O procurador que apostou na blindagem errada

A enrascada em que se meteu o procurador da República Rodrigo De Grandis se deve à sua aposta na blindagem errada: julgou que o PSDB fosse um todo homogêneo e não se deu conta de que a blindagem da mídia beneficiava exclusivamente o grupo ligado ao ex-governador José Serra.

A primeira prova de fogo de De Grandis foi a Operação Satiagraha. Nela, os principais atores – juiz Fausto De Sanctis e delegado Protógenes Queiroz – foram alvos de uma campanha implacável – da mídia, como um todo, reforçada pelo Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes.

De Sanctis e Protógenes mostraram estrutura psicológica para resistir ao massacre a que foram submetidos. De Grandis encolheu-se, assustou-se.

Quando a Satiagraha recrudesceu,  seus parceiros apontavam para seu pouco entusiasmo, o desagrado de ser interrompido em alguma festa para tomar alguma medida urgente, a demora em responder a algumas questões, nada que o comprometesse mas que já demonstrava seu desconforto de enfrentar empreitada tão trabalhosa – que, para procuradores mais vocacionados, poderia ser o desafio da vida.

Definitivamente, De Grandis não tinha a estrutura psicológica e a vocação dos que se consagraram no combate ao crime organizado, como os procuradores Vladimir Aras, Raquel Branquinho, Luiz Francisco, Celso Três, Janice Ascari e Ana Lúcia Amaral – firmes e determinados, alguns até o exagero, como várias vezes critiquei.

O convite inacreditável a Mainardi

Na primeira vez que foi alvo de ataques, De Grandis arriou.

Ocorreu quando o colunista de Veja Diogo Mainardi avançou além da prudência e anunciou que entregaria pessoalmente ao juiz da Operação Chacal (na qual Dantas era acusado de grampear adversários e jornalistas) o relatório da Itália sobre as escutas da Telecom Italia.

Titular do caso, a procuradora Anamara Osório reagiu e publicou nota no site do Ministério Público Federal de São Paulo alertando que se tratava de um jogo de Dantas para contaminar o inquérito. Sem noção, Mainardi partiu para ataques destrambelhados contra os procuradores. Depois, caiu a ficha e entrou em pânico.

Dias depois, foi recebido por De Grandis, através da intermediação de um colega de faculdade ligado à ex-vereadora Soninha – do grupo de Serra. Foi um encontro surpreendente. Numa ponta, um colunista assustado – conforme algumas testemunhas do encontro -, quase em pânico, querendo desfazer a má imagem perante os procuradores. Na outra ponta um procurador assustado, querendo desfazer a má imagem junto à mídia.

Foi provavelmente ali que De Grandis sentiu a oportunidade de se aproximar dos detratores e proteger-se do fogo futuro. Convidou Mainardi para palestrar em um encontro social de procuradores, avalizando – perante a classe – a conduta de um dos principais suspeitos de atuação pró-Dantas.

Só não ocorreu o encontro por falta de agenda de Mainardi.

As mudanças na atuação

A partir daquele episódio, surgem os sinais mais nítidos da aproximação de De Grandis com o grupo Serra.

Quando a Operação Satiagraha foi anulada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), chamou a atenção sua indiferença contra uma medida que comprometia o que procuradores mais vocacionados considerariam o trabalho de sua vida.

Tempos depois, recusou pedido da Polícia Federal para indiciar o vereador Andreá Matarazzo – também do grupo Serra. Devolveu o inquérito solicitando mais informações para tomar sua posição.

Poderia ser apenas rigor técnico, não fossem os fatos posteriores.

Foi apanhado no contrapé quando a revista IstoÉ mencionou os pedidos de procuradores suíços para atuar contra suspeitos do caso Alstom – dentre os quais José Ramos, figura-chave da história. Alegou ter esquecido o pedido em uma pasta errada. Agora, a Folha informa que o próprio Ministério da Justiça enviou três cobranças, os procuradores paulistas também o questionaram, e nada foi feito.

O erro de avaliação

Há vários pontos a explicar seu comportamento.

O primeiro, o da análise incorreta do benefício-risco.

A Satiagraha revelou, em sua amplitude, o risco de atuar contra pessoas próximas a Serra. Se fosse a favor, haveria blindagem. E a comprovação foi o próprio comportamento do ex-Procurador Geral da República Antônio Fernando de Souza. Ele retirou da AP 470 o principal financiador do mensalão – as empresas de telefonia controladas por Dantas -, escondendo dados levantados pelo inquérito da Polícia Federal. Foi premiado com contratos milionários da Brasil Telecom, e continuou vivendo vida tranquila.

Antes disso, o mesmo Antônio Fernando anulou a Operação Banestado, em uma atitude escandalosa que não mereceu uma reação sequer da corporação dos procuradores, menos ainda da mídia.

Depois, o ativismo político de Roberto Gurgel, comprometendo a imagem de isenção da corporação e garantindo aos inimigos, a forca, aos aliados, a gaveta.

Com tais exemplos, De Grandis deve ter apostado que, ficando longe dos esquemas tucanos, seria poupado pela mídia.

A falta de informação lhe custou caro.

A blindagem da mídia abrange exclusivamente o esquema Serra – uma estrutura complexa que passa pelo banqueiro Daniel Dantas, por Verônica Serra, por lugares-tenentes como Andrea Matarazzo, Gesner de Oliveira, Mauro Ricardo, Hubert Alqueres (e seu primo José Luiz), antes deles, por Ricardo Sérgio, Vladimir Riolli, pelos lugares-tenentes que levou ao Ministério da Saúde, pelos esquemas de arapongagem.

