Odebrecht pagou propina ao PMDB após encontro no escritório de Temer

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – A cúpula do PMDB na Câmara, que forma o “quadrilhão” denunciado por Michel Temer, recebeu propina da Odebrecht no exterior após um encontro realizado no escritório do hoje presidente da República, em São Paulo. A reunião é a mesma que Eduardo Cunha menciona num pacote de perguntas barrado por Sergio Moro, diz o Estadão desta segunda (18).

Segundo o jornal, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot cruzou os pagamentos comprovados pela Odebrecht no exterior com os encontros que delatores afirmaram que ocorreram com Michel Temer, Eduardo Cunha e Henrique Alves às vésperas dos repasses.

“Janot ressalta que depósitos realizados no exterior pela empreiteira supostamente em benefício do PMDB foram feitos em datas próximas a uma reunião em que o presidente teria comparecido, ao lado de executivos e também dos ex-presidentes da Câmara, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves”, disse o Estadão.

Esse encontro ocorreu em 15 de julho de 2010, na Avenida Antonio Baitura, 470, onde Temer tem um escritório político. Nesse dia teria ficado acertado o pagamento de propina em cima de contratos que somam US$ 825 milhões entre a Odebrecht e a área Internacional da Petrobrás, segundo os delatores.

Desse total, 5% da propina seria dividido entre Eduardo Cunha, Henrique Alves e Temer, que ficariam com 4%, e 1% iria para o PT. “A cifra destinada ao PMDB chegou aos R$ 40 milhões, segundo os delatores”, diz o jornal.

A imagem abaixo mostra Eduardo Cunha usando este encontro contra Temer no interrogatório enviado através de Moro. Os pagamentos foram registrados no sistema Drousys.

Leia a reportagem completa aqui.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

1 Comentário

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  1. Alguem no blog eh estupido o

    Alguem no blog eh estupido o bastante pra acreditar que um partido de aluguel, ladrao, teria direcionado uma “porcentagem” de VINTE POR CENTO DO LUCRO (facam as contas) para o PT?

    No mais…  NAO DA PRA COMENTAR MERDA NENHUMA!  IMMPOSSIVEL!

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