No Mensalão, “o mero saque de dinheiro levou deputado à prisão”, lembra Tardelli

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O “mero saque de dinheiro” levou à condenação e prisão o então deputado e presidente da Câmara João Paulo Cunha, no processo conhecido como Mensalão. É o que lembra artigo de Brenno Tardelli na CartaCapital, após o ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro ter sido pego pelo Coaf por ter movimentado R$ 1,2 milhão em transações suspeitas, só no ano de 2016.
 
Desde que o assunto foi revelado pelo Estadão, a família Bolsonaro só veio a público para dizer que conhece o ex-assessor (motorista e segurança) Fabrício Queiroz há mais de uma década e que o pivô do caso Coaf irá se explicar ao Ministério Público, quando convocado.
 
“Vale lembrar que na história recente dos julgados do Supremo Tribunal Federal, o mero saque de dinheiro de conta foi motivo de condenação de parlamentares. Em caso contestado pelo meio jurídico no processo conhecido como Mensalão, o e-presidente da Câmara, João Paulo Cunha, foi condenado por lavagem de dinheiro resumida no mero saque em uma agência do Banco do Brasil de verba disponibilizada pelo caixa do partido. Embora muitos tenham afirmado sua inocência e a incompatibilidade da acusação, o político não só foi condenado, como também foi preso”, escreveu Tardelli.
 
O colunista ainda ouviu de Rômulo Andrade Moreira, procurador da Justiça do Ministério Público da Bahia, que “aparentemente (mais) grave, a meu ver, é que uma das transações citadas pelo COAF é um cheque de R$ 24 mil destinado a Michelle Bolsonaro, mulher do Presidente eleito, um arauto da moralidade.”
 
Bolsonaro afirmou que o cheque à esposa era pagamento por um empréstimo de R$ 40 mil que fez a Fabrício. Internautas questionaram a desculpa do presidente eleito.
 
Fabrício era lotado no gabinete de Flávio Bolsonaro e ganhava cerca de R$ 8,5 mil como assessor parlamentar. Ele pediu exoneração em outubro passado.
 
Leia o artigo completo aqui.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. Uma coisa fica bem clara

    nesse e noutros imbróglios mais ou menos recentes envolvendo nossa mídia e nosso judiciário: que país mais vagabundo esse o qual nos transformamos.

  2. Jamais

    Pela concepção (ou será convicção) de Bolsonaro, se não acredito nele sou um Petralha idiota. Pela concepção (ou será convicção) da lei, se acreditar serei conivente. Então, nunca serei idiota.

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