Não entram na blindagem outros grupos tucanos, como o do governador paulista Geraldo Alckmin ou os mineiros de Aécio. Pelo contrário, não poucas vezes são alvos de fogo amigo.

Ao não se dar conta dessas nuances, De Grandis se expôs.

Agora ficou sob fogo cruzado do PT e no grupo de Serra.

O PT, para atingir o PSDB; o grupo de Serra para fornecer mais elementos para Dantas anular a Satiagraha no Supremo Tribunal Federal. O primeiro grupo ataca De Grandis da Operação Alstom; o segundo, o De Grandis que não mais existia, da Satiagraha.

O anacronismo da gestão Gurgel

Some-se a tudo isso o anacronismo burocrático da gestão Gurgel.

O MPF padece do mesmo vício do jornalismo: as tarefas principais, a linha de frente das investigações são entregues a procuradores ou repórteres novatos. Quando ganham experiência, procuradores são promovidos e limitam-se a dar pareceres; e repórteres tornam-se editores.

O burocratismo de Gurgel não criou nenhuma estrutura intermediária, com procuradores mais experientes coordenando, orientando e fiscalizando a atuação da linha de frente.

Agora, o novo PGR, Rodrigo Janot, montou essa estrutura intermediária, nomeando procuradores experientes para essa função.

O episódio traz inúmeras lições.

A principal delas são os efeitos deletérios sobre o trabalho dos procuradores, quando submetidos ao jogo de interesses da mídia.

Recentemente, o MPF de São Paulo montou um seminário apenas com representantes da velha mídia, para falar das relações entre eles. Houve loas à liberdade de imprensa, ao apoio que a mídia dá a escândalos mesmo que não devidamente apurados pelo MPF, a celebração da amizade – que já feriu tantos direitos individuais, pelo hábito da escandalização.

Em nenhum momento entrou-se nos temas centrais: a influência deletéria dos interesses econômicos na cobertura jornalística; a maneira como essa submissão à mídia inibe ou pauta o trabalho de procuradores; o novo papel das redes sociais, como freio e contrapeso aos interesses corporativos.

Quem sabe, comecem a acordar para os novos tempos.

Luis Nassif

83 Comentários

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  1. Fica uma questão. Quem tem

    Fica uma questão. Quem tem poderes para afastar a maçã podre da cesta? Se há um pedido de averiguação do comportamento deste senhor, não seria o caso de afastá-lo para evitar outros episódios semlehantes?

  2. Nassif, falta no post a

    Nassif, falta no post a argumentação que explica como Lula beneficiou o Opportunity facilitando a fusão Oi-Brasil Telecom antes que a lei o permitisse, alterando a lei depois…. se habilita?

    1. Seu argumento é muito pobre

      1 – Quem fez a fortuna de Daniel Dantes e “grupo Opportunity” foi o “governo” fhc. A fusão Oi-BrTel foi uma maneira de tirar o Daniel Dantes e “grupo Opportunity” do jogo, pois seus “métodos” atrapalhavam todo o setor. Esta maneira, que de fato criou um lucro de caixa (o lucro contábil já era definido desde a privatização do sistema Telebras) para o tal grupo, era a única possível, fora a reestatização, que era impossível politicamente, inclusive com a politização extremada de MPF e STF.

      2 – Agora o texto do LN trata de outro assunto, a politização do MPF, agora desnudada, apesar de todo o esforço contrario da nossa “mídia”.

    2. Calma, Calvim ! Dr.pequenis ao final do inquerito ele

      Calma, Calvim !  Ao final do inquerito aberto pela CMPF, ele, Dr.pequenis sairá muito maior .

      A injustiça que fizeram ao senador Demstenes Cachoeira já está sendo reparado  .

      Demóstenes Torres reassume cargo no MP de Goiás

      Ex-senador, que teve mandato cassado por denúncias de envolvimento com Cachoeira, volta para seu antigo cargo após 13 anos

       RUBENS SANTOS – Agência Estado

      Goiânia – Após 13 anos, o ex-senador Demóstenes Torres voltou nesta sexta-feira, 20, para seu antigo cargo, de Procurador da Justiça no Ministério Público de Goiás.

      Veja também:
      link Corregedoria inicia investigações sobre Demóstenes Torres
      link Suplente de Demóstenes toma posse no Senado
      link Demóstenes volta ao MP e poderá ganhar R$ 200mil

      Demóstenes Torres volta para o MP de Goiás após cassação de mandato de senador. - Beto Barata/AEBeto Barata/AEDemóstenes Torres volta para o MP de Goiás após cassação de mandato de senador.

      Demóstenes foi cassado por quebra de decoro parlamentar, após descoberta de sua relação com o contraventor Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo, acusado de comandar a exploração de jogos ilegais em Goiás.

      Ao chegar na sala 306 da 27a. Procuradoria de Justiça, às 10p3, o ex-senador não quis dar entrevista aos jornalistas. Após 10 minutos, pediu cafezinho e foi servido, por uma copeira do MP. Despachou com um assessor e recebeu a vista de dois amigos – um deles, promotor público.

      Um processo disciplinar foi instaurado contra Demóstenes pela Corregedoria-Geral do Ministério Público de Goiás, no último dia 13. O procurador será investigado por uma “eventual infringência de dever funcional”. Conforme a Nota Oficial, o procedimento, denominado de “averiguação da reclamação disciplinar, tem caráter sigiloso, e visa apurar responsabilidades.

