2013 e 2014 de forma ilegal.—
    –Enviar o lixo de volta para o lugar de origem é apenas o capítulo mais recente da crescente tensão diplomática entre nações desenvolvidas e países do sudeste asiático que tradicionalmente importam resíduos ocidentais para processá-los.

    Tudo começou a mudar há um mês, quando, em um movimento inesperado, o presidente filipino Rodrigo Duterte ameaçou enviar um carregamento de lixo de volta ao outro lado do mundo.
    —–“Eu aviso ao Canadá que, se não vier tirar esse lixo daqui na próxima semana, eu vou levar ele pelo mar para jogar lá na sua costa”, disse. “Vamos declarar guerra ao Canadá”.—
    —-Embora a questão tenha começado a ser discutida entre os dois países há mais de cinco anos, foi somente nesta semana que o Canadá finalmente enviou um navio para recolher o lixo que havia transportado para as Filipinas.–
    –O movimento de protestos nesse arquipélago se espalhou para outras nações asiáticas e a Malásia, que era um dos principais importadores de lixo do mundo, também condenou a chegada ilegal de lixo da Espanha, Reino Unido, Austrália e Alemanha, entre outros países.

    “A Malásia não será o lixão do mundo (…) Nós vamos contra-atacar. Apesar de sermos um país pequeno, os países desenvolvidos não podem nos assediar”, disse a ministra do Meio Ambiente, Yeo Bee Yin, nesta semana.

    Foi apenas o começo: poucos dias depois, Kuala Lumpur devolveu uma remessa de lixo para a Espanha e anunciou que outros dez contêineres com 450 toneladas de plástico poluente serão fretados para os Estados Unidos, China, Austrália, Canadá, Japão, Arábia Saudita e Bangladesh.—-
    —Como começou esta “guerra do lixo”?

    Foi um longo processo com muitas idas e vindas que teve um momento decisivo no ano passado.

    O principal receptor de lixo em âmbito mundial, durante décadas, foi a China.—
    —-Em 2016, o país processou pelo menos metade das exportações mundiais de resíduos de plástico, papel e metais, que incluíam resíduos do Reino Unido em quantidade bastante para encher 10.000 piscinas olímpicas, segundo o jornal britânico The Guardian.

    Mas em meio a pressões ambientais, o governo de Pequim proibiu essas operações em 2018, o que fez com que os carregamentos de lixo fossem desviados para outras nações asiáticas.

    Diante da avalanche de resíduos que começou a circular pelo Sudeste Asiático, muitos políticos e especialistas começaram a dizer que os países da região estavam se tornando um lixão para o Ocidente.

    Finalmente, a Tailândia, a Malásia e o Vietnã aprovaram uma legislação no ano passado para evitar que resíduos estrangeiros que não sejam recicláveis ​​entrem em seus portos.

    Somente de janeiro a julho de 2018, cerca de 754.000 toneladas de resíduos plásticos foram levados para a Malásia, segundo dados do governo.

    Apesar dos esforços dos governos, o lixo não reciclável continuava chegando.
    A que se deve isso?

    Em tese, as nações desenvolvidas enviavam lixo reciclável até a Ásia para que ele fosse processado, o que era visto como uma fonte de emprego e lucros para os países de destino.

    No entanto, nos últimos tempos, grupos de ambientalistas e analistas começaram a denunciar que o lixo que chegava a essas nações continha, na realidade, produtos tóxicos, tecnológicos ou plásticos não biodegradáveis, o que impossibilitava seu processamento.—
    —-Segundo as autoridades, em muitas ocasiões existia um mercado clandestino, em que o lixo era enviado para centros de reciclagem de plásticos ilegais, onde era queimado, o que implica em riscos à saúde e ao meio ambiente.

    Como o comércio de lixo é geralmente feito através de empresas privadas, muitas têm usado técnicas ilegais para introduzi-lo em nações asiáticas, o que vai desde contrabando até falsificação de documentos.

    Na semana passada, por exemplo, uma carga de lixo da Austrália, rotulada como combustível, foi confiscada em um porto nas Filipinas.
    Qual o impacto desse lixo?

    De todo o plástico que é descartado todos os dias no mundo, menos de 10% é reciclado.

