Jornal GGN – O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) quer propor lei que obrigue juízes a uma quarentena antes de aceitarem cargos públicos. O intervalo sugerido por ele é de três anos após deixar a magistratura para assumirem qualquer cargo público. A informação é de Monica Bergamo, em sua coluna na Folha.
Segundo Bergamo, a iniciativa vem por inspiração da atuação recente de Sergio Moro, que atuava nos processos contra Lula e outros quando começou a conversar com emissários de Jair Bolsonaro para assumir o MInistério da Justiça.
Carlos Ayres Britto, ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) criticou a troca imediata da toga pela política. Para ele, mudar de camisa tão rapidamente, coisa feita por Moro, compromete a imagem do Judiciário. O ideal, segundo Britto, sera prevalecerem a cautela e o bom senso para que a imagem e a independência do Judiciário não fossem atingidas.
Na outra ponta, o deputado federal Altineu Côrtes (PR-RJ) apresentou proposta de emenda à Constituição liberando juízes, procuradores e promotores de ocuparem cargos políticos sem sequer deixarem a carreira.
Leia a íntegra da coluna aqui.
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esses anos todos de lava jato…
fico imaginando o tamanho e o poder politico do arquivo acumulado, quase uma biblioteca policial
Vida e Morte Severina
Nassif: essa modalidade de canalhice política-judiciária não é de hoje. Lembra o Rezek? Era ministro eleitoral, mediador da contenda Collor x NoveDedos. Deu a vitória ao Caçado deMarajás e foi ser seu ministro das RelaçõesExteriores. Aqui só mudou o cenário. O serviço de inteligência dos verdeolivas, que vinham agindo desde 1º de janeiro de 2002, bolaram a fórmula mágica de encarcerar o SapoBarbudo antes, simular a facada em que tinha um diverticulite aguda e ao inves de 6 segundo de propagando eleitoral, ganharam horas por dia. Como recompensá-lo por tão prestativos serviços? Um ministério taria de bom tamanho, já que a residência em BeverlyHill fora confirmado. Qual? O da (in)Justiça serviria aos propósitos, para consolidar os desmandos de Curitiba. Porem, desde o tal de Cardoso, esse ministério é uma piada (de mal gosto). Então, melhor dota-lo de uma super-estrutura — todas as polícias (civile militar), todo Judiciário (desde Verdugos de piso) ficariam sob sua tutela. Uma espécie de EliotNess tupiniquim, com toda maldade que lhe é peculiar. Inclusive, os inquéritos serão abolidos. Matou mas era do gurpo, tá limpo. E amigos e família do defunto terão que pagar as despesas da bala e horas de trabalho de executor. Negócio bem bolado, típico do daBala e seu vice.
Agora, tó com pena do deputado Teixeira. Corre o risco de perpétua no novo CódigoBolsonaro. O Gogoboy de PatoBranco já montou um powerpoint sobre isto. Prova robusca e capaz.
Mas voltando ao (ex)Verdugo, desejo a ele o mesmo fim glorioso do seu idálo (AlbertoRoberto) de Cleveland. E que entidades policiais lhe prestem as mesmas homenagens, na Praça daEspanha, na capital dosPinhais. Lá também tem uma fonte…
Três anos é pouco
Ou então deveria seguir uma tabela escalonada conforme o grau de poder:
3 anos: cargo municipal
6 anos: cargo estadual
9 anos: cargo federal.