  3. Há anos venho alertando

    Há anos venho alertando acerca da total ausência de controle dos MPs Federal e Estaduais.

    Esse caso estava engavetado há quase três anos, e somente veio à tona por conta da atitude do MP da Suíça, que encerrou o procedimento lá e ainda jogou na mídia, pra queimar o MPF. Não fosse por isso, JAMAIS ficaríamos sabendo, e jamais o CNMP e Corregedoria do MPF tomariam “providências” (que não vão dar em nada, já adianto de antemão).

    E não se enganem: como esse, há inúmeros outros casos de engavetamento. Promotores e procuradores não prestam conta a ninguém além de si mesmo. Nossa CF/88 criou um quarto poder sem mandato popular, sem freio ou contrapeso, desbalanceando o sistema clássico de Montesquieu.

    Entenderam agora a grita do MP contra a PEC 37? Como abrir mão da possibilidade de abrir, engavetar e desengavetar investigações? Como perder o poder de agradar os amigos e fustigar os inimigos?

  4. Çerra é uma personalidade incrível

    Todos os que se aproximam dele se queimam! De Grandis é mais um que queimou sua biografia, um a mais numa longa lista de gente marcados para sempre. E o pior é que estas pessoas não percebem o que acontece. Parecem viver numa realidade paralela.

    Conheci alguns dos que hoje estão nos jornais em listas de nomes para quebra de sigilos diversos, contas na Suíça, etc… Eles não pareciam, quando os conheci, candidatos ás páginas policiais. Foi preciso o Çerra e sua cabeça privilegiada e super preparada para acabar com eles…

    1. Igualdade jurídica

      A PEC 37 era pra polícia não investigar todo mundo. Preferiu-se, mais uma vez, a desigualdade: investiga-se uns, enquanto outros, não.

  5. Nassif sempre preciso e

    Nassif sempre preciso e corajoso. Não está passando da hora de se colocar na roda os conselhos profissionais? São tantos os casos permeando todos os poderes que já não podemos dizer se tratar de desvios pessoais ou raridade. Até policiais são destituídos e exonerados, mas determinados iluminados como Demóstenes, continuam aí como se nada estivesse acontecendo. Até quando vamos financiar a traição e a pusilanimidade já que por ação ou omissão ninguém sai ileso dessa?

  6. O que diria Protógenes dessa

    O que diria Protógenes dessa materia?  E o mundo jurídico?

    Da grande imprensa não esperem nada.

    Satiagraha um processo de suma importância sobre o esgoto que inundou a nossa política e nenhuma conclusão. Uma operação que envolvia vários banqueiros, diretores de banco, investidores e políticos dos vários naipes, documentos apreendidos no apartamento de Dantas que comprovavam o pagamento de propinas a políticos, juízes e jornalistas.

     

  7. Ópera Bufa

    Nassif,

    Você certamente conhece aquela música do bom e velho Raul Seixas, chamada “Cowboy Fora da Lei”, não conhece?

    “Mamãe, eu não quero ser herói”, diriam muitos.

    O começo do editorial resume toda a ópera bufa: vocação. Mais do que isto: gana ou, como dizem na periferia, “sangue nos zóio”. O Ministério Público Federal é a instituição mais respeitada do funcionalismo federal. É, digamos, a “elite da elite”. 

    O concurso para ser aprovado é dificílimo – pareando com o Itamaraty – as exigências, diversas, e a carreira, a mais bem estruturada de todas: recursos materiais, pessoal de apoio, licenças para pós-graduação no exterior, e a mais encantadora gama de áreas de atuação: direitos humanos, crimes de colarinho branco, área ambiental, regulatória, consumidor, direitos indígenas, etcétera.

    Um sonho para quem quer fazer a diferença, razão pela qual temos figuras referenciais que pertencem ao MPF, como a já citada Janice Ascari, Celso Três, os procuradores que querem rever a lei da anistia, e por aí doravante.

    Só que, seu Nassif, como tudo que é ouro reluz e atrai garimpeiros, o MPF também é objeto de desejo dos que querem algo muito menos nobre, só que mais humano: o alpinismo social.

    Atraídos pelos salários, prestígio e estrutura, a instituição se torna uma espécie de “sonho de consumo” de concurseiros da área jurídica que não sabem muito bem o que querem além dos ótimos salários e da estabilidade. Sabe aquele mocinho de classe média alta, recém saído da adolescência, que não tem vocação nenhuma na vida além de surfar e tomar coca-cola, e acaba prestando administração na FGV pra mais tarde dirigir a empresa do pai?

    Pois bem.

    Não me entenda mal: não é qualquer um que entra no MPF. Justamente por ter um grau de exigência maior em seus concursos, a instituição afasta um pouco os “decoradores de fórmula e códigos” que lotam bancos de cursinho, e consegue formar uma equipe de procuradores de alta qualidade.

    Só que, existe uma diferença entre ser bom, e ter vontade ou gana de bater de frente com Daniel Dantas, Veja e toda a turma, certo?

    Neste caso presente do De Grandis, me parece muito mais o que citei anteriormente, do sujeito que queria o “bônus”, mas não quer o “ônus”. Não é todo mundo que quer dor de cabeça, a maioria, na verdade, quer o confortável anonimato das rotinas felizes, sem grandes conflitos, sem grandes percalços, vivendo a sua vidinha sem bancar o herói.