    O resto vai para aterros sanitários ou é incinerado, o que é proibido em muitos países desenvolvidos porque o material libera fumaças altamente tóxicas.

    Por isso, muitas nações do Ocidente têm optado por enviar esses resíduos para nações asiáticas, onde existem empresas dispostas a aceitá-los por um custo menor do que seria cobrado em qualquer outro país.—
    —-De acordo com um relatório da Aliança Global por Alternativas à Incineração (GAIA), os resíduos tóxicos no Sudeste Asiático são uma das causas mais frequentes de poluição da água, mortes de culturas e doenças respiratórias.

    Como medida internacional para evitar que isso continue, a Convenção da Basiléia, um acordo multilateral sobre gestão de resíduos em âmbito mundial, proibiu recentemente a ‘exportação’ de resíduos plásticos não recicláveis ​​e contaminados para países em desenvolvimento sem o consentimento deles.

    A medida, no entanto, só entrará em vigor em 2020 e nem todos os países do Sudeste Asiático são signatários.
    URL:
    https://www.bbc.com/portuguese/geral-48489791

  4. O país da África que se tornou um ‘cemitério de eletrônicos’

    10 janeiro 2016—BBC Brasil

    —-Especialistas alertam, porém, que as toxinas do lixão estão lentamente envenenando os trabalhadores locais, ao mesmo tempo em que poluem o solo e atmosfera.

    “Mercúrio, chumbo, cádmio, arsênico – estas são as quatro substâncias mais tóxicas [no mundo], e são encontradas em grandes quantidades em lixões de eletrônicos”, explica Atiemo Smapson, um pesquisador da Comissão de Energia Atômica de Gana, que conduziu vários estudos sobre a área de Agbogbloshie, usada para o despejo.—-
    —-O papel dos fabricantes

    Em Gana, ativistas afirmam que boa parte desse envio é ilegal – infringindo regras da União Europeia que baniram a exportação de eletrônicos para descarte em países em desenvolvimento.

    Entretanto, acredita-se que a maioria chega por meio da importação legal de produtos de segunda mão, enviados para alimentar a crescente demanda por eletrônicos baratos em economias como a do país.—–
    —-‘Problema enorme’

    No entanto, ao menos no curto prazo, o despejo de lixo eletrônico em lugares como Agbogbloshie continuará a crescer.

    E para especialistas como o cientista Hywel Jones, da Sheffield Hallam University, do Reino Unido, a solução para o problema precisa ser compartilhada.

    Seu projeto “What’s In My Stuff” (algo como “O que há nas dentro das minhas coisas”, em tradução livre) tem o objetivo de educar as pessoas sobre os materiais encontrados em um smartphone, por exemplo, ação com a qual ele espera poder ajudar a tornar os consumidores mais éticos.

    “Dois bilhões de telefones celulares são fabricados todos os anos – já são mais de 15 bilhões desde 1994, e isso não conta câmeras, notebooks e TVs”, diz.

    “Nós temos um problema enorme e estamos começando a consertá-lo com muito atraso. A ciência e a tecnologia nos levarão lá, mas em conjunto com o consumidor e o comportamento humano.”—-
    URL:
    https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160109_lixao_eletronicos_ab

  5. A elite brasileira e seus capachos da classe média conseguiram.
    Colocaram na presidência um protetor de criminosos.
    Mas tudo bem, ao menos o PT foi derrotado!

  6. Entendo a perplexidade do Nassif, mas acho que não adianta muito reclamar. A democracia brasileira foi corroída por dentro, apostar nas instituições é a pior das opções. PF, EB, MPF, STF (aquele da pipoca no cinema) estão na mesma que Cunha, Aécio, Dallangnol, Frota, MBL etc. etc. As “instituições” (que frequentavam a casa da Liliana Ayalde (sempre ela!!)) orquestraram um golpe de Estado. Como voltar à normalidade sem reestruturar essas corporações? E como fazer isso sem um governo eleito legítimamente? E como garantir eleições limpas (vide a experiència de Honduras)? Enfim: a volta à democracia será demorada, já que grande parte da “oposição” continua brincando de democracia, quando esta já foi enterrada há pelo menos 3 anos. Pela via “eleitoral” haverá cada vez mais casos de “surpresas” como Witzel (aliás, uma piada de péssimo gosto!!), ou o fracasso de Requião ou Dilma. Em suma, as instituições estão tomadas por burrocratas dallangnescos e duvido que haja volta. O golpe de 2016 e sua radicalização em 2018 (como se fosse possível ser mais radical do que a PEC da morte do Temer!! que o mesmo Requião ainda apoiou num dos primeiros vídeos da “ponte pro futuro”!!!). Agora o futuro chegou: futurem-se todos!!!

