Para aliados de Aras, decisão de Toffoli é benéfica para PGR

Toffoli não vai acessar os dados dos 600 mil contribuintes que recebeu, e era isso que Aras queria, mas voltou a cobrar que o Coaf diga a quem, por que e como repassa informações. E o PGR também quer saber isso.

Jornal GGN – A negativa do ministro Dias Toffoli, do STF, ao pedido de Augusto Aras, da PGR, para rever decisão sobre a caixa-preta dos relatórios da Coaf não foi criticada pelos aliados do procurador-geral. A informação é da coluna Painel, da Folha.

Segundo a coluna, Toffoli não vai acessar os dados dos 600 mil contribuintes que recebeu, e era isso que Aras queria, mas voltou a cobrar que o Coaf diga a quem, por que e como repassa informações. E o PGR também quer saber isso.

Além disso, Toffoli quer saber quais autoridades e instituições têm acesso ao sistema da Coaf. E isso depois que o Intercept mostrou que os procuradores da Lava Jato requisitaram dados à Receita e ao Coaf sem o procedimento formal.

Em sua decisão, Toffoli quer saber, do Ministério Público, quantos e quais membros do órgão são cadastrados no sistema Coaf e quantos relatórios foram demandados pelos procuradores e quantos enviados espontaneamente.

Segundo a coluna Painel, Aras vai enviar as informações que dispõe, já avisando que o PGR não tem controle sobre os relatórios que são pedidos por investigadores pelo país. Com este cenário, o procurador-geral vai oficiar a Corregedoria do Ministério Público Federal que verifique se todos os relatórios feitos a pedido dos procuradores estão em conformidade com as finalidades legais.

Aras, por seu turno, queria a garantia do sigilo de dados dos 600 mil contribuintes que enviados a Toffoli, e isso foi assegurado. Segundo um aliado, o resulta sacramenta o estilo diplomático de Aras, que manteve a interlocução com o STF neste imbróglio.

Redação

4 Comentários

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  1. PQP, se estes seiscentos mil dados já foram acessados por moro e a ocrim curitibana e demais cúmplices, se este é um segredo de polichinelos, se todos sabem das criminosas intenções destes personagens, esconder o quê agora?

  2. Nassif: o rumo do SeuBoneco tá certo. Só falta o Intercept mandar ver mais uma penca de conversitas do meliante TogaSuja com a gang dos GoboboysAvivados e outros, especialmente os sabujos do PrincipeParisiense. Deve pintar dados vazados, sem o competente mandato e outros abusos por conta dos celerados do Judiciário. Numa dessa até conta sua deve tá por lá. Agora, arreéguas, se cai nas mãos desse novo Procurador (de quê mesmo?) só viria à tona quando Jesus descesse da goiabeira…

  3. A paúra e quase pânico já se instaurou num grande contingente de pessoas e grupos, ou por causa da exposição dos dados ou medo daqueles que um dia tiveram acesso, manipularam e usufruíram dos dados . A forma como descartaram as delações financeiras de Pallocci, como liberaram tão rapidamente a Mossack Fonseca, ou aquele senhor do BTG é proporcional aos apoios e ao temor que inspiraram pelas informações que tinham em mãos. Os acordos foram muitos, quando transformaram a Operação Zelotes em Operação contra o Campeonato de Futebol Americano do filho de Lula. Os nomes de Gerdau desapareceram das notícias, por trás do delirante caso dos Grippen. E as contas da família Serra e Neves e Cardoso ou Marinho jamais cairam na malha fina do COAF, mas estão mais do que preocupados com o fogão daco da reforma do Sitio. A avidez de Moro pelos dados do COAF, e a manifestação de orgãos como a OCDE, sobre o assunto é indicativo do tamanho dos interesses por detrás do detrás do detrás. Todos sabem que estas informações geram poder e que elas foram utilizadas por alguns de forma tão violenta que conseguiram intimidar até os mais poderosos. Acordos e mais acordos foram feitos em cima destas informações. A paralisia e submissão de muitos se devem a estas informações. O poder de uma pequena comarca do interior do país, com todo o apoio da grande mídia se deve a estas informações, ditas sigilosas. Foi este poder que trouxe a tona delatores e que calou outros. E foi o controle sobre isto que Moro quis em primeiro lugar. Foi quase que uma condição para o seu Ministério.
    Porém ainda não estamos sabendo se este poder está apenas mudando de mãos ou se tudo está a caminho do leito do institucional. Aras e PGR, tentaram uma última cartada, pois afinal sabem que o poder da PGR se encontra nas informações que tem e principalmente nas que subtrai. Mas vai continuar forçando pois precisa prestar contas a seus donos.
    Os grupos de interesse não ficarão incomodados se o poder mudar de mãos permanecendo sob controle das mesmas mãos. Mas o habitantes da comarca sabem que podem ser descartados e em desespero apelam para as mesmas palavras mágicas, ” A luta contra a corrupção”!!!!!

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