    Porque para ser um membro do MPF atuante, ainda mais em uma seção Judiciária igual São Paulo, é preciso um tanto de resiliência que não é todo mundo que está disposto a arcar.

  8. Alegria e Tristeza

    Com a mesma alegria que um texto desses desperta, texto escrito de forma clara e concisa de como a banda realmente toca, vem a tristeza de saber que NÃO VAI ACONTECER NADA. NADA, NADA, NADA! Talvez uma repreensão, que no final das contas… será NADA!

  9. Vampiro Brasileiro

    Não é nenhuma novidade, mas só pra constar: Serra é um câncer na política brasileira. 

    O mal que o grupo desse sujeito fez e faz ao país é imenso. 

  10. Nassif, você está achando que

    Nassif, você está achando que a mídia irá investigar isso profundamente, e continuar a falar desse assunto pelos próximos dias/semanas, é isso? Vai ter matéria no Fantástico? Você está falando sério!

    O editorial de ontem da FSP e essa notícia do Estadão de hoje, só foram uma gotinha pra não ficar muito feio para os dois jornais, já que no inicio do escândalo eles o ignoraram solenemente. o que queimou mais ainda a imagem dos dois.

    Desta forma, ia ficar muito feio, de novo, voltar a ignorar o assunto. Eles só limparam as mãos. E a mídia não vai mais falar disso.

    Vai passar no Jornal Nacional, não!?

    Então não vai dar em nada, e no fim o De Grandis vai ser vítima da perseguição dos petralha.

    E também não vai ter manifestação na sede do MPF paulista com flashs na Globo News.

  11. Os dois antecessores do atual

    Os dois antecessores do atual PGR, o ministro do STF que, segundo a Folha “Após receber uma ligação do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes interrompeu o julgamento de um recurso do PT contra a obrigatoriedade de apresentação dos dois documentos na hora de votar. “.  Jornalistas na mão de Serra, e agora esta denúncia da dependência de De Grandis à Serra, a Privataria Tucana que não foi para lugar nenhum.  Será Serra o todo poderoso do Brasil?

    1. Pois é…quanto poder deu a

      Pois é…quanto poder deu a Serra a privataria. O que há de fato na mão deste senhor a ponto do Nassif articular todo esse raciocínio tão controlador ?

    1.  
      É isso mesmo, Marco, a

       

      É isso mesmo, Marco, a filha de minha namorada, que está morando em Zug, fica indignada ao constatar a indiferença e o preconceito de suiços contra os brasileiros .

      Aos brasileiros que visitam a Suiça eu recomendo evitarem usar o português .

       

      1. Não é só com brasileiros não!

        Não é só com brasileiros não! É com todo mundo, inclusive com os próprios suiços que não falem o idioma corretamente da região em que estão. A Suiça é um paraíso, mas é um inferno.

        1.  
          Sim, Marco, é contra

           

          Sim, Marco, é contra qualquer estrangeiro, mas contra latinos, africanos e asiáticos… Uma intolerância criminosa .

          O cidadão estrangeiro (asiáticos, africanos e latinos) ao entrar num supermercado deve ter muita cautela, senão ele  poderá ser “envolvido” em algum flagra de furto  .

           

           

  12. Essa bombástica matéria de

    Essa bombástica matéria de Nassif,

    e as polícias e o senhor ministro Eduardo Cardoso preocupados em aumentar as punições dos Black Blocs.

    Onde está a “Satiagraha”, onde está a “Privataria Tucana”?

    Ministro, quadrilha é isso que Nassif detona nesse texto.

    1. Assis

      a satiagraha e a prisão de dantas não interessa a ninguém já que ele comprou todo mundo.

      assim como a cpi do banestado (fim do mundo), quando apareceriam todos os serviços sujos prestados aos nobres parlamentares, a pizza foi pro forno. a cpi do cachoeira, também, não tiveram coragem, nem pra investigar o esquema nem os civita.

      não demora os ministros acham um motivo para matar no peito e cancelar a satiagraha de vez, podem até alegar que não respeitaram o ciclo astral correto ou a numerologia do protocolo do processo. mas com certeza acham um motivo.

  13. Até parece que é um processo

    Até parece que é um processo contra o Serra, que querem blindar o Serra.

    Desde Brindeiro que todos da PGR blindam qualquer coisa contra PSDB ou DEM.

    Este não foi para frente porque veio da Suissa. Se tivesse origem no Brasil jamais seria publicado e o arquivo seria a coisa mais natural.

    Está começando a melhorar. Vamos colaborar denunciando sempre!

     

  14. Enfant terrible

    Muita gente já fez carreira asim. A questão é se chegou, por assim dizer, atrasado.

    Mas pode ser que consiga virar nome de rua ou praça em algum lugar de São Paulo. Com raiva dos “petralhas” ele já deve estar ficando há algum tempo…

  15. estrutura do MPF

    Nassif comete um erro que, embora não prejudique o todo de suas considerações, deve ser assinalado, pois  gerado por absoluta falta de informações, o que não é raro quando ele se aventura nos territórios do Direito.

    A estrutura do MPF está traçada na Lei Complementar nº 75, não foi criação de Gurgel, nem está sendo reformada ou melhorada na administração de Janot (seria juridicamente impossível). A equipe recém-formada por Janot tem outro sentido.

    Todo o Ministério Público Nacional e todo o Poder Judiciário brasileiro tem a estrutura criticada, com toda a razão, por Nassif: os juízes novatos têm competência plena, julgam lides num leque quase ilimitado (fora as lides afetas às Justiças Especiais). Analogamente, os Promotores de Justiça.