  7. A conta que faço dá que a ferida está aberta faz tempo, desde ’64 e talvez até antes disso. Não vejo, por exemplo, razão na virada de Dilma para a direita, por exemeplo, se não for por conta de tentar proteger nosso país de ameaça externa, exatamente do EUA. Dilma, para quem não se lembra, tem compromissos atávicos com a Democracia e com o povo brasileiro. Será que o que a fez dar aquela guinada à direita é o mesmo que achaca ministros do STF e o pessoal das FFAA? Esse negócio de reativar uma frota naval de guerra é bem sério, hein? “Melhor ceder do que causar a morte de milhões de brasileiros, embarcarmos na obrigação de um contra-ataque para o qual nos despreparamos por anos e anos, enquanto ouvíamos Frank Sinatra”…

    O pessoal fala da “maldição do petróleo”, aquela que leva todos os países que têm petróleo a serem atacados pelos EUA. Aliás a própria expressão, “maldição do petróleo” já uma forma retórica de naturalizar tais ataques, como se fosse algo metafísico, quase, quando de fato a maldição é que haja um país beligerante, pirata, bárbaro e vândalo como os EUA. E para piorar, no nosso caso temos muito mais que petróleo: temos um povo doutrinado a admirar o que vem dos EUA, somos um enorme mercado interno, farta e barata mão-de-obra (ainda mais agora, com sindicatos sendo desmontados) além, é claro, de vastíssimas riquezas minerais e biológicas que vão muito além do petróleo.

    Enfim, temos muita riqueza e não soubemos protegê-la por conta do embasbacamento que nos permitimos ante a propaganda comercial e ideológica dos EUA. O jogo é pesado e muito mais complexo do que podem alcançar idiotas como Bolsonaro e Moro, aliciados por tapinhas nas costas e elogios:

    – “Mr. Moro, quem o ouve falar não diz que o sr. não é um dos nossos.”
    – “Of course, Mr. Bolsonaro! Tudo o que queremos é que o Sr. pessoalmente, seja nosso aliado. Por enquanto, aliado júnior. Mas se o Sr. continuar nos agradando, o promovemos. Seu filho, que já nos fritou hambúrgueres não subiu na vida?”

    Lembremo-nos, também, de que a sedução dos EUA pega tão mais forte quanto mais somos classe média. E se Bolsonaro e Moro estão no topo, lá definitivamente não é um lugar à altura deles. Dois barnabés deslumbrados, enfim.

    Há também quem diga “que venham os ‘americanos’, que nós damos um nó neles.”, assim como o bunda-mole que diz: Não quero nem saber, torço por quem ganhar e daí tiro o meu.”

    Assim, seja pela tentativa de evitar ataque mais agressivo, bélico até, seja por doutrinação ideológico-moral, o fato é que tudo o que estamos passando é relacionado a termos abrido nossos flancos ao inimigo. Mas a boa é que não há nada que não possamos recuperar. Questão só de levarmos a sério e de aprendermos a lição.

  8. os milciianos estão no poder….
    é preciso retomar a legalidade das instituições,
    retomar o pleno estado de direito,
    isto é,
    acabar com esse esse estado de
    exceção – por enquanto seletivo…

  9. Falando em crime organizado, nao podemos deixar sem resposta atitudes de quem apoia ou se finge de morto ante ameaças sofridas por aqueles, ou familiares daqueles, que corajosamente leva ao público ações de criminosos ou de organizações criminosas que tanto mal fazem ao Brasil.
    Atenção a atitudes como esta que só encorajam os criminosos e buscam desestimular denúncias jornalisticas ou nao, mas tão necessárias para que o Brasil volte a normalidade jurídica, legislativa e executiva.
    https://www.jb.com.br/rio/2019/08/1013968-abi-pede-que-witzel-reveja-decisao-sobre-protecao-a-deputado.html

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