Pedro, filho e suplente de Chico Rodrigues, virou problema para o Senado

Um dos problemas é a suspeita de que pedra encontrada pela PF é uma pepita de ouro, além de um revólver não legalizado e munições.

Senador Elmano Férrer (Republicanos-PI). Foto: Senado Federal.

Jornal GGN – Chico Rodrigues, senador do DEM que foi pego com dinheiro na cueca, não é o único problema do Senado. Seu filho, Pedro Arthur Rodrigues, é o primeiro suplente, e deveria assumir, mas a situação ficou tensa depois que o relatório da Polícia Federal trouxe novos elementos. Um dos problemas é a suspeita de que pedra encontrada é uma pepita de ouro, além de um revólver não legalizado e munições.

O problema ficaria com Chico, se ele não tivesse dito que era tudo de Pedro. Mas Chico voltou atrás e disse que eram dele. Um pouco tarde. Tarde pois a PF registrou no relatório que encontrou no celular de Pedro Arthur informações de que ele faz parte de um grupo de caçadores e atiradores.

O jornal Correio Braziliense conversou com um parlamentar do DEM, mesma legenda de Chico e Pedro, que afirmou que muitos congressistas estavam chocados com essas informações. Segundo ele, isso tira todo o clima para que Chico retorne, e que o ideal seria ele renunciar ao mandato. Disse ainda que isso mancha a imagem da Casa, principalmente com as eleições municipais em curso.

Mas, ao que tudo indica, a ordem ainda é deixar as coisas esfriarem, salvando o mandato do senador sem que a Casa tenha que votar o afastamento ou mesmo defendê-lo publicamente.

Uma representação contra o senador está em curso no Conselho de Ética, propostos pelos partidos Rede Sustentabilidade e Cidadania, mas com os trabalhos ainda suspensos por causa da pandemia. O Conselho de Ética é presidido por Jayme Campos, também do DEM.

Na outra ponta, Pedro tem 30 dias para decidir se assume ou não a cadeira do pai. O prazo vence às vésperas das eleições municipais.

 

Redação

3 Comentários

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  1. Nada novo para o DEM – ARENA – PFL, um câncer brasileiro sempre em metástase. O triste é o amontoado de comparsas e assemelhados no congresso, protegendo, com receio da jurisprudência vir a pesar contra eles.

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