    Poder-se-ia objetar que tanto juízes quanto membros do MP chegam às capitais, onde, de regra, são ajuizadas as lides mais relevantes, depois de muitos anos de carreira, labutando no interior. Ocorre que a experiência nos interiores dos Estados não é, absolutamente, rica.Começa a ganhar complexidade, no caso de SP, nas circunscrições do porte de Bauru, Marília, Presidente Prudente, SJRP, Ribeirão Preto – em geral, as de entrância superior.

    No Ministério Público Federal é muito frequente que a primeira lotação se dê nas capitais. Em São Paulo, por exemplo, não são tantas as Procuradorias da República com sedes no interior, assim o recém nomeado começa na Capital.

    Finalmente, os problemas que Nassif levanta sobre a conduta de De Grandis não são frutos, de modo nenhum, de falta de experiência. Seriam opções políticas, derivadas da sua visão de mundo, se é que ele cultiva essa velharia (a Weltanschauung).

    Além de tudo, a bagagem acadêmica de um bacharel em Direito é especialmente pobre, estreita, pois parte de um modelo quase medieval de “saber”. Essa cultura jurídica vazia, de costas para a vida, serve de excelente pano de fundo para a arrogância e a estupidez dos De Grandis.

    A atitude de De Grandis não poderia ter nada que ver com a discussão sobre o “poder” de investigar. Antes de mais nada, não há um tal poder. Se “qualquer do povo” pode comunicar ao Ministério Público a notícia de crime, isso implica que “qualquer do povo” pode investigar.

    Assim, se quem quer que seja elabora evidências do cometimento de crime (fato, circunstâncias, autoria) e as revela ao MP, este, simplesmente, formula a acusação, sem mais. Note-se como o arquivamento da investigação ‘satiagraha’ não tem fundamento nenhum, pois o agente da ABIN é mais qualificado (integra a estrutura do Estado)), que ‘qualquer do povo’. 

    Não vou lembrar o torrencial de informações sobre a manipulação, dentro da Polícia Federal, de investigações. Tampouco, os depoimentos trazidos a este blog por agentes de polícia federal, de que Delegados Federais não saem de seus gabinetes – não investigam.

    Que dizer da ‘independência’ das polícias estaduais deste país? Lembre-se, por exemplo, o auto de flagrante que fala de homicípio culposo cometido pelo policial que sai do veículo de arma apontada para o peito do rapaz.

     

    1. Estrtura do MPF

      Fabian, tirando o segundo parágrafo, seu comentário completa o de Nassif. Falo nisso pois o artigo, pelo menos ao meu ver, não alude em nenhum momento a estrutura legal do MPU, fala sobre grupo de trabalho montado pelo Janot e que os anteriores, comprometidos com os poderes conservadores, não tiveram coragem de formar. Vai dar em algo? Muito cedo para dizer, pois as coisas podem mudar de uma hora para outra, mas é uma luz. No mais, teu comentário-artigo é muito bom. Se me permite, estou copiando (anexo ao artigo principal) e levando para um debate em um grupo de estudos!

  16. Não é de hoje que os MPS

    Não é de hoje que os MPS estaduais e federal estão contaminados pela disputa política dos últimos anos, uma instituição que deveria ser republicana mais parece um grêmio estudantil ou um sindicato em ebulição eleitoral.

    Espero que esse procurador seja defenestrado dos quadros do MPF como exemplo para os demais!

  17. Colega de Faculdade

    Creio que o tal colega de faculdade seja bem conhecido do blog (ambos são, ao que eu me lembre, oriundos do McKenzie – aqui posto que não tenho nada contra a referida faculdade, só uma pista pra descobrirem quem é o intermediador), tem a ver com a cidade do RS onde a GM está instalada e claras batidas em neve com açúcar assadas… Mais que isso nem posso dizer, dá muita bandeira… Talvez nem seja esse cara que estou pensando e eu esteja fazendo mau juízo, mas é tanta coincidência junta (colega de faculdade que era da equipe da Soninha) que até santo desconfia.

    Agora, que esse rapaz aí estava envolvido com o Mainardi e o Dantas, isso é novo pra mim… Só peço que tenha cuidado, Nassif… Essas são as entranhas da República, sabemos que tudo isso nunca irá às manchetes, e eles não perdem tempo em silenciar opositores (a princípio são só assassinatos de reputação, mas esses estão cada vez menos eficientes, tal como o Protógenes já demonstrou – segundo o próprio, foi alvo de atentados camuflados de “acidentes” por várias vezes durante a Satiagraha)…

    1. ” cidade do RS onde a GM está

      “cidade do RS onde a GM está instalada e claras batidas em neve com açúcar assadas…”

      Captei vossa mensagem, sei de quem se trata. Mas o De Grandis fez Mackenzie? Tem mais o perfil de almofadinha da SaoFran, hehehe

      1. A turminha do Mackenzie: De

        A turminha do Mackenzie: De Grandis, Gravataí e Ale Youssef, dono do Studio SP. Os dois últimos foram chefes de gabinete da vereadora Soninha. Não sei se foi Gravataí ou Youssef, mas aposto no Gravataí.

      2. Está chamando de almofadinha

        Está chamando de almofadinha aquela meia dúzia de filhos de fazendeiros que se juntaram no partido estudantil socialista do XI de Agosto? Ou aquela outra parcela que mora na Casa dos Estudantes, na bela Av. São João, de cara para o vento cheiroso do Minhocão, naquele prédio caindo em escombros e recheado de bolor?

  18. MP
    Infelizmente o MP são coniventes com atos de improbidade administrativa, não é um privilégio da seccional de São Paulo, pois todo MP é uma vergonha pior do que o Judiciário, que muitas vezes são vítimas das circunstâncias, pois um juiz estadual, ressalvado nas capitais, julgam de tudo.

  19. CORRUPÇÃO VS MÍDIA

    O Brasil vive – sempe viveu – num mar de lama no qual a imprensa diretamente não tem nada a ver.A esquerda bate ferozmente na mídia tradicional, supostamente culpando-a pelos golpes do passado e das conspirações latentes visando a desestabilização política do país, mas  pouco se escandaliza com os níveis insuportáveis de corrupção que é o verdadeiro câncer da nação.Procura-se sempre apontar o lado ideológico dos culpados(a direita também faz o mesmo) e com isto não se mobiliza a indignação nacional contra o mal , apenas aponta-se os atores dos atos criminosos, quando na verdade é necessário se tomar medidas profiláticas que evite a proliferação de delinquentes.O país vive hoje disputando o seu crescimento sócio econômico com a degeneração da violência, das drogas e da corupção que, em havendo um desequilíbrio de forças , o Estado sofrerá sérias, trágicas  e incontroláveis rachaduras institucionais.Enfim, o primeiro passo em combate ao maior dos males e vetor de outros tantos- a corrupção-seria mais eficaz desinfectando-se o ambiente( o poder público em todos os níveis e nossos representantes políticos)  que a  cada dia mais e mais contamina a nossa cambaleante trincheira moral e ética.Vivemos mais do que um problema, para o qual matematicamente sempre há uma solução.

     

    1. Corrupção & midia, Midia & corrupção

      Zé, você já começou o comentário errado. Midia e corrupção não tem “versus”‘ tem “&”. Se você nãp vê que a imprensa de sp, o pig e sua revistinha do esgoto, blindam o serra e toda, toda a corrupção que possa chegar perto dele, que é abundante, você não vê nada. O resto perde sentido. Acho que eles estão na bica para tomarem um tombo, vamos ver. Pare de ler a revistinha, moço, ta te fazendo mal. Essa sua “trincheira moral” tá transbordando de lama.

      Dantas, matarazo, cachoeira, privataria, metrô, trem, roboanel, paulo preto, sergio ricardo, sonegação da globo, mp esquecido e com falha administrativa, etc e etc, tudo serra & midia.

    2. O que se pede da mídia não é

      O que se pede da mídia não é que pare de denunciar a esquerda e só denuncie a direita. Ao contrário.

      Para não correr o risco de complicar o PSDB, o STF não investigou o mensalão tucano, nem aprofundou toda a extensão do mensalão do PT.

      Resumo da ópera: vamos morrer sem ter certeza sobre se houve desvio de dinheiro público ou não, pelo PT e vamos morrer na quase certeza de que o PSDB pintou e bordou (para parar a Justiça – todo o sistema judiciário, de cima a baixo – do jeito que pararam, devem ter juntado uma grana boa, né não?).

      Ficamos no pior dos mundos: ninguém punido e imensa percepção de corrupção. Percepção às vezes endevida, como parece ser o caso de José Genuino, entre outros.

      Quanto à mídia, sem muitos rodeios ou frescura, é parte da quadrilha, tem função no “negócio”. Ponto final.

  20. A mentirosa PEC DA IMPUNIDA

    Inúmeros membros e representantes do Ministério Público – tanto federal quanto dos estados – mentiram para a nação quando lançaram a campanha da “PEC DA IMPUNIDADE”, referência a PEC 37.

    Não havia, como não há subtração de poder do MP porque ao MP nunca lhe foi dado poderes para investigar.

    O ministério público sempre brigou por mais poder, tudo indica, para engavetar investigações e excluir da alçada da Polícia Judiciária a prerrogativa da investigação.

    O caso De Grandis nos revela como é nocivo dar tanto poder ao “dono” da Ação Penal, ou seja, ao Ministério Público.

    Quem investiga não pode denunciar e vice-versa.

     

  21. É que o pvo aqui só pensa em

    É que o pvo aqui só pensa em SP. É claro que esses ministérios públicos pelo Brasil afora sâo antros de come dorme, nepotismo e relações promíscuas com políticos de plantão. Por mim acabava com essa porcaria. Não serve pra nada mesmo. Assim como tribunais de contas, etc etc.

  22. O procurador que apostou na blindagem errada

    Nassif,

    A verdade é nos nos comportamos feito filho de pobre diante da mesa farta. Temos quase convicção que apurações, denúncias e a cobertura da mídia tradicional à roubalheira dos partidários dos partidos conservadores é efêmera e não terá outros desdobramentos. Entretanto cabe-nos louvar tudo isso, por pouco que ainda seja. Parabéns por sua coragem e profundidade.

  23. novos tempos? tendência é de retrocesso…

    pelo seguinte:

    se todos brigam com armas iguais, ninguém ganha……………….. e ninguém perde(?)

     

    estude o caso Dantas com afinco, não considerando tão somente a injunção política, mas também a do supremo tribunal  e confirme……………….

     

    confirme que há quem ganha sim, sempre um brilhante, sempre um escolhido, mas nunca pelo povo, quem perde

    1. em tempo…

      considerando o retrocesso no fato do MP agora poder contar com as mesmas armas do executivo e do legislativo

       

      podem anotar aí………………..viveremos tempos de escolhidos para culpar ou para inocentar

       

      se é que já não estamos vivendo

  24. Semelhança De Grandis, gurgel, Demostenes,….

    Chegou a hora do MPF deixar de ser a instituição autista que se caracterizou nos tempos do pgr gurgel e fazer valer o investimento do povo brasileiro nela, nos tempos da constituição de 88. Assim como gurgel e Demostenes, De Grandis esta devendo muito a justiça. Espero todo rigor nas investigações sobre atos e omissões de De Grandis. Assim poderemos constatar algum valor no MPF.

  25. pig e corrupção

    Há alguma dúvida da atuação pró corrupção da midia e a chantagem geral que faz até com a justiça para tirá-la do caminho e aderir aos blindados. Quem que não prefere ser amiguinho desta gang em vez de enfrentá-los, ninguem. O pig conta com blindagens maiores. 

    Acho é que a tal pasta já esta transbordando e vai chegar a hora que não vai ter jeito. O cara é obrigado a não fazer nada, enrolar ou mirar algun petista dando sopa, mas está ficando cada dia mais dificil. Vai faltar pasta para as falhas administrativas.  O Nassif só citou alguns porque aqui não tem espaço para tantos nomes. Vem lá de trás, dos ricardos e paulos pretos até os ricardos de hoje. Mesmo porque a blindagem incentiva a muitos novos autores a se sentirem em segurança, “tô do lado da turma blindada”, como deve ter sido o caso destes caras da prefeitura, e fica dificil controlar o bando, já está.  Imagino eles dizendo para as empreiteiras: “medo de que? cê sabe do lado de quem nós estamos?”, e o corruptor sabia e confiava.Estreparam-se. O que deve ter de corrupção em São Paulo com esta “segurança”, não tá no gibi.

    Esta chiadeira do pig é sobre isso: “ou, vocês ai, isto não é para o seu bico não”, “cês tão transbordando a pasta, sai fora”. Esta é a mensagem que passam nesta caricatura de denúncia que fazem para estes bobocas da corrupção do dia. O pig se referiu a funcionários da prefeitura “do Haddad” (ele num é do pt?), vejam como blindam o serra, escondendo que foi o Haddad que os descobriu depois de muitos anos sob blindagem. O pig vai “apartar” alguns e entregá-los para proteger o bando chefe. Até quando?

    Vai ficar dificil para alguns autores saberem a quem e até quando blindar, como aconteceu no caso da suiça. A coisa está ficando preta para eles. Mas o pig é pró corrupção,só  “deles”, está provado.

    1. há indícios de que é o contrário do que muitos reconhecem do MP

      façam um levantamento jurisprudencial e confirmem………………………

      quem mais perde é a sociedade

  26. De Grandis ganha aliado de peso

    Organizações Globo já se movimentam em favor de De Grandis.

    Jornal Nacional inventou uma tramitação dos documentos de modo a alivir para De Grandis.

     

    1. Não assisti ao JN, mas faz

      Não assisti ao JN, mas faz sentido: a Globo foi uma das maiores entusiastas da campanha contra a PEC 37. Deu apoio incondicional às mentiras e meias-verdades que o MP propagou. Agora pega mal mostrar para que eles queriam o tal “poder”.

    2. Enfant terrible

      Muita gente já fez carreira asim. A questão é se chegou, por assim dizer, atrasado.

      Mas pode ser que consiga virar nome de rua ou praça em algum lugar de São Paulo. Com raiva dos “petralhas” ele já deve estar ficando há algum tempo…

      Perdão pelo repeteco da mensagem, mas a confirmação do JN é inequívoca.

  27. nassif e sua polidez na

    nassif e sua polidez na critica ao MP

    pena que jornal nacional da globo nao colaborou, monstrou que mp e globo parte do mesmo, assim como foi com ap470, com joaquizao barbosa, domostenes, etc etc

    nao existe isso de brindagem, isso um corpo unico, este nosso inimigo,,,, incluindo modelo de mp vigente

  28. Os larápios colhem os frutos da derrubada da PEC-37

    A incrível campanha contra a PEC-37, agora sabemos, era nada mais nada menos do que esses salafrários advogando em causa própria. Essa  casta dos procuradores, em especial Gurgel,  sabia que essa caso Alstom iria vir à tona, dai que a quase totalidades dos MP se engajaram nas moblizaçõe pela derrubada da PEC-37, chegaram a colocar as universidades de Direito, professores e alunos naquela campanha. Na verdade com a PEC esses procuradores salafrários não iriam mais poder engavetar rolos dos amigos do peito, agora eles colhem os frutos da derrubada da PEC 37, vai ficar por isso, no máximo uma suspensão para De Grandis, os bilhões que foram roubados compensa, quer dizer, prá tucano o crime compensa, os MP garantem, o STF também

    1. E até parece que faria alguma

      E até parece que faria alguma diferença se ficasse só com delegados o poder de investigar. Poderia ser até pior. Que comentário mais sem noção…

  29. Profissão de fé

    A percepção de honestidade dos homens públicos pelos do povo e mesmo até alguns mais esclarecidos é muito falha.

    Não conseguem ligar os pontos entre o que pagam de impostos  com a corrupção.

    A pessoa ou cidadão comum que está sendo surrupiado pela corrupção e não pode fazer nada, prefere fingir que ele não têm nada com isto e não lhe afeta, o sentimento de impotência e a auto-estima falam mais alto.

    O Bill Bonner repete sempre que as pessoas acreditam no que têm de acreditar, quando precisam acreditar. Vivem fora da realidade por opção ou medo. Este povo dócil é muito melhor consumidor e aceita bovinamente ser afanado por todos os poros.

    Sobra o ódio e a indignação reprimidos. Por isto a velha piada de quem se salva quando uma bonba cai no congresso sempre faz rir, é a contrafação da realidade.

    Como mudar isto sem traumas, com responsabilidade é um problema dos bons. LIberar a fera para uma vingança em 5 de novembro é uma solução, mas nem eu acredito que seja a melhor.

    Vivemos em tempos interessantes.

     

  30. CÂNCER POLÍTICO

      É muito mais doloroso do que vergonhoso, constatar o quanto foi nefasta para o país,a contaminacäo que o PIG fêz ao  governo de FHC, muito mais que qualquer governo que influenciou, inclusive o da ditadura.

     Em nenhum momento de sua gestäo houve qualquer sentimento ideológico, patriótico ou humano. Tudo que girou em torno dêle foi movido por subserviência, engôdo  chantagem  e ou corrupcäo. 

      A estrutura montada pelo PSDB era täo poderosa e os arregimentados täo cínicos e ambiciosos, que: mesmo após tantos anos, além de ainda ter muita sujeira embaixo do tapete, tem também o que é pior, muita gente de bem que näo consegue acreditar que foi täo sordidamente enganada, e … continuam sendo enganadas.

      Seus tentáculos  estäo täo infiltrados em todos setores do poder público, do mais simples ao mais sofisticado, que fica difícil nos livrar deles.

    Como um CÂNCER, sem um tratamento severo,   haverá sempre um nucleo se reproduzindo.

     

  31. DE PEQUENUS

    Sempre ela.

    Atraz do verme do de pequenus(De Grandis), sempre ela. O cancer do BRASIL. 

    A rede infame: a rede merda de televisão. rede globo.

  32. Resumindo, Rodrigo De Grandis

    Resumindo, Rodrigo De Grandis pensou grande demais e apequenou-se. Ele não fez jus ao seu nome, muito embora  alguns teólogos gostem de dizer que entre o fundo do inferno e o purgatório existem Grandis picos onde almas “menos pequenas” cumprem pena eterna. Ha, ha, ha…

  33. De fato, ser tucano parece

    De fato, ser tucano parece ser o melhor dos mundos.

    Quando no poder, nomeiam procurados gerais aliados que não acusam correligionários.

    A imprensa não ataca.

    A justiça não julga (basta ver o caso do mensalão mineiro)…

    Agora, o inacreditável caso do procurador De Grandis.

    Não bastasse a esdrúxula explicação, fica claro que o procurador prevaricou (e muito), pois o ministério da justiça encaminhou diretamente a ele seis reiterações dos pedidos iniciais, como forma de cobrar o andamento do caso. Foram todas as solicitações para pastas erradas, também?

    De Grandis afirmar que foi falha administrativa, desorganização, não se aplica ao caso. Ao contrário. O crime é que é bem organizado.

    Talvez fosse adequado o PSDB trocar o símbolo do partido de um tucano para um abutre, pois vivem chafurdando na carniça podre, mesmo.

    Com relação ao procurador, não se preocupem. Tá tudo bem. De Grandis é tucano. Vai ficar tudo por isto mesmo.

  34. Os otários contra a PEC 37. a

    Os otários contra a PEC 37. a Globo dando a maior força pros desavisados, não sejam a favor  dizia a Globo, sorrateiramente sabendo porquê!!!!!Aiiiiiiiiiiii que  inveja  da Argentina  ja fazendo o desmonte do El Clarin!!!!A Globo cúmplice   de  todas as mazelas  de SP principalmente, qdo  fala da lei   da Mídia, pra confundir a massa, fala  fala em “leio dos meios” muitos não  entendem  e fica tudo certo!!!!!!O que ajuda e blinda a corrupção  e corruptores   a mídia!!!!!

  35. Dá para entender que o Nassif

    Dá para entender que o Nassif só está levantando um cantinho do tapete do PIG, o velho PGR e alguns membros do STF. É muita podredão. O tal mensalão (o Roberto Jefferson, ingenuo advogado do Aqui e Agora, se emprestou para isto) pelo menos está servindo para uma coisa: REVELAR aos poucos o que ocorreu e ainda ocorre no entestino, já dentro do intestino grosso, da sociedade brasileira.

  36. MP é mais lenda

    Do que qualquer outra coisa.  Conheço dezenas, e a maioria está no MP porque tem menos trabalho, menos responsabilidade e mais vantagens em comparação com a carreira de juiz. Não é o MP quem vai resolver o problema da criminalidade do país. Primeiro porque sem a polícia eles não são nada quase. Segundo porque 10% são idealistas. Como eu disse, a maioria quer vida boa, igual ao Antonio Fernando segundo narrou o Nassif.  Eles montaram uma estrutura gigante para garantir essa vida boa. Quase dez servidores por procurador. Isto a custa de muita gaveta, desde os tempos do Brindeiro.  Quando se compara com o Judiciário podemos entender porque a justiça não funciona. Está na hora de apurar a responsabilidade de alguns. Se este Grandis fosse juiz já estaria aposentado, isto na cabeça dos membros do CNJ. Como é do MP aposto que nada vai acontecer